Inflammatory myopathies: an update for neurologists
Carregando...
Citações na Scopus
1
Tipo de produção
article
Data de publicação
2022
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ASSOC ARQUIVOS NEURO- PSIQUIATRIA
Citação
ARQUIVOS DE NEURO-PSIQUIATRIA, v.80, n.5, suppl.1, p.238-248, 2022
Resumo
Idiopathic inflammatory myopathies (IIM) are a heterogenous group of treatable myopathies. Patients present mainly to the rheumatologist and neurologists, complaining of acute or subacute onset of proximal weakness. Extramuscular manifestations may occur, including involvement of the lungs, skin, and joints. Classically, the diagnosis used to be made based on the creatine kinase level increase, abnormalities in electroneuromyography and presence of inflammatory infiltrates in the muscle biopsy. Recently, the importance of autoantibodies has increased, and now they may be identified in more than half of IIM patients. The continuous clinicoseropathological improvement in IIM knowledge has changed the way we see these patients and how we classify them. In the past, only polymyositis, dermatomyositis and inclusion body myopathy were described. Currently, immune-mediated necrotizing myopathy, overlap myositis and antisynthetase syndrome have been considered the most common forms of IIM in clinical practice, increasing the spectrum of classification. Patients previously considered to have polymyositis, in fact have these other forms of seropositive IIM. In this article, we reviewed the new concepts of classification, a practical way to make the diagnosis and how to plan the treatment of patients suffering from IIM.
As miopatias inflamatórias idiopáticas (MII) são um grupo heterogêneo de miopatias tratáveis. Os pacientes procuram principalmente o reumatologista e o neurologista, queixando-se de início agudo ou subagudo de fraqueza proximal. Manifestações extramusculares podem ocorrer, incluindo envolvimento dos pulmões, pele e articulações. Classicamente, o diagnóstico era feito com base na elevação dos níveis de creatina quinase, anormalidades na eletroneuromiografia e presença de infiltrados inflamatórios na biópsia muscular. Recentemente, a importância dos autoanticorpos aumentou, e agora eles podem ser identificados em mais da metade dos pacientes com MII. A contínua melhora clínico-soropatológica no conhecimento do MII mudou a forma como vemos esses pacientes e como os classificamos. No passado, apenas polimiosite, dermatomiosite e miopatia por corpos de inclusão eram descritas. Atualmente, a miopatia necrosante imunomediada, a miosite de sobreposição e a síndrome antissintetase têm sido consideradas as formas mais comuns de MII na prática clínica, aumentando o espectro de classificação. Pacientes previamente considerados como portadores de polimiosite, na verdade, têm uma dessas outras formas de MII soropositivas. Neste artigo, revisamos os novos conceitos de classificação, uma forma prática de fazer o diagnóstico e como planejar o tratamento de pacientes que sofrem de MII.
As miopatias inflamatórias idiopáticas (MII) são um grupo heterogêneo de miopatias tratáveis. Os pacientes procuram principalmente o reumatologista e o neurologista, queixando-se de início agudo ou subagudo de fraqueza proximal. Manifestações extramusculares podem ocorrer, incluindo envolvimento dos pulmões, pele e articulações. Classicamente, o diagnóstico era feito com base na elevação dos níveis de creatina quinase, anormalidades na eletroneuromiografia e presença de infiltrados inflamatórios na biópsia muscular. Recentemente, a importância dos autoanticorpos aumentou, e agora eles podem ser identificados em mais da metade dos pacientes com MII. A contínua melhora clínico-soropatológica no conhecimento do MII mudou a forma como vemos esses pacientes e como os classificamos. No passado, apenas polimiosite, dermatomiosite e miopatia por corpos de inclusão eram descritas. Atualmente, a miopatia necrosante imunomediada, a miosite de sobreposição e a síndrome antissintetase têm sido consideradas as formas mais comuns de MII na prática clínica, aumentando o espectro de classificação. Pacientes previamente considerados como portadores de polimiosite, na verdade, têm uma dessas outras formas de MII soropositivas. Neste artigo, revisamos os novos conceitos de classificação, uma forma prática de fazer o diagnóstico e como planejar o tratamento de pacientes que sofrem de MII.
Palavras-chave
Myositis, Dermatomyositis, Polymyositis, Immune-Mediated Necrotizing Myopathy, Miosite, Dermatomiosite, Polimiosite, Miopatia Necrosante Imunomediada
Referências
- Alexanderson H, 2014, J RHEUMATOL, V41, P1124, DOI 10.3899/jrheum.131145
- Alexanderson H, 2012, CURR OPIN RHEUMATOL, V24, P201, DOI 10.1097/BOR.0b013e32834f19f5
- Allenbach Y, 2018, NEUROMUSCULAR DISORD, V28, P87, DOI 10.1016/j.nmd.2017.09.016
- Barohn RJ, 2014, NEUROL CLIN, V32, P569, DOI 10.1016/j.ncl.2014.04.008
- Barsotti S, 2016, MUSCLE NERVE, V54, P666, DOI 10.1002/mus.25099
- Benveniste Olivier, 2011, Presse Med, V40, pe249, DOI 10.1016/j.lpm.2010.11.023
- Betteridge Z, 2016, J INTERN MED, V280, P8, DOI 10.1111/joim.12451
- BOHAN A, 1975, NEW ENGL J MED, V292, P403, DOI 10.1056/NEJM197502202920807
- BOHAN A, 1975, NEW ENGL J MED, V292, P344, DOI 10.1056/NEJM197502132920706
- de Souza FHC, 2019, ADV RHEUMATOL, V59, DOI 10.1186/s42358-019-0048-x
- de Souza FHC, 2013, REV BRAS REUMATOL, V53, P352, DOI 10.1590/S0482-50042013000400007
- Chen YJ, 2010, ARTHRITIS RES THER, V12, DOI 10.1186/ar2987
- Cherin P, 2016, AUTOIMMUN REV, V15, P281, DOI 10.1016/j.autrev.2015.12.003
- Connors GR, 2010, CHEST, V138, P1464, DOI 10.1378/chest.10-0180
- Dalakas MC, 2015, NEW ENGL J MED, V372, P1734, DOI 10.1056/NEJMra1402225
- Dalakas MC, 2002, RHEUM DIS CLIN N AM, V28, P779, DOI 10.1016/S0889-857X(02)00030-3
- de Camargo LV, 2018, BIOMED RES INT, V2018, DOI 10.1155/2018/5069042
- Dubowitz, 2013, MUSCLE BIOPSY PRACTI
- Ernste FC, 2013, MAYO CLIN PROC, V88, P83, DOI 10.1016/j.mayocp.2012.10.017
- Findlay AR, 2015, MUSCLE NERVE, V51, P638, DOI 10.1002/mus.24566
- Gordon PA, 2012, COCHRANE DB SYST REV, DOI 10.1002/14651858.CD003643.pub4
- Greenberg SA, 2019, NAT REV RHEUMATOL, V15, P257, DOI 10.1038/s41584-019-0186-x
- Greenberg SA, 2016, BRAIN, V139, P1348, DOI 10.1093/brain/aww024
- GRIGGS RC, 1995, ANN NEUROL, V38, P705, DOI 10.1002/ana.410380504
- Guimaraes JB, 2021, ULTRASOUND MED BIOL, V47, P2186, DOI 10.1016/j.ultrasmedbio.2021.04.019
- Hill CL, 2001, LANCET, V357, P96, DOI 10.1016/S0140-6736(00)03540-6
- JOFFE MM, 1993, AM J MED, V94, P379, DOI 10.1016/0002-9343(93)90148-I
- Katzap E, 2011, CURR RHEUMATOL REP, V13, P175, DOI 10.1007/s11926-011-0176-8
- Kiely PDW, 2013, CURR RHEUMATOL REP, V15, DOI 10.1007/s11926-013-0359-6
- Lega JC, 2014, AUTOIMMUN REV, V13, P883, DOI 10.1016/j.autrev.2014.03.004
- Liang WC, 2017, RHEUMATOLOGY, V56, P287, DOI 10.1093/rheumatology/kew386
- Lim J, 2019, NEUROL-NEUROIMMUNOL, V6, DOI 10.1212/NXI.0000000000000513
- Lundberg IE, 2017, ANN RHEUM DIS, V76, P1955, DOI 10.1136/annrheumdis-2017-211468
- Mammen AL, 2020, NEUROMUSCULAR DISORD, V30, P70, DOI 10.1016/j.nmd.2019.10.005
- Mastaglia FL, 2002, RHEUM DIS CLIN N AM, V28, P723, DOI 10.1016/S0889-857X(02)00021-2
- Mills KR, 2005, J NEUROL NEUROSUR PS, V76, P32, DOI 10.1136/jnnp.2005.069211
- Nguyen K, 2007, ARCH NEUROL-CHICAGO, V64, P1176, DOI 10.1001/archneur.64.8.1176
- Nozaki K, 2009, J NEUROL NEUROSUR PS, V80, P904, DOI 10.1136/jnnp.2008.161448
- Oddis CV, 2013, ARTHRITIS RHEUM-US, V65, P314, DOI 10.1002/art.37754
- Oh TH, 2007, MAYO CLIN PROC, V82, P441, DOI 10.4065/82.4.441
- Cruellas MGP, 2013, CLINICS, V68, P909, DOI 10.6061/clinics/2013(07)04
- Pinal-Fernandez I, 2019, NEUROLOGY, V93, pE1193, DOI 10.1212/WNL.0000000000008128
- Pinal-Fernandez I, 2017, ANN RHEUM DIS, V76, DOI 10.1136/annrheumdis-2016-210198
- Schmidt Jens, 2018, J Neuromuscul Dis, V5, P109, DOI 10.3233/JND-180308
- Selva-O'Callaghan A, 2018, LANCET NEUROL, V17, P816, DOI 10.1016/S1474-4422(18)30254-0
- Senecal JL, 2017, ARTHRITIS RHEUMATOL, V69, P878, DOI 10.1002/art.40063
- Silva AMS, 2017, REV PAUL REUMATOL, V16, P27, DOI [10.46833/reumatologiasp.2017.16.4.27-30, DOI 10.46833/REUMATOLOGIASP.2017.16.4.27-30]
- Silva AMS, 2019, ANN CLIN TRANSL NEUR, V6, P1225, DOI 10.1002/acn3.50801
- Tanboon J, 2020, CURR OPIN NEUROL, V33, P590, DOI 10.1097/WCO.0000000000000855
- Tanboon J, 2019, CURR OPIN NEUROL, V32, P704, DOI 10.1097/WCO.0000000000000740
- Witt Leah J, 2016, Clin Pulm Med, V23, P218