HIV Pre-Exposure Prophylaxis (PrEP) among men who have sex with men: peer communication, engagement and social networks
Carregando...
Citações na Scopus
4
Tipo de produção
article
Data de publicação
2022
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ABRASCO - Brazilian Association of Collective Health
Citação
CIENCIA & SAUDE COLETIVA, v.27, n.10, p.3923-3938, 2022
Resumo
HIV Pre-Exposure Prophylaxis (PrEP) has renewed optimism in controlling the HIV epi-demic, despite its continued growth among men who have sex with men (MSM). The popularity of dating-sexual dating apps and digital media pla-tforms in exchanging information and experien-ces about PrEP on peer social networks is recog-nized. However, studies on contexts, motivations, and scope in HIV prevention are scarce. The ar-ticle aims to understand the dynamics of virtual and face-to-face peer networks among MSM for the decision to use PrEP, its disclosure, and pu-blicity. Qualitative study using semi-structured interviews with 48 PrEP users from five Brazilian cities. Most interviewees share information and experiences about PrEP in peer social networks. However, its publication reveals tensions arising from the permanence of stigmas associated with homosexuality and HIV. The protagonism in ex-posing the use of PrEP expresses commitment to attracting new users. The relevance of peer social networks in sharing experiences and information about PrEP has the potential to diversify the tar-get audience and expand and democratize PrEP coverage in the country.
A Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) tem renovado o otimismo no controle da epidemia de HIV, não obstante seu contínuo crescimento entre os homens que fazem sexo com homens (HSH). A popularidade dos aplicativos de encontro afetivo-sexual e plataformas de mídias digitais na troca de informações e experiências sobre PrEP nas redes sociais de pares é reconhecida, embora sejam escassos estudos sobre contextos, motivações e alcance em termos da prevenção ao HIV. O artigo objetiva compreender a dinâmica das redes de pares virtuais e presenciais entre HSH para a decisão de usar PrEP, sua revelação e publicização. Estudo qualitativo com uso de entrevistas semiestruturadas com 48 usuários de PrEP de cinco cidades brasileiras. A maioria dos entrevistados compartilha informações e experiências sobre PrEP nas redes sociais de pares, contudo sua publicização revela tensões decorrentes da permanência de estigmas associados à homossexualidade e ao HIV. O protagonismo na revelação do uso da PrEP expressa engajamento em conquistar novos usuários. A relevância das redes sociais de pares no compartilhamento de experiências e informações sobre a PrEP tem potencial para a diversificação do público-alvo, ampliação e democratização da cobertura de PrEP no país.
A Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) tem renovado o otimismo no controle da epidemia de HIV, não obstante seu contínuo crescimento entre os homens que fazem sexo com homens (HSH). A popularidade dos aplicativos de encontro afetivo-sexual e plataformas de mídias digitais na troca de informações e experiências sobre PrEP nas redes sociais de pares é reconhecida, embora sejam escassos estudos sobre contextos, motivações e alcance em termos da prevenção ao HIV. O artigo objetiva compreender a dinâmica das redes de pares virtuais e presenciais entre HSH para a decisão de usar PrEP, sua revelação e publicização. Estudo qualitativo com uso de entrevistas semiestruturadas com 48 usuários de PrEP de cinco cidades brasileiras. A maioria dos entrevistados compartilha informações e experiências sobre PrEP nas redes sociais de pares, contudo sua publicização revela tensões decorrentes da permanência de estigmas associados à homossexualidade e ao HIV. O protagonismo na revelação do uso da PrEP expressa engajamento em conquistar novos usuários. A relevância das redes sociais de pares no compartilhamento de experiências e informações sobre a PrEP tem potencial para a diversificação do público-alvo, ampliação e democratização da cobertura de PrEP no país.
Palavras-chave
Social networking, Online social ne-tworking, Sexual and gender minorities, Pre-Ex-posure Prophylaxis, HIV, Redes sociais, Redes sociais online, Minorias sexuais e de gênero, Profilaxia Pré-Exposição
Referências
- Agostini R, 2019, CIENC SAUDE COLETIVA, V24, P4599, DOI 10.1590/1413-812320182412.25542019
- Alt M, 2022, HEALTH EXPECT, V25, P313, DOI 10.1111/hex.13382
- [Anonymous], 2021, FDA APPR 1 INJ TREAT
- Anzani A, 2018, SEXOLOGIES, V27, P144
- Bartels S, 2021, AIDS BEHAV, V25, P4115, DOI 10.1007/s10461-021-03276-y
- Bavinton BR, 2021, LANCET PUBLIC HEALTH, V6, pE528, DOI 10.1016/S2468-2667(21)00112-2
- Blair Kevin J, 2022, Lancet Reg Health Am, V6, DOI 10.1016/j.lana.2021.100152
- Bosi MLM, 2021, TOPICOS AVANCADOS PE
- Brasil. Ministerio da Saude (MS), 2022, DEP DOENC COND CRON
- Brooks RA, 2020, J URBAN HEALTH, V97, P679, DOI 10.1007/s11524-019-00371-3
- Castells M., 2005, SOC REDE, V1
- Ching SZ, 2020, AIDS EDUC PREV, V32, P416, DOI 10.1521/aeap.2020.32.5.416
- Dubov A, 2018, AM J MENS HEALTH, V12, P1843, DOI 10.1177/1557988318797437
- Ferraz D, 2019, SEX REPROD HLTH MATT, V27, P107, DOI 10.1080/26410397.2019.1650587
- Fonner VA, 2016, AIDS, V30, P1973, DOI 10.1097/QAD.0000000000001145
- Gomes R, 2005, AVALIACAO TRIANGULAC, P185
- Grace D, 2018, AIDS PATIENT CARE ST, V32, P24, DOI 10.1089/apc.2017.0153
- Grangeiro A, 2015, BMJ OPEN, V5, DOI 10.1136/bmjopen-2015-009021
- Grov C, 2021, J SEX RES, V58, P891, DOI 10.1080/00224499.2021.1936440
- Haire B, 2021, PLOS ONE, V16, DOI 10.1371/journal.pone.0255731
- Hakim C, 2010, EUR SOCIOL REV, V26, P499, DOI 10.1093/esr/jcq014
- Kecojevic A, 2021, J HOMOSEXUAL, V68, P1877, DOI 10.1080/00918369.2020.1712142
- Kerr L, 2018, MEDICINE, V97, pS9, DOI [10.1097/MD.0000000000010573, 10.1097/md.0000000000010573]
- Kudrati SZ, 2021, AIDS BEHAV, V25, P4225, DOI 10.1007/s10461-021-03287-9
- Mabire X, 2019, AM J MENS HEALTH, V13, DOI 10.1177/1557988319827396
- Molina JM, 2015, NEW ENGL J MED, V373, P2237, DOI 10.1056/NEJMoa1506273
- Natividade M, 2009, SEX SALUD SOC, V2, P121
- Owens C, 2022, AIDS BEHAV, V26, P21, DOI 10.1007/s10461-021-03313-w
- Pagkas-Bather J, 2020, CURR HIV-AIDS REP, V17, P450, DOI 10.1007/s11904-020-00524-z
- Pantalone DW, 2020, ARCH SEX BEHAV, V49, P147, DOI 10.1007/s10508-019-01478-z
- Puppo C, 2020, AIDS CARE, V32, pS32, DOI 10.1080/09540121.2020.1742863
- Silva Luís Augusto Vasconcelos da, 2017, Physis, V27, P335, DOI 10.1590/s0103-73312017000200009
- Simmel G., 2006, QUESTOES FUNDAMENTAI
- Simões Júlio Assis, 2018, Sex., Salud Soc. (Rio J.), P313, DOI 10.1590/1984-6487.sess.2018.29.15.a
- Srinivasan A, 2021, DIREITO AO SEXO FEMI, V1a
- Sumter SR, 2019, NEW MEDIA SOC, V21, P655, DOI 10.1177/1461444818804773
- Walsh-Buhi E, 2021, JMIR PUBLIC HLTH SUR, V7, DOI 10.2196/23876
- Witzel TC, 2019, SEX TRANSM INFECT, V95, P262, DOI 10.1136/sextrans-2018-053773
- Wood S, 2020, J ADOLESCENT HEALTH, V66, P268, DOI 10.1016/j.jadohealth.2019.08.014
- World Health Organization, 2015, GUID START ANT THER
- Yi S, 2017, J INT AIDS SOC, V20, DOI 10.7448/IAS.20.1.21580
- Zapata JP, 2022, J HOMOSEXUAL, V69, P254, DOI 10.1080/00918369.2020.1819709
- Zimmermann HML, 2021, ARCH SEX BEHAV, V50, P1829, DOI 10.1007/s10508-020-01833-5