A feminização da medicina no Brasil

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
Tipo de produção
article
Data de publicação
2013
Editora
Conselho Federal de Medicina
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autores
SCHEFFER, Mário César
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
REVISTA BIOéTICA, v.21, n.2, p.268-277, 2013
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Aiming to settle the historical evolution of physicians' distribution in Brazil by gender, an ecological study was conducted by secondary database cross-checking (linkage). For a general characterization of the physicians were considered the 27 Regional Medicine Council, complemented by the National Medical Residency and the Brazilian Medical Association databases. The results show that since 2009, among new registered doctors there are more women than men. Although men still prevail (60.1%) in the active physicians population, in the group aged less than 29 years old, women have become majority. The consistent trend of increased participation of women in the medical profession in Brazil, observed over the past decades and intensified over the past few years, indicates the need to reassess and readjust the proposals for implementation of public policies in the area.
Con el fin de trazar la evolución histórica de la distribución de los médicos en Brasil por sexo, se llevó a cabo un estudio epidemiológico del tipo ecológico, a través de la intersección de las bases de datos secundarias (linkage). Para la caracterización general de los médicos, se han considerado las bases de datos de los 27 Consejos Regionales de Medicina, complementados con las bases de datos de la Comisión Nacional de Residencia Médica y de la Asociación Médica Brasileña. Los resultados muestran que entre los nuevos médicos colegiados hay más mujeres que hombres desde 2009. En la población de los médicos en actividad todavía predominan los hombres (60,1%), pero en el grupo con 29 años o menos, las mujeres son la mayoría. La tendencia constante de aumento de la participación de las mujeres en la profesión médica en Brasil, observada durante las últimas décadas y notablemente en los últimos años, indica la necesidad de reevaluar y reajustar las propuestas para la implementación de políticas públicas en el área.
Objetivando traçar a evolução histórica da distribuição de médicos no Brasil segundo sexo, foi realizado estudo epidemiológico do tipo ecológico, por meio do cruzamento de bancos de dados secundários (linkage). Para a caracterização geral dos médicos foram consideradas as bases de dados dos 27 conselhos regionais de medicina, complementadas pelas bases de dados da Comissão Nacional de Residência Médica e da Associação Médica Brasileira. Os resultados mostram que, desde 2009, entre os novos médicos registrados há mais mulheres que homens. Na população de médicos em atividade os homens ainda predominam (60,1%), mas no grupo com 29 anos ou menos as mulheres já são maioria. A tendência consistente de maior participação das mulheres na profissão médica no Brasil, observada ao longo das últimas décadas e acentuada nos últimos anos, indica a necessidade de reavaliar e readequar as propostas para implementação de políticas públicas na área.
Palavras-chave
Feminization, Medicine, Physicians distribution, Brazil, Feminización, Medicina, Distribución de médicos, Brasil, Feminização, Distribuição de médicos
Referências
  1. Baker LC, 1996, NEW ENGL J MED, V334, P960, DOI 10.1056/NEJM199604113341506
  2. Barr DA, 2001, GENDER SOC, V15, P29, DOI 10.1177/089124301015001003
  3. Baxter N, 1996, AM J SURG, V172, P373, DOI 10.1016/S0002-9610(96)00185-7
  4. Beagan BL, 2000, SOC SCI MED, V51, P1253, DOI 10.1016/S0277-9536(00)00043-5
  5. Contandriopoulos AP, 2007, Féminisation de la profession médicale et transformation de la pratique au Québec
  6. Darves B, 2005, Women in medicine force change in workforce dynamics? NEJM
  7. Diniz D, 2008, REV BIOETICA, V16, P207
  8. Dubernet ACH, 2005, Revue française des affaires sociales, V1, P35
  9. EISENBERG C, 1989, NEW ENGL J MED, V321, P1542, DOI 10.1056/NEJM198911303212210
  10. Gilligan C, 1982, In a different voice: psychological heory and women's development
  11. Guilhen D, 2003, Bioética e saúde pública
  12. Hall J A, 1998, J Gend Specif Med, V1, P39
  13. Harden J, 2001, EUR J WOMENS STUD, V8, P181
  14. Jonasson O, 2002, SURGERY, V131, P672, DOI 10.1067/msy.2002.124880
  15. Kvaerner KJ, 1999, BRIT MED J, V318, P91
  16. Levinson W, 2004, ANN INTERN MED, V141, P471
  17. Lindemann H, 2012, Hastings Cent Rep, V42
  18. Machado MCS, 2003, Análise Social, V38, P127
  19. Malochet G., 2007, SOCIOLOGIES PRATIQUE, V1, P91
  20. McDonough CM, 2000, MED EDUC, V34, P30
  21. McManus IC, 2000, J EPIDEMIOL COMMUN H, V54, P10, DOI 10.1136/jech.54.1.10
  22. Neumayer L, 1994, Bull Am Coll Surg, V79, P28
  23. Phillips SP, 2009, Jama, V301, P8634
  24. Roter DL, 2002, JAMA-J AM MED ASSOC, V288, P756, DOI 10.1001/jama.288.6.756
  25. Scheffer M, 2011, Demografia médica no Brasil: dados gerais e descrições de desigualdades, P118
  26. Simoens S, 2006, The supply of physician services in OECD countries: health working papers nº 21
  27. Wallace Amy E, 2002, J Am Med Womens Assoc, V57, P180
  28. 2010, Censo da educação superior de 2010: resumo técnico
  29. 2009, OECD health data 2009: comparing health statistics across OECD countries
  30. 2010, Censo Demográfico 2010: Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência
  31. 2011, Diário Oficial da União, P144
  32. 2012, Mulher no mercado de trabalho: perguntas e respostas. Pesquisa mensal de emprego - PME
  33. 2012, Relatório sobre o desenvolvimento mundial de 2012: igualdade de gênero e desenvolvimento