Fatores ambientais e risco de quedas em idosos: revisão sistemática

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
Tipo de produção
article
Data de publicação
2014
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Universidade do Estado do Rio Janeiro
Autores
BESTETTI, Maria Luisa Trindade
MELO, Ruth Caldeira de
Citação
REVISTA BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA, v.17, n.3, p.637-645, 2014
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Falls in the elderly is the result of a complex interplay between intrinsic and extrinsic factors. Although it is difficult to separate these factors, studies indicate that environmental hazards are involved in approximately 40% of the falls. This study aimed to conduct a systematic review about the contribution of environmental hazards for falls in community-dwelling elderly. Studies published from January 2000 to May 2014 in the electronic databases MEDLINE, LILACS and SciELO were selected. Only free full-text articles written in English, Portuguese and Spanish were considered for this research. After title, abstract and full text analysis, ten articles were included in this review. In the studies analyzed, approximately half of the falls occurred during walk and involved tripping and slipping. The environmental risk factors are present in falls (20-58%), in which irregular surfaces, wet/slippery floors, objects/loose rugs and uneven floor/steps were the most prevalent hazards among the studies. There was tendency of increase in the occurrence of outdoor falls, which are often caused by extrinsic factors. More studies are needed to characterize and develop strategies to prevent outdoor falls among community-dwelling older adults.
A queda em idosos é resultado de uma interação complexa entre fatores intrínsecos e extrínsecos. Embora seja difícil separar esses fatores, estudos apontam que fatores de risco ambientais estão presentes em aproximadamente 40% das quedas. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática da literatura sobre o envolvimento de fatores ambientais nas quedas em idosos vivendo na comunidade. Para tanto, foram selecionados estudos publicados no período de janeiro de 2000 a maio de 2014 nas bases de dados eletrônicas MEDLINE, LILACS e SciELO. Apenas artigos disponíveis na íntegra e em inglês, português e espanhol foram considerados para esta revisão. Após a análise do título, do resumo e do texto na íntegra, dez artigos foram incluídos na revisão. Nos estudos analisados, aproximadamente metade das quedas ocorreu durante a locomoção e envolveu tropeços e escorregões. Os fatores de risco ambientais estão muito presentes nas quedas (20-58%), sendo que superfícies irregulares, superfícies molhadas/escorregadias, objetos/tapetes soltos e desníveis no chão/problemas com degraus foram os mais prevalentes. Observou-se tendência de aumento na ocorrência de quedas em ambientes externos, as quais são frequentemente precipitadas por fatores extrínsecos. Mais estudos são necessários na caracterização e no desenvolvimento de estratégias de prevenção de quedas em ambientes externos.
Palavras-chave
Accidental Falls, Elderly, Environmental Medicine, Acidentes por Quedas, Idoso, Medicina Ambiental
Referências
  1. Ambrose AF, 2013, MATURITAS, V75, P51, DOI 10.1016/j.maturitas.2013.02.009
  2. Antes DL, 2013, Epi Floripa Aging 2009. Rev Bras Epidemiol, V16, P469
  3. Berg WP, 1997, AGE AGEING, V26, P261, DOI 10.1093/ageing/26.4.261
  4. Boudiny K, 2013, AGEING SOC, V33, P1077, DOI 10.1017/S0144686X1200030X
  5. Brown MJ, 2011, PUBLIC HEALTH REP, V126, P131
  6. Bueno-Cavanillas A, 2000, EUR J EPIDEMIOL, V16, P849, DOI 10.1023/A:1007636531965
  7. Ensrud KE, 2007, J GERONTOL A-BIOL, V62, P744
  8. Fabricio SCC, 2004, REV SAUDE PUBL, V38, P93
  9. Fhon Jack Roberto Silva, 2013, Rev. Saúde Pública, V47, P266, DOI 10.1590/S0034-8910.2013047003468
  10. Friedman SM, 2002, J AM GERIATR SOC, V50, P1329, DOI 10.1046/j.1532-5415.2002.50352.x
  11. Fuchs J, 2013, INT J ENV RES PUB HE, V10, P6630, DOI 10.3390/ijerph10126630
  12. Gelbard R, 2014, AM J SURG, V208, P249, DOI 10.1016/j.amjsurg.2013.12.034
  13. Hartholt KA, 2011, J TRAUMA, V71, P255, DOI 10.1097/TA.0b013e31821c36e7
  14. Hill AM, 2013, CLIN INTERV AGING, V8, P765, DOI 10.2147/CIA.S45891
  15. Li WJ, 2006, AM J PUBLIC HEALTH, V96, P1192, DOI 10.2105/AJPH.2005.083055
  16. Lord Stephen R, 2006, Age Ageing, V35 Suppl 2, pii55, DOI 10.1093/ageing/afl088
  17. Lord SR, 2001, J AM GERIATR SOC, V49, P508, DOI 10.1046/j.1532-5415.2001.49107.x
  18. Masud T, 2001, AGE AGEING, V30, P3
  19. Nyman SR, 2013, BMC Geriatr, V13, P1
  20. Perracini MR, 2002, REV SAUDE PUBL, V36, P709, DOI 10.1590/S0034-89102002000700008
  21. Pijnappels M, 2008, J ELECTROMYOGR KINES, V18, P188, DOI 10.1016/j.jelekin.2007.06.004
  22. Pinho TA, 2012, REV ESC ENFERM USP, V46, P320
  23. Rubenstein Laurence Z, 2006, Age Ageing, V35 Suppl 2, pii37, DOI 10.1093/ageing/afl084
  24. Saari P, 2007, ARCH GERONTOL GERIAT, V45, P207, DOI 10.1016/j.archger.2006.10.012
  25. Siqueira FV, 2007, REV SAUDE PUBL, V41, P749, DOI 10.1590/S0034-89102007000500009
  26. Sophonratanapokin B, 2012, SE ASIAN J TROP MED, V43, P1537
  27. Talbot LA, 2005, BMC PUBLIC HEALTH, V5, DOI 10.1186/1471-2458-5-86
  28. van Dieen JH, 2005, SAFETY SCI, V43, P437, DOI 10.1016/j.ssci.2005.08.008
  29. Voermans N C, 2007, Pract Neurol, V7, P158, DOI 10.1136/jnnp.2007.120980
  30. WEINBERG LE, 1995, ARCH PHYS MED REHAB, V76, P955, DOI 10.1016/S0003-9993(95)80074-3
  31. Zecevic AA, 2006, GERONTOLOGIST, V46, P367
  32. Zijlstra GAR, 2007, AGE AGEING, V36, P304, DOI 10.1093/ageing/afm021