A disturbed processing of graviceptive pathways may be involved in the pathophysiology of balance disorders in patients with multiple sclerosis
Carregando...
Citações na Scopus
7
Tipo de produção
article
Data de publicação
2016
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ASSOC ARQUIVOS NEURO- PSIQUIATRIA
Citação
ARQUIVOS DE NEURO-PSIQUIATRIA, v.74, n.2, p.106-111, 2016
Resumo
The purpose of this study was to determine the relationship between perception of verticality and balance disorders in multiple sclerosis patients. We evaluated patients and healthy controls. Patients were divided into two groups according to their risk of fall, with or without risk of fall, measured by a Dynamic Gait Index scale. Graviceptive perception was assessed using the subjective visual vertical test. Patients with risk of fall showed worse perception than those without risk of fall, p < 0.001. Misperception of verticality was correlated with the dynamic gait index scores (p < 0.001), suggesting that the larger the error for verticality judgment, the greater risk for falling. Considering that the perception of verticality is essential for postural control, our results suggested that the disturbed processing of graviceptive pathways may be involved in the pathophysiology of balance disorders in these patients.
Nosso objetivo foi determinar a relação entre percepção de verticalidade e alterações do equilíbrio em pacientes com esclerose múltipla (EM). Foram avaliados pacientes e sujeitos saudáveis. Pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com o risco de queda, mensurado pelo Índice de marcha dinâmica, formando os grupos com risco e sem risco de quedas. A percepção da verticalidade foi medida através do teste vertical visual subjetiva (VVS). Pacientes com risco de queda apresentaram pior percepção da verticalidade quando comparados aos sem risco, p < 0,001. O desempenho no teste da VVS foi pior em pacientes quando comparado aos controles (p < 0,001). O erro no julgamento da verticalidade foi correlacionado aos índices de risco de queda (p < 0,001), sugerindo que quanto maior o erro no julgamento da verticalidade, maior o risco de queda dos pacientes. Nossos resultados sugerem que alterações das informações em vias graviceptivas podem estar envolvidas nas alterações de equilíbrio dessa população.
Nosso objetivo foi determinar a relação entre percepção de verticalidade e alterações do equilíbrio em pacientes com esclerose múltipla (EM). Foram avaliados pacientes e sujeitos saudáveis. Pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com o risco de queda, mensurado pelo Índice de marcha dinâmica, formando os grupos com risco e sem risco de quedas. A percepção da verticalidade foi medida através do teste vertical visual subjetiva (VVS). Pacientes com risco de queda apresentaram pior percepção da verticalidade quando comparados aos sem risco, p < 0,001. O desempenho no teste da VVS foi pior em pacientes quando comparado aos controles (p < 0,001). O erro no julgamento da verticalidade foi correlacionado aos índices de risco de queda (p < 0,001), sugerindo que quanto maior o erro no julgamento da verticalidade, maior o risco de queda dos pacientes. Nossos resultados sugerem que alterações das informações em vias graviceptivas podem estar envolvidas nas alterações de equilíbrio dessa população.
Palavras-chave
postural balance, multiple sclerosis, vestibular function tests, gravity sensing, sensation disorders, accidental falls, equilíbrio postural, esclerose múltipla, testes da função vestibular, percepção gravitacional, alterações sensoriais, risco de quedas
Referências
- Horak FB, 2009, PHYS THER, V89, P484, DOI 10.2522/ptj.20080071
- Cattaneo D, 2002, ARCH PHYS MED REHAB, V83, P864, DOI 10.1053/apmr.2002.32825
- Tarnutzer AA, 2009, J NEUROPHYSIOL, V102, P1657, DOI 10.1152/jn.00007.2008
- Horak FB, 2006, AGE AGEING, V35, P7, DOI 10.1093/ageing/afl077
- Cattaneo D, 2009, MULT SCLER, V15, P59, DOI 10.1177/1352458508096874
- ShumwayCook A, 1997, PHYS THER, V77, P812
- KURTZKE JF, 1983, NEUROLOGY, V33, P1444
- Cameron MH, 2010, CURR NEUROL NEUROSCI, V10, P407, DOI 10.1007/s11910-010-0128-0
- McConvey J, 2005, ARCH PHYS MED REHAB, V86, P130, DOI 10.1016/j.apmr.2003.11.033
- Bonan IV, 2006, NEUROREHAB NEURAL RE, V20, P484, DOI 10.1177/1545968306289295
- BRANDT T, 1994, ANN NEUROL, V36, P337, DOI 10.1002/ana.410360304
- McDonald WI, 2001, ANN NEUROL, V50, P121, DOI 10.1002/ana.1032
- Serra A, 2003, J NEUROL, V250, P569, DOI 10.1007/s00415-003-1038-8
- Frzovic D, 2000, ARCH PHYS MED REHAB, V81, P215, DOI 10.1016/S0003-9993(00)90144-8
- Bohmer A, 1999, ACTA OTO-LARYNGOL, V119, P126, DOI 10.1080/00016489950181495
- JACKSON RT, 1995, AM J OTOL, V16, P88
- Bonan IV, 2006, ARCH PHYS MED REHAB, V87, P642, DOI 10.1016/j.apmr.2006.01.019
- Tarnutzer Alexander A, 2011, Front Neurol, V2, P11, DOI 10.3389/fneur.2011.00011
- Crevits L, 2007, EUR J NEUROL, V14, P228, DOI 10.1111/j.1468-1331.2006.01636.x
- Bonan IV, 2007, J NEUROL NEUROSUR PS, V78, P49, DOI 10.1136/jnnp.2006.087791
- Baier B, 2012, NEUROLOGY, V78, P728, DOI 10.1212/WNL.0b013e318248e544
- Dyde RT, 2006, EXP BRAIN RES, V173, P612, DOI 10.1007/s00221-006-0405-y
- Prosperini L, 2011, J NEUROL SCI, V304, P55, DOI 10.1016/j.jns.2011.02.014
- Forsberg A, 2013, PHYS THER, V93, P1369, DOI 10.2522/ptj.20120284
- Pereira CB, 2014, J NEUROL SCI, V346, P60, DOI 10.1016/j.jns.2014.07.057
- Bisdorff AR, 1996, BRAIN, V119, P1523, DOI 10.1093/brain/119.5.1523
- Lopez C, 2005, GAIT POSTURE, V21, pS49, DOI 10.1016/S0966-6362(05)80164-X
- Massion J, 2004, POSTURE EQUILIBRIUM