BPSD following traumatic brain injury

Abstract

ABSTRACT Annually, 700,000 people are hospitalized with brain injury acquired after traumatic brain injury (TBI) in Brazil. Objective: We aim to review the basic concepts related to TBI, and the most common Behavioral and Psychological Symptoms of Dementia (BPSD) findings in moderate and severe TBI survivors. We also discussed our strategies used to manage such patients in the post-acute period. Methods: Fifteen TBI outpatients followed at the Center for Cognitive Rehabilitation Post-TBI of the Clinicas Hospital of the University of São Paulo were submitted to a neurological, neuropsychological, speech and occupational therapy evaluation, including the Mini-Mental State Examination. Rehabilitation strategies will then be developed, together with the interdisciplinary team, for each patient individually. Where necessary, the pharmacological approach will be adopted. Results: Our study will discuss options of pharmacologic treatment choices for cognitive, behavioral, or affective disorders following TBI, providing relevant information related to a structured cognitive rehabilitation service and certainly will offer an alternative for patients and families afflicted by TBI. Conclusion: Traumatic brain injury can cause a variety of potentially disabling psychiatric symptoms and syndromes. Combined behavioral and pharmacological strategies, in the treatment of a set of highly challenging behavioral problems, appears to be essential for good patient recovery.

RESUMO Anualmente, 700 mil pessoas são hospitalizadas com lesão encefálica adquirida após traumatismo cranioencefálico (TCE) no Brasil. Objetivo: Nossa meta é revisar os conceitos básicos relacionados ao TCE, e aos Sintomas Comportamentais e Psicológicos da Demência (BPSD) encontrados nos sobreviventes de TCE moderado e grave. Também discutimos as estratégias utilizadas para lidar com os pacientes pós-TCE. Métodos: Quinze pacientes ambulatoriais acompanhados no Centro de Reabilitação Cognitiva pós-traumatismo cranioencefálico do Hospital das Clínicas de São Paulo foram submetidos a avaliações neurológica, neuropsicológica, fonoaudiológica e de terapia ocupacional, incluindo o mini exame do estado mental. Em seguida, estratégias de reabilitação serão desenvolvidas, com a equipe multidisciplinar, para cada paciente individualmente. E, se necessário, a abordagem farmacológica será adotada. Resultados: Nosso estudo irá discutir as opções de escolha de tratamento farmacológico para desordens cognitivas, comportamentais e afetivas pós-TCE, fornecendo informações relevantes relacionadas a um serviço de reabilitação cognitiva estruturada e, certamente, irá oferecer uma alternativa para pacientes e famílias vítimas de TCE. Conclusão: O traumatismo cranioencefálico pode causar uma variedade de sintomas e síndromes psiquiátricos potencialmente incapacitantes. As estratégias farmacológica e comportamental combinadas para o tratamento de um conjunto de problemas comportamentais muito desafiador parece ser essencial para uma boa recuperação do paciente.