Long-term evaluation of fecal continence and quality of life in patients operated for anorectal malformations

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
15
Tipo de produção
article
Data de publicação
2016
Editora
ASSOC MEDICA BRASILEIRA
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
REVISTA DA ASSOCIACAO MEDICA BRASILEIRA, v.62, n.6, p.544-552, 2016
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Introduction: Patients operated for correction of anorectal malformations (ARM) can develop fecal incontinence, constipation, and soiling, with loss in quality of life. Objective: To evaluate, through the use of questionnaires, fecal continence, and quality of life of children in the late postoperative follow-up of ARM correction, both high and low. In addition, the levels of fecal continence and quality of life were compared with those of a control group. Method: A Fecal Continence Index Questionnaire (ICF) and a Questionnaire for Assessment of Quality of Life Related to Fecal Continence in Children and Adolescents (QQVCFCA) were administered to 63 patients with ARM, aged from 7 to 19 years, whose surgical treatment had been completed for at least 6 months. The patients were compared to a control group of 59 children. Results: In the control group, 25 (42.4%) patients had good continence and 34 (57.6%), normal continence. We found that the quality of life in children with ARM is compromised globally, in all areas and in the ICF questionnaire, compared to controls (p<0.001). There was no difference between patients with high and low defects. Thirty-two (50.8%) patients had other associated anomalies. Conclusion: In patients operated for ARM correction, quality of life and ICF were compromised, and there was no difference between patients with high-type and low-type of the disease. In about half the cases there are other associated malformations.
Introdução: os pacientes operados para correção de malformações anorretais (MAR) podem evoluir com incontinência fecal, constipação e soiling, com prejuízo na qualidade de vida. Objetivo: avaliar pela aplicação de questionários a continência fecal e a qualidade de vida de crianças no seguimento pós-operatório tardio de correção de MAR, formas altas e baixas. Também foram comparados os índices de continência fecal e qualidade de vida com um grupo controle de crianças. Método: foram utilizados o Questionário para o Índice de Continência Fecal (ICF) e o Questionário para Avaliar a Qualidade de Vida Relativa à Continência Fecal em Crianças e Adolescentes (QQVCFCA). Os questionários foram aplicados em 63 pacientes de 7 a 19 anos com MAR, com tratamento cirúrgico finalizado há pelo menos 6 meses. Os pacientes foram comparados com um grupo controle de 59 crianças. Resultados: nos pacientes do grupo controle, 25 (42,4%) apresentaram boa continência e 34 (57,6%), normal. A qualidade de vida nas crianças com MAR está comprometida globalmente, em todos os domínios e no ICF, quando comparada com a dos controles (p<0,001). Não houve diferença entre os pacientes com anomalias altas e anomalias baixas. Trinta e dois (50,8%) pacientes apresentaram outras anomalias associadas. Conclusão: nos pacientes operados para correção de MAR, qualidade de vida e ICF foram comprometidos, não havendo diferença entre os pacientes com as formas altas ou baixas da doença. Em cerca de metade dos casos existem outras malformações associadas.
Palavras-chave
imperforate anus, anorectal malformation, quality of life, fecal incontinence, ânus imperfurado, malformação anorretal, qualidade de vida, incontinência fecal
Referências
  1. Borg HC, 2013, J PEDIATR SURG, V48, P597, DOI 10.1016/j.jpedsurg.2012.10.056
  2. Ciconelli RM, 1998, REV BRAS REUMATOL, V39, P143
  3. Hanneman MJG, 2001, DIS COLON RECTUM, V44, P1650, DOI 10.1007/BF02234386
  4. Hartman EE, 2011, ARCH DIS CHILD, V96, P398, DOI 10.1136/adc.2007.118133
  5. Herman RS, 2012, CLIN PERINATOL, V39, P403, DOI 10.1016/j.clp.2012.04.001
  6. HOLSCHNEIDER AM, 1974, Z KINDERCHIR, V14, P405
  7. Julia V, 2010, PEDIATR SURG INT, V26, P145, DOI 10.1007/s00383-009-2497-5
  8. Kyrklund K, 2015, INT J COLORECTAL DIS, V30, P221, DOI 10.1007/s00384-014-2074-9
  9. Kyrklund K, 2014, J PEDIATR SURG, V49, P1635, DOI 10.1016/j.jpedsurg.2014.04.017
  10. Mathias Arthur Loguetti, 2016, Rev. paul. pediatr., V34, P99, DOI [10.1016/j.rpped.2015.06.006, 10.1016/j.rppede.2015.06.022]
  11. Minguez M, 2006, DIS COLON RECTUM, V49, P490, DOI 10.1007/s10350-006-0514-5
  12. Neuvonen MI, 2016, ANN SURG
  13. Reilly WT, 2000, DIS COLON RECTUM, V43, P146
  14. Rockwood TH, 2004, GASTROENTEROLOGY, V126, pS106, DOI 10.1053/j.gastro.2003.10.057
  15. Rockwood TH, 2000, DIS COLON RECTUM, V43, P9, DOI 10.1007/BF02237236
  16. Rullier E, 2004, GASTROEN CLIN BIOL, V28, P562, DOI 10.1016/S0399-8320(04)95012-9
  17. Stoll C, 2007, EUR J MED GENET, V50, P281, DOI 10.1016/j.ejmg.2007.04.002
  18. Wigander H, 2014, PEDIATR SURG INT, V30, P401, DOI 10.1007/s00383-014-3478-x
  19. Witvliet MJ, 2013, J PEDIATR SURG, V48, P372, DOI 10.1016/j.jpedsurg.2012.11.018
  20. Yusuf Sonia Ahlaim Ibrahim, 2004, Arq. Gastroenterol., V41, P202, DOI 10.1590/S0004-28032004000300013