The impact of rotavirus vaccination on emergency department visits and hospital admissions for acute diarrhea in children under 5 years

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
6
Tipo de produção
article
Data de publicação
2016
Editora
ASSOC MEDICA BRASILEIRA
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
REVISTA DA ASSOCIACAO MEDICA BRASILEIRA, v.62, n.6, p.506-512, 2016
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Introduction: Acute diarrheal disease is the second cause of death in children under 5 years. In Brazil, from 2003 to 2009, acute diarrhea was responsible for nearly 100,000 hospital admissions per year and 4% of the deaths in children under 5 years. Rotavirus is the leading cause of severe acute diarrhea worldwide. In 2006, the rotavirus monovalent vaccine (RV1) was added to the Brazilian National Immunization Program. Objectives: To analyze the impact of the RV1 on emergency department (ED) visits and hospital admissions for acute diarrhea. Method: A retrospective ecologic study at the University Hospital, University of Sao Paulo. The study analyzed the pre-vaccine (2003-2005) and the post-vaccine (2007-2009) periods. We screened the main diagnosis of all ED attendances and hospital admissions of children under 5 years in an electronic registry system database and calculated the rates of ED visits and hospital admissions. The reduction rate was analyzed according to the following formula: reduction (%) = (1 - odds ratio) x 100. Results: The rates of ED visits for acute diarrhea was 85.8 and 80.9 per 1,000 total ED visits in the pre and post vaccination periods, respectively, resulting in 6% reduction (95CI 4 to 9%, p<0.001). The rates of hospital admissions for acute diarrhea was 40.8 per 1,000 in the pre-vaccine period and dropped to 24.9 per 1,000 hospitalizations, resulting in 40% reduction (95CI 22 to 54%, p< 0.001). Conclusion: The introduction of the RV1 vaccine resulted in 6% reduction in the ED visits and 40% reduction in hospital admissions for acute diarrhea.
Introdução: a doença diarreica aguda é a segunda causa de morte em crianças abaixo de 5 anos de idade. No Brasil, entre 2003 e 2009, a diarreia aguda foi responsável por cerca de 100 mil internações por ano e por 4% das mortes em crianças abaixo de 5 anos de idade. O rotavírus é a principal etiologia de diarreia aguda grave. A vacina monovalente (RV1) contra o rotavírus foi introduzida em 2006. Objetivos: verificar o impacto da vacina monovalente contra rotavírus nas consultas de pronto-socorro e internações por doença diarreica aguda em crianças menores de 5 anos de idade. Método: foi realizado um estudo ecológico retrospectivo no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. O período foi dividido em pré-vacina (2003 a 2005) e pós-vacina (2007 a 2009). Foram incluídas todas as crianças abaixo de 5 anos que passaram em consulta no pronto-socorro. Foram obtidas as taxas de consultas no pronto-socorro e internações por doença diarreica aguda. A redução nas taxas foi obtida através da fórmula: redução (%) = (1 - odds ratio) x 100. Resultados: no período pré-vacina, a taxa de consultas por diarreia aguda foi de 85,8 consultas por 1.000 consultas gerais, enquanto no período pós-vacina a taxa de consultas por diarreia aguda foi 80,9 por 1.000, uma redução de 6% (IC95% 4-9, p<0,001). A taxa de internação por diarreia aguda era 40,8 internações por 1.000 e caiu para 24,9 por 1.000, redução de 40% (IC95% 22-54, p<0,001). Conclusão: após a introdução da vacina contra rotavírus houve uma redução de 6% nas consultas por diarreia aguda no pronto-socorro e de 40% nas internações por diarreia aguda.
Palavras-chave
diarrhea, rotavirus, vaccines, emergency medical services, hospitalization, epidemiology, preschooler, diarreia, rotavírus, vacinas, serviços médicos de emergência, hospitalização, epidemiologia, pré-escolar
Referências
  1. Araujo EC, 2007, J PEDIAT, V83, P217, DOI 10.2223/JPED.1600
  2. Armah GE, 2010, LANCET, V376, P606, DOI 10.1016/S0140-6736(10)60889-6
  3. Davey HM, 2015, VACCINE, V33, P1726, DOI 10.1016/j.vaccine.2015.01.082
  4. Fernandes EG, 2014, VACCINE, V32, P3402, DOI 10.1016/j.vaccine.2014.04.015
  5. GOMES TAT, 1991, J INFECT DIS, V164, P331
  6. Gurgel RG, 2009, GASTROENTEROLOGY, V137, P1970, DOI 10.1053/j.gastro.2009.07.046
  7. Gurgel RQ, 2011, TROP MED INT HEALTH, V16, P1180, DOI 10.1111/j.1365-3156.2011.02844.x
  8. Ichihara MYT, 2014, VACCINE, V32, P2740, DOI 10.1016/j.vaccine.2014.01.007
  9. do Carmo GMI, 2011, PLOS MED, V8, DOI 10.1371/journal.pmed.1001024
  10. Justino MCA, 2011, PEDIATR INFECT DIS J, V30, P396, DOI 10.1097/INF.0b013e3182055cc2
  11. Lanzieri TM, 2010, PEDIATR INFECT DIS J, V29, P673, DOI 10.1097/INF.0b013e3181da8f23
  12. Madhi SA, 2010, NEW ENGL J MED, V362, P289, DOI 10.1056/NEJMoa0904797
  13. Munford V, 2009, J INFECT DIS, V200, pS106, DOI 10.1086/605037
  14. Safadi MAP, 2010, PEDIATR INFECT DIS J, V29, P1019, DOI 10.1097/INF.0b013e3181e7886a
  15. Parashar UD, 2009, J INFECT DIS, V200, pS9, DOI 10.1086/605025
  16. Payne DC, 2013, CLIN INFECT DIS, V57, P13, DOI 10.1093/cid/cit164
  17. Ramani S, 2009, CURR OPIN INFECT DIS, V22, P477, DOI 10.1097/QCO.0b013e328330662f
  18. Ruiz-Palacios GM, 2006, NEW ENGL J MED, V354, P11, DOI 10.1056/NEJMoa052434
  19. da Rosa e Silva ML, 2001, BRAZ J INFECT DIS, V5, P215
  20. Souza Eloisa C., 2002, J. Pediatr. (Rio J.), V78, P31, DOI 10.1590/S0021-75572002000100008
  21. Teles E, 2015, REV SOC BRAS MED TRO, V48, P129, DOI 10.1590/0037-8682-0311-2014
  22. Vesikari T, 2007, LANCET, V370, P1757, DOI 10.1016/S0140-6736(07)61744-9
  23. [Anonymous], 2013, WORLD HLTH STAT 2013
  24. Zaman K, 2010, LANCET, V376, P615, DOI 10.1016/S0140-6736(10)60755-6