Please use this identifier to cite or link to this item: https://observatorio.fm.usp.br/handle/OPI/18211
Title: Prevalência de síndrome de burnout em médicos intensivistas de cinco capitais brasileiras
Authors: TIRONI, Márcia Oliveira StaffaTELES, José Mário MeiraBARROS, Dalton de SouzaVIEIRA, Débora Feijó Villas BôasSILVA FILHO, Colbert Martins daMARTINS JÚNIOR, Davi FelixMATOS, Marcos AlmeidaNASCIMENTO SOBRINHO, Carlito Lopes
Citation: REVISTA BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA, v.28, n.3, p.270-277, 2016
Abstract: ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of burnout in intensivist doctors working in adult, pediatric and neonatal intensive care units in five Brazilian capitals. Methods: Descriptive epidemiological study with a random sample stratified by conglomerate with 180 intensivist doctors from five capitals representing the Brazilian geographic regions: Porto Alegre (RS), Sao Paulo (SP), Salvador (BA), Goiania (GO) and Belem (PA). A self-administered questionnaire examining sociodemographic data and the level of burnout was evaluated through the Maslach Burnout Inventory. Results: A total of 180 doctors were evaluated, of which 54.4% were female. The average age was 39 ± 8.1 years, 63.4% had specialization as the highest degree, 55.7% had up to 10 years of work experience in an intensive care unit, and 46.1% had the title intensive care specialist. Most (50.3%) had weekly workloads between 49 and 72 hours, and the most frequent employee type was salaried. High levels of emotional exhaustion, depersonalization and inefficacy were found (50.6%, 26.1% and 15.0%, respectively). The prevalence of burnout was 61.7% when considering a high level in at least one dimension and 5% with a high level in three dimensions simultaneously. Conclusion: A high prevalence of burnout syndrome among intensivist doctors was observed. Strategies for the promotion and protection of health in these workers must be discussed and implemented in hospitals.

RESUMO Objetivo: Estimar a prevalência de burnout em médicos intensivistas que trabalham em unidades de terapia intensiva adulto, pediátrica e neonatal, de cinco capitais brasileiras. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo, com amostra aleatória e estratificada por conglomerado, de 180 médicos intensivistas de cinco capitais, representando as regiões geográficas brasileiras: Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Salvador (BA), Goiânia (GO) e Belém (PA). Um questionário autoaplicável avaliou dados sociodemográficos e o nível de burnout foi avaliado por meio do Maslach Burnout Inventory. Resultados: Foram avaliados 180 médicos, sendo 54,4% do sexo feminino. A média de idade foi 39 ± 8,1 anos, 63,4% com a especialização como a maior titulação, 55,7% com até 10 anos de trabalho em unidade de terapia intensiva e 46,1% possuíam título de especialista em terapia intensiva. A maioria (50,3%) tinha carga horária semanal de trabalho entre 49 e 72 horas, e o tipo de vínculo mais frequente foi empregado assalariado. Níveis elevados de exaustão emocional, despersonalização e ineficácia foram encontrados em 50,6%, 26,1% e 15,0%, respectivamente. A prevalência de burnout foi de 61,7%, quando considerado nível alto em pelo menos uma dimensão e de 5% com nível alto nas três dimensões simultaneamente. Conclusão: Observou-se elevada prevalência da síndrome de burnout entre os médicos intensivistas. Estratégias para promoção e proteção à saúde desses trabalhadores devem ser discutidas e implementadas nos hospitais.
Appears in Collections:

Artigos e Materiais de Revistas Científicas - HC/ICHC
Instituto Central - HC/ICHC


Files in This Item:
File Description SizeFormat 
art_TIRONI_Prevalencia_de_sindrome_de_burnout_em_medicos_intensivistas_2016_eng.PDFpublishedVersion (English)146.3 kBAdobe PDFThumbnail
View/Open
art_TIRONI_Prevalencia_de_sindrome_de_burnout_em_medicos_intensivistas_2016_por.PDFpublishedVersion (Portuguese)164.78 kBAdobe PDFThumbnail
View/Open

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.