Acidentes por quedas, cortes e queimaduras em crianças de 0-4 anos: coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2004

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
11
Tipo de produção
article
Data de publicação
2017
Editora
CADERNOS SAUDE PUBLICA
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autores
BARCELOS, Raquel Siqueira
SANTOS, Ina S.
BARROS, Aluisio J. D.
BARROS, Fernando C.
FRANCA, Giovanny Vinicius Araujo
SILVA, Vera Lucia Schmidt da
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
CADERNOS DE SAUDE PUBLICA, v.33, n.2, article ID e00139115, 11p, 2017
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Knowledge on the incidence of childhood accidents according to the child's stage of development is important for designing preventive programs targeting each age bracket. The aim of this study was to describe the incidence of falls, cuts, and burns in children up to four years of age according to family economic status and maternal age and schooling, in children from the 2004 Pelotas (Brazil) birth cohort. We calculated the incidence rates and incidence rates ratios for the 0-12, 12-24, and 24-48-months of age. Falls were the most frequently reported accidents in all the age brackets, followed by cuts and burns. Boys suffered more falls and cuts than girls in the first two years of life. In the second year of life, the incidence of falls and burns practically tripled, while cuts nearly doubled when compared to the first year, in both sexes. Burns were equally frequent in girls and boys in all three age brackets. The incidence of falls and cuts was higher in boys. In both sexes, having an adolescent mother was associated with falls and cuts in all three age brackets; low maternal schooling was associated with burns and cuts at 48 months; and low family socioeconomic status was associated with falls and cuts at 48 months.
O conhecimento da incidência de acidentes na infância, de acordo com o estágio de desenvolvimento da criança, é importante para a formulação de programas de prevenção dirigidos para cada faixa etária. O objetivo deste estudo foi descrever a incidência de quedas, cortes e queimaduras, até os quatro anos de idade, conforme nível econômico da família e idade e escolaridade maternas, entre as crianças da coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2004. Foram calculadas as taxas de incidências e razões de taxas de incidências entre 0-12, 12-24 e 24-48 meses. As quedas foram os acidentes mais relatados em todos os períodos, seguidas dos cortes e queimaduras. Os meninos sofreram mais quedas e cortes do que as meninas nos dois primeiros anos de vida. No segundo ano de vida, a incidência de quedas e queimaduras praticamente triplicou e a de cortes dobrou, em comparação ao primeiro ano, dentre ambos os sexos. As queimaduras ocorreram com igual frequência entre meninas e meninos nos três períodos de idade analisados. Em suma, a incidência de quedas e cortes foi maior entre os meninos. Em ambos os sexos, ter mãe adolescente foi associado a quedas e cortes nos três períodos analisados; ter mãe com baixa escolaridade esteve associado a queimaduras e cortes aos 48 meses; e ser de família de baixo nível socioeconômico, a quedas e cortes aos 48 meses.
Palavras-chave
Accidents, Accidental Falls, Burns, Penetrating Wounds, Child, Acidentes, Acidentes por Quedas, Queimaduras, Ferimentos Penetrantes, Criança
Referências
  1. Acker JIBV, 2008, REV BRAS ENFERM, V62, P64
  2. Amaral J. J. F., 2007, REV PEDIATR, V8, P66
  3. Balan B, 2012, ARCH DIS CHILD, V97, P35, DOI 10.1136/archdischild-2011-300589
  4. Baracat EC, 2000, BRAZIL J PEDIAT, V76, P368
  5. Barros AJD, 2006, REV SAUDE PUBL, V40, P402, DOI 10.1590/s0034-89102006000300007
  6. Danseco ER, 2000, PEDIATRICS, V105, DOI 10.1542/peds.105.2.e27
  7. Departamento de Salud y Consumo Gobierno de Aragon. Aragon GD, 2001, GUIA PREV ACC INF
  8. Departamento de Vigilancia de Doencas e Agravos nao Transmissiveis e Promocao da Saude Secretaria de Vigilincia em Saude Ministerio da Saude, 2013, SIST VIG VIOL AC VIV
  9. Espitia-Hardeman V, 2011, INJURY PREV, V17, P38, DOI 10.1136/ip.2009.026112
  10. Fonseca Sílvia S., 2002, J. Pediatr. (Rio J.), V78, P97, DOI 10.1590/S0021-75572002000200007
  11. GALLAGHER SS, 1984, AM J PUBLIC HEALTH, V74, P1340, DOI 10.2105/AJPH.74.12.1340
  12. Gikas RMC, 1999, PEDIAT ATENCAO PRIMA, P130
  13. Hyder AA, 2007, ACTA PAEDIATR, V96, P1394, DOI 10.1111/j.1651-2227.2007.00419.x
  14. Lasi S, 2010, J HEALTH POPUL NUTR, V28, P392
  15. Marquez MT, 2010, MEDISAN, V14, P368
  16. Martins Christine Baccarat de Godoy, 2006, Rev. Bras. Enferm., V59, P344, DOI 10.1590/S0034-71672006000300017
  17. Ministerio da Saude, 2005, POL NAC RED MORB AC
  18. Mohammadi R, 2005, PUBLIC HEALTH, V119, P919, DOI 10.1016/j.puhe.2005.01.012
  19. Pereira SFA, 2009, REV ENFERM UNISA, V10, P172
  20. SANCHEZCRUZ JJ, 1995, EUR J EPIDEMIOL, V11, P297, DOI 10.1007/BF01719434
  21. Santos IS, 2014, INT J EPIDEMIOL, V43, P1437, DOI 10.1093/ije/dyu144
  22. Santos IS, 2011, INT J EPIDEMIOL, V40, P1461, DOI 10.1093/ije/dyq130
  23. Shah M, 2013, BURNS, V39, P1474, DOI 10.1016/j.burns.2013.03.022
  24. Simon TD, 2008, INT J INJ CONTROL SA, V15, P141, DOI 10.1080/17457300802404430
  25. Spady DW, 2004, PEDIATRICS, V113, P522, DOI 10.1542/peds.113.3.522
  26. UNGLERT CVD, 1987, REV SAUDE PUBL, V21, P234
  27. World Health Organization, 2014, INJ VIOL FACTS 2014
  28. World Health Organization, 2008, CHILD INJ CONT
  29. Zuckerbraun NS, 2004, PEDIATR EMERG CARE, V20, P361, DOI 10.1097/01.pec.0000133609.04581.9f