Epidemiological and clinical factors impact on the benefit of riluzole in the survival rates of patients with ALS
Carregando...
Citações na Scopus
14
Tipo de produção
article
Data de publicação
2017
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ASSOC ARQUIVOS NEURO- PSIQUIATRIA
Autores
FAVERO, Francis Meire
OLIVEIRA, Acary Souza Bulle
Citação
ARQUIVOS DE NEURO-PSIQUIATRIA, v.75, n.8, p.515-522, 2017
Resumo
Objective: To investigate the impact of epidemiological and clinical factors on the benefit of riluzole in patients with amyotrophic lateral sclerosis (ALS). Methods: The survival rate of 578 patients with ALS (1999-2011) was analyzed by descriptive statistics and Kaplan-Meier curves. Considering the median of the sample survival time (19 months), patients were divided in two groups: below (B19) and above the median (A19). Kaplan-Meier curves compared the survival rates of patients treated with riluzole and with patients who did not take the medication. Results: Riluzole increased the survival rates of patients with lower limb onset who were diagnosed after the first appointment in B19. Patients with bulbar onset and diagnosed on the first, or after the first appointment showed higher survival rates in A19. Males lived longer than females in both groups. Conclusion: Epidemiological and clinical factors influenced the benefit of riluzole in the survival rates of patients with ALS.
Objetivo: Investigar o impacto de fatores epidemiológicos e clínicos sobre o benefício do riluzole em pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA). Métodos: A sobrevida de 578 pacientes com ELA (1999-2011) foi analisada por estatística descritiva e curvas de Kaplan-Meier. Considerando a mediana do tempo de sobrevida (19 meses), a amostra foi subdividida em dois grupos: sobrevida abaixo (B19) e acima de 19 meses (A19). As curvas de Kaplan-Meier compararam a sobrevida de pacientes tratados com riluzole e com pacientes que não receberam tratamento. Resultados: O riluzole aumentou a sobrevida de pacientes com início nos membros inferiores e diagnosticados após a primeira consulta no grupo B19. Pacientes com início bulbar e diagnosticados na primeira/ após a primeira consulta apresentaram maior sobrevida em A19. Os homens apresentaram sobrevida maior do que as mulheres. Conclusão: Foram encontradas diferenças epidemiológicas e clínicas no benefício do riluzole em pacientes com ELA.
Objetivo: Investigar o impacto de fatores epidemiológicos e clínicos sobre o benefício do riluzole em pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA). Métodos: A sobrevida de 578 pacientes com ELA (1999-2011) foi analisada por estatística descritiva e curvas de Kaplan-Meier. Considerando a mediana do tempo de sobrevida (19 meses), a amostra foi subdividida em dois grupos: sobrevida abaixo (B19) e acima de 19 meses (A19). As curvas de Kaplan-Meier compararam a sobrevida de pacientes tratados com riluzole e com pacientes que não receberam tratamento. Resultados: O riluzole aumentou a sobrevida de pacientes com início nos membros inferiores e diagnosticados após a primeira consulta no grupo B19. Pacientes com início bulbar e diagnosticados na primeira/ após a primeira consulta apresentaram maior sobrevida em A19. Os homens apresentaram sobrevida maior do que as mulheres. Conclusão: Foram encontradas diferenças epidemiológicas e clínicas no benefício do riluzole em pacientes com ELA.
Palavras-chave
epidemiology, amyotrophic lateral sclerosis, motor neuron disease, survival, riluzole, epidemiologia, esclerose amiotrófica lateral, doença dos neurônios motores, sobrevivência, riluzole
Referências
- Argyriou AA, 2005, ACTA NEUROL SCAND, V111, P108, DOI 10.1111/j.1600-0404.2004.00362.x
- Beghi E, 2006, BBA-MOL BASIS DIS, V1762, P1150, DOI 10.1016/j.bbadis.2006.09.008
- BENSIMON G, 1994, NEW ENGL J MED, V330, P585, DOI 10.1056/NEJM199403033300901
- Werneck LC, 2007, ARQ NEURO-PSIQUIAT, V65, P189, DOI 10.1590/S0004-282X2007000200001
- Chio A, 2011, NEUROLOGY, V77, P1432, DOI 10.1212/WNL.0b013e318232ab9b
- Chio A, 2011, J NEUROL NEUROSUR PS, V82, P740, DOI 10.1136/jnnp.2010.235952
- Czell D, 2013, RESP CARE, V58, P838, DOI 10.4187/respcare.02024
- de Matos SE, 2011, ARQ NEURO-PSIQUIAT, V69, P861, DOI 10.1590/S0004-282X2011000700002
- del Aguila MA, 2003, NEUROLOGY, V60, P813
- Dietrich-Neto F, 2000, ARQ NEURO-PSIQUIAT, V58, P607, DOI 10.1590/S0004-282X2000000400002
- Forbes RB, 2004, J NEUROL NEUROSUR PS, V75, P1753, DOI 10.1136/jnnp.2003.024364
- Frutiger K, 2008, AMYOTROPH LATERAL SC, V9, P184, DOI 10.1080/17482960801984358
- Fujimura-Kiyono C, 2011, J NEUROL NEUROSUR PS, V82, P1244, DOI 10.1136/jnnp-2011-300141
- Lee CTC, 2013, J EPIDEMIOL, V23, P35, DOI 10.2188/jea.JE20120119
- Logroscino G, 2008, J NEUROL NEUROSUR PS, V79, P6, DOI 10.1136/jnnp.2006.104828
- Logroscino G, 2005, J NEUROL NEUROSUR PS, V76, P1094, DOI 10.1136/jnnp.2004.039180
- Logroscino G, 2010, J NEUROL NEUROSUR PS, V81, P385, DOI 10.1136/jnnp.2009.183525
- Ludolph Albert C, 2009, Ther Adv Neurol Disord, V2, P319, DOI 10.1177/1756285609336399
- Mandrioli J, 2006, AMYOTROPH LATERAL SC, V7, P211, DOI 10.1080/17482960600947648
- McCombe PA, 2010, GENDER MED, V7, P557, DOI 10.1016/j.genm.2010.11.010
- Miller RG, 2002, COCHRANE DB SYST REV, DOI 10.1002/14651858.CD001447
- NORRIS F, 1993, J NEUROL SCI, V118, P48, DOI 10.1016/0022-510X(93)90245-T
- Nygren I, 2005, ACTA NEUROL SCAND, V111, P180, DOI 10.1111/j.1600-0404.2005.00384.x
- Palermo S, 2009, REV BRASILEIRA NEURO, V45, P5
- Roche JC, 2012, BRAIN, V135, P847, DOI 10.1093/brain/awr351
- Tomik B, 2000, J NEUROL NEUROSUR PS, V69, P251, DOI 10.1136/jnnp.69.2.251
- Traynor BJ, 2003, J NEUROL NEUROSUR PS, V74, P1258, DOI 10.1136/jnnp.74.9.1258
- Turner MR, 2010, AMYOTROPH LATERAL SC, V11, P369, DOI 10.3109/17482960903420140
- Turner MR, 2010, J NEUROL SCI, V294, P81, DOI 10.1016/j.jns.2010.03.028
- Wilbourn AJ, 1998, J NEUROL SCI, V160, pS25, DOI 10.1016/S0022-510X(98)00194-4
- Zoccolella S, 2007, EUR J NEUROL, V14, P262, DOI 10.1111/j.1468-1331.2006.01575.x