Structural typology of Brazilian primary healthcare units: the 5 Rs

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
31
Tipo de produção
article
Data de publicação
2017
Editora
CADERNOS SAUDE PUBLICA
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autores
BOUSQUAT, Aylene
GIOVANELLA, Ligia
FAUSTO, Marcia Cristina Rodrigues
FUSARO, Edgard Rodrigues
MENDONCA, Maria Helena Magalhaes de
GAGNO, Juliana
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
CADERNOS DE SAUDE PUBLICA, v.33, n.8, article ID e00037316, 14p, 2017
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
The structural typology of Brazil's 38,812 primary healthcare units (UBS) was elaborated on the basis of the results from a survey in cycle 1 of the National Program for Improvement in Access and Quality of Primary Care. Type of team, range of professionals, shifts open to the public, available services, and installations and inputs were the sub- dimensions used. For each sub- dimension, a reference standard was defined and a standardized score was calculated, with 1 as the best. The final score was calculated by factor analysis. The final mean score of Brazilian UBS was 0.732. The sub-dimension with the worst score was ""installations and inputs"" and the best was ""shifts open to the public"". The primary healthcare units were classified according to their final score in five groups, from best to worst: A, B, C, D, and E. Only 4.8% of the Brazilian UBS attained the maximum score. The typology showed specific characteristics and a regional distribution pattern: units D and/or E accounted for nearly one-third of the units in the North, and two-thirds of units A were situated in the South and Southeast of Brazil. Based on the typology, primary healthcare units were classified according to their infrastructure conditions and possible strategies for intervention, as follows: failed, rudimentary, limited, fair, and reference (benchmark). The lack of equipment and inputs in all the units except for type A limits their scope of action and case-resolution capacity, thus restricting their ability to respond to health problems. The typology presented here can be a useful tool for temporal and spatial monitoring of the quality of infrastructure in UBS in Brazil.
A tipologia da estrutura das 38.812 unidades básicas de saúde (UBS) brasileiras foi elaborada com base nos resultados do censo do ciclo 1 do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Tipo de equipe, elenco de profissionais, turnos de funcionamento, serviços disponíveis e instalações e insumos foram as subdimensões utilizadas. Para cada subdimensão foi definido padrão de referência e calculado escore padronizado, sendo 1 o melhor. O escore final foi calculado baseando-se na análise fatorial. O escore médio final das UBS brasileiras foi de 0,732. A subdimensão com o pior escore foi “instalações e insumos” e a com o melhor, “turnos de funcionamento”. As unidades foram agrupadas de acordo com o seu escore final, em cinco grupos, da melhor para a pior situação: A, B, C, D, E. Apenas 4,8% das UBS brasileiras atingiram o escore máximo. A tipologia evidencia características e padrão de distribuição regional específicos: unidades D e/ou E respondem por quase um terço das unidades da Região Norte, e dois terços das unidades A estão situados no Sul e Sudeste. Com base na tipologia, as UBS foram denominadas em função de suas condições de estrutura e possíveis estratégias de intervenção em: reprovada, rudimentar, restrita, regular e referência. A carência de equipamentos e insumos observada em todas as UBS, com exceção das do tipo A, restringe o escopo de ações e a resolutividade das UBS, limitando a sua capacidade de resposta aos problemas de saúde. A tipologia aqui apresentada pode ser um instrumento para o acompanhamento da qualidade da estrutura das UBS no país, temporal e espacialmente.
La tipología de la estructura de las 38.812 unidades básicas de salud (UBS) brasileñas se elaboró en base a los resultados del censo del ciclo 1 del Programa Nacional de Mejora del Acceso y de la Calidad de la Atención Básica: tipo de equipo; elenco de profesionales; turnos de funcionamiento; servicios disponibles e instalaciones e insumos fueron las subdimensiones utilizadas. Para cada subdimensión se definió un patrón de referencia y se calculó un marcador padronizado, siendo 1 el mejor. El marcador final se calculó basándose en el análisis factorial. El marcador medio final de las UBS brasileñas fue 0,732. La subdimensión con el peor marcador fue “instalaciones e insumos” y la que tuvo el mejor, “turnos de funcionamiento”. Las unidades fueron agrupadas de acuerdo con su marcador final, en 5 grupos, de la mejor a la peor situación: A, B, C, D, E. Solamente un 4,8% de las UBS brasileñas alcanzaron el marcador máximo. La tipología evidencia características y un patrón de distribución regional específicos: unidades D y/o E responden a casi un tercio de las unidades de la Región Norte, y dos tercios de las unidades A están situados en el Sur y Sudeste. En base a la tipología, las UBS fueron denominadas en función de sus condiciones de estructura y posibles estrategias de intervención en: reprobada, rudimentaria, restringida, regular y referencia. La carencia de equipamientos e insumos observada en todas las UBS, con excepción de las del Tipo A, restringe el alcance de acciones y la resolutividad de las UBS, limitando a su capacidad de respuesta a los problemas de salud. La tipología aquí presentada puede ser un instrumento para el seguimiento de la calidad de la estructura de las UBS en el país, temporal y espacialmente.
Palavras-chave
Primary Health Care, Health Centers, Health Services Evaluation, Atenção Primária à Saúde, Centros de Saúde, Avaliação de Serviços de Saúde, Atención Primaria de Salud, Centros de Salud, Evaluación de Servicios de Salud
Referências
  1. Alkmim MBM, 2015, TELEMED E-HEALTH, V21, P473, DOI 10.1089/tmj.2014.0112
  2. Aquino R, 2009, AM J PUBLIC HEALTH, V99, P87, DOI 10.2105/AJPH.2007.127480
  3. Atun R, 2004, WHAT ADVANTAGES DISA
  4. Conselho Nacional de Secretarios de Saude, 2013, ESTR AT BAS SIST INF
  5. CONTANDRIOPOULOS A. P., 2011, AVALIACAO CONCEITOS, P263
  6. COOPER MH, 1971, SOC SCI MED, V5, P1, DOI 10.1016/0037-7856(71)90105-3
  7. Dal Poz MR, 2013, SAUDE BRASIL 2030 PR, V3, P187
  8. De Almeida PF, 2008, CAD SAUDE PUBLICA, V24, P1727, DOI 10.1590/S0102-311X2008000800002
  9. de Almeida PF, 2010, CAD SAUDE PUBLICA, V26, P286
  10. Departamento de Atencao Basica Secretaria de Atencao a Saude Ministerio da Saude, 2011, PROGR NAC MELH AC QU
  11. DONABEDIAN A, 1988, JAMA-J AM MED ASSOC, V260, P1743, DOI 10.1001/jama.260.12.1743
  12. Escorel S, 2007, REV PANAM SALUD PUBL, V21, P164
  13. Fausto MCR, 2014, ROTAS ATENCAO BASICA, P289
  14. Harris M, 2010, BRIT MED J, V341, DOI 10.1136/bmj.c4945
  15. Hartz Z, 2008, METAAVALIACAO ATENCA
  16. Hogg W, 2008, INT J QUAL HEALTH C, V20, P308, DOI 10.1093/intqhc/mzm054
  17. Jatrana S, 2009, NEW ZEAL MED J, V122, P43
  18. Kringos DS, 2010, BMC FAM PRACT, V11, DOI 10.1186/1471-2296-11-81
  19. Kringos DS, 2010, BMC HEALTH SERV RES, V10, DOI 10.1186/1472-6963-10-65
  20. Macinko J, 2010, HEALTH AFFAIR, V29, P2149, DOI 10.1377/hlthaff.2010.0251
  21. Marcolino MS, 2014, REV PANAM SALUD PUBL, V35, P345
  22. Martins RDJS, 2013, REV PESQ SAUDE, V14, P101
  23. McInnes DK, 2006, MED J AUSTRALIA, V185, P88
  24. Mendes Áquilas, 2014, Saúde debate, V38, P900, DOI 10.5935/0103-1104.20140079
  25. Mendes E., 2015, CONSTRUCAO SOCIAL AT
  26. Moura Bárbara Laisa Alves, 2010, Rev. Bras. Saude Mater. Infant., V10, ps69, DOI 10.1590/S1519-38292010000500007
  27. Ney Márcia Silveira, 2012, Physis, V22, P1293, DOI 10.1590/S0103-73312012000400003
  28. Pourat N, 2015, POLICY BRIEF UCLA CE, P1
  29. Rasella D, 2014, BMJ-BRIT MED J, V349, DOI 10.1136/bmj.g4014
  30. Rocha AC, 2012, REV ADM SAUDE, V14, P71
  31. dos Reis CMR, 2015, INT J ENV RES PUB HE, V12, P667, DOI 10.3390/ijerph120100667
  32. SANTOS Milton, 2001, BRASIL TERRITORIO SO
  33. Schafer WLA, 2011, BMC FAM PRACT, V12, DOI 10.1186/1471-2296-12-115
  34. Scholz S, 2015, BMC HEALTH SERV RES, V15, DOI 10.1186/s12913-015-0838-8
  35. Silva LMV, 1994, CAD SAUDE PUBLICA, V10, P80
  36. Starfield B., 2002, ATENCAO PRIMARIA EQU
  37. Vuori H, 1991, DIVULG SAUDE DEBATE, V3, P17