Long term results of septal myectomy in the treatment of obstructive hypertrophic cardiomyopathy
Carregando...
Citações na Scopus
5
Tipo de produção
article
Data de publicação
2011
Editora
SOC BRASIL CIRURGIA CARDIOVASC
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
REVISTA BRASILEIRA DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR, v.26, n.1, p.86-92, 2011
Resumo
Objectives: This study analyzed the clinical and echocardiographic late outcomes of surgical septal myectomy in patients with obstructive hypertrophic cardiomyopathy (OHCM). Methods: We examined, retrospectively, 34 consecutive adult patients (age 55.7 +/- 15.2 years) with OHCM operated on in our institution from 1988 to 2008. Only four (11.8%) patients had family history of OHCM. Nine (26.5%) patients were in New York Heart Association (NYHA) funcional class IV. Thirty (88.2%) patients had solely OHCM, and four (11.8%) had OHCM associated with coronary insufficiency. The surgical technique used in all patients was septal myectomy performed through an aortotomy. Results: In 26 (76.5%) patients the mitral insufficiency due to systolic anterior motion, decreased after the myectomy. Eight (23.5%) patients had mitral valve procedures. There was one hospitalar death (2.9%). Two (5.9%) patients required permanent pacemaker for complete heart block after the myectomy. The mean peak preoperative left ventrilcular outflow tract (LVOT) obstruction gradient was 84.9 +/- 29.0 mmHg, and decreased to 27.8 +/- 12.9 mmHg in the early postoperative and it was 19.2 +/- 11.2 mmHg in the late postoperative period (49.0 +/- 33.0 months). The NYHA functional class improved from 3.1 +/- 0.8 to 1.4 +/- 0.5 in the postoperative period. Survival free from death was 87.9% and survival free from cardiovascular events was 77.7% with mean follow-up 9.6 +/- 8.4 years. Conclusions: Surgical septal myectomy can be performed safely, with excellent survival, improvement from symptoms and relief for LVOT obstruction in patients with OHCM. The early benefits were remained at long term.
Objetivo: Avaliação clínica e ecocardiográfica tardia damiectomia septal cirúrgica de pacientes com cardiomiopatiahipertrófica obstrutiva (CMHO). Métodos: Foram analisados, retrospectivamente, 34pacientes adultos (média de 55,7±15,2 anos) portadores de CMHO operados consecutivamente na instituição entre 1988e 200 8. Apenas quatro (11,8 %) pacientes tinham conhecimento de história familiar para CMHO. Nove (26,5%)pacientes apresentavam insuficiência cardíaca (NYHA)classe funcional IV. Trinta (88,2%) pacientes apresentavamCMHO isolada e, em quatro (11,8%), a CMHO estavaassociada à insuficiência coronária. A técnica cirúrgicaut ili zada e m todos os cas os foi a mie ct omi a s ept altransaórtica.Resultados: Em 26 (76,5%) pacientes, a insuficiênciamitral decorrente do movimento anterior sistólico regrediuapós a miectomia. Em oito (23,5%) pacientes, houvenecessidade de abordagem da valva mitral. Houve um (2,9%)óbito hospitalar. Dois (5,9%) pacientes necessitaram demarcapasso definitivo no pós-operatório. Em média, ogradiente de pico pré-operatório na via de saída do ventrículoesquerdo, que era de 84,9±29,0 mmHg, diminuiu para27,8±12,9 mmHg no pós-operatório inicial e caiu para19,2±11,2 mmHg no pós-operatório tardio (49,0±33,0 meses).A classe funcional (NYHA) que, em média, era de 3,1±0,8passou para 1,4±0,5 no pós-operatório. Com seguimentomédio de 9,6±8,4 anos, a sobrevida foi de 87,9% e a sobrevidalivre de eventos cardiovasculares foi de 77,7%.Conclusão: A miectomia septal cirúrgica pode serrealizada de modo seguro, com excelente sobrevida, melhorados sintomas e alívio da obstrução na via de saída do ventrículoesquerdo em pacientes com CMHO. Os benefícios iniciaisse mantiveram a longo prazo.
Objetivo: Avaliação clínica e ecocardiográfica tardia damiectomia septal cirúrgica de pacientes com cardiomiopatiahipertrófica obstrutiva (CMHO). Métodos: Foram analisados, retrospectivamente, 34pacientes adultos (média de 55,7±15,2 anos) portadores de CMHO operados consecutivamente na instituição entre 1988e 200 8. Apenas quatro (11,8 %) pacientes tinham conhecimento de história familiar para CMHO. Nove (26,5%)pacientes apresentavam insuficiência cardíaca (NYHA)classe funcional IV. Trinta (88,2%) pacientes apresentavamCMHO isolada e, em quatro (11,8%), a CMHO estavaassociada à insuficiência coronária. A técnica cirúrgicaut ili zada e m todos os cas os foi a mie ct omi a s ept altransaórtica.Resultados: Em 26 (76,5%) pacientes, a insuficiênciamitral decorrente do movimento anterior sistólico regrediuapós a miectomia. Em oito (23,5%) pacientes, houvenecessidade de abordagem da valva mitral. Houve um (2,9%)óbito hospitalar. Dois (5,9%) pacientes necessitaram demarcapasso definitivo no pós-operatório. Em média, ogradiente de pico pré-operatório na via de saída do ventrículoesquerdo, que era de 84,9±29,0 mmHg, diminuiu para27,8±12,9 mmHg no pós-operatório inicial e caiu para19,2±11,2 mmHg no pós-operatório tardio (49,0±33,0 meses).A classe funcional (NYHA) que, em média, era de 3,1±0,8passou para 1,4±0,5 no pós-operatório. Com seguimentomédio de 9,6±8,4 anos, a sobrevida foi de 87,9% e a sobrevidalivre de eventos cardiovasculares foi de 77,7%.Conclusão: A miectomia septal cirúrgica pode serrealizada de modo seguro, com excelente sobrevida, melhorados sintomas e alívio da obstrução na via de saída do ventrículoesquerdo em pacientes com CMHO. Os benefícios iniciaisse mantiveram a longo prazo.
Palavras-chave
Cardiomyopathy, Hypertrophic, Cardiovascular Surgical Procedures, Treatment Outcome, Long-term Effect, Cardiomiopatia Hipertrófica, Procedimentos Cirúrgicos Cardiovasculares, Resultado de Tratamento, Efeitos a Longo Prazo
Referências
- Sorajja P, 2008, CIRCULATION, V118, P131, DOI 10.1161/CIRCULATIONAHA.107.738740
- SIGWART U, 1995, LANCET, V346, P211, DOI 10.1016/S0140-6736(95)91267-3
- WIGLE ED, 1995, CIRCULATION, V92, P1680
- Maron MS, 2003, NEW ENGL J MED, V348, P295, DOI 10.1056/NEJMoa021332
- Smedira NG, 2008, ANN THORAC SURG, V85, P127, DOI 10.1016/j.athoracsur.2007.07.063
- Dearani JA, 2007, NAT CLIN PRACT CARD, V4, P503, DOI 10.1038/ncpcardio0965
- MARIAN AJ, 1995, CIRCULATION, V92, P1336
- Kaple RK, 2008, ANN THORAC SURG, V85, P1527, DOI 10.1016/j.athoracsur.2008.01.061
- Ommen SR, 2005, J AM COLL CARDIOL, V46, P470, DOI 10.1016/j.jacc.2005.02.090
- Spirito P, 2000, NEW ENGL J MED, V342, P1778, DOI 10.1056/NEJM200006153422403
- Alam M, 2009, EUR HEART J, V30, P1080, DOI 10.1093/eurheartj/ehp016
- Knight C, 1997, CIRCULATION, V95, P2075
- Woo A, 2005, CIRCULATION, V111, P2033, DOI 10.1161/01.CIR.0000162460.36735.71
- Marian AJ, 2009, TEX HEART I J, V36, P194
- Fernandes VL, 2008, JACC-CARDIOVASC INTE, V1, P561, DOI 10.1016/j.jcin.2008.07.005
- Yacoub M, 1999, J THORAC CARDIOV SUR, V117, P126, DOI 10.1016/S0022-5223(99)70477-0
- Braunwald E, 2002, CIRCULATION, V106, P1312, DOI 10.1161/01.CIR.0000030314.11999.6A
- GEISTERFERLOWRANCE AAT, 1990, CELL, V62, P999, DOI 10.1016/0092-8674(90)90274-I
- Giannini Giovanni, 2009, Arq Bras Cardiol, V93, pe8, DOI 10.1590/S0066-782X2009000700015
- Maron BJ, 2007, CIRCULATION, V116, P196, DOI 10.1161/CIRCULATIONAHA.107.691378
- Maron Barry J., 2003, Journal of the American College of Cardiology, V42, P1687, DOI 10.1016/S0735-1097(03)00941-0
- MARON BJ, 1983, EUR HEART J, V4, P175
- Maron BJ, 2002, JAMA-J AM MED ASSOC, V287, P1308, DOI 10.1001/jama.287.10.1308
- MARON BJ, 2009, J AM COLL CARDIOL, V4, P191
- MORROW AG, 1978, J THORAC CARDIOV SUR, V76, P423
- Sorajja P, 2009, J AM COLL CARDIOL, V54, P234, DOI 10.1016/j.jacc.2009.01.079