THE EFFICACY OF THE DIFFERENT ENDOSCOPIC TREATMENTS VERSUS SHAM, PHARMACOLOGIC OR SURGICAL METHODS FOR CHRONIC GASTROESOPHAGEAL REFLUX DISEASE: A SYSTEMATIC REVIEW AND META-ANALYSIS
Carregando...
Citações na Scopus
6
Tipo de produção
article
Data de publicação
2018
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia e Outras Especialidades - IBEPEGE.
Citação
ARQUIVOS DE GASTROENTEROLOGIA, v.55, n.3, p.296-305, 2018
Resumo
ABSTRACT BACKGROUND: Endoscopic antireflux treatments for gastroesophageal reflux disease (GERD) are still evolving, and most of the published studies address symptom relief in the short-term. Objective - We aimed to perform a systematic review and meta-analysis focused on evaluating the efficacy of the different endoscopic procedures. METHODS: Search was restricted to randomized controlled trials (RCTs) on MedLine, Cochrane, SciELO, and EMBASE for patients with chronic GERD (>6 months), over 18 years old and available follow up of at least 3 months. The main outcome was to evaluate the efficacy of the different endoscopic treatments compared to sham, pharmacological or surgical treatment. Efficacy was measured by different subjective and objective outcomes. RESULTS: We analyzed data from 16 RCT, totaling 1085 patients. The efficacy of endoscopic treatments compared to sham and proton pump inhibitors (PPIs) treatment showed a significant difference up to 6 months in favor of endoscopy with no heterogeneity (P<0.00001) (I2: 0%). The subgroup analysis showed a statistically significant difference up to 6 months in favor of endoscopy: endoscopy vs PPI (P<0.00001) (I2: 39%). Endoscopy vs sham (P<0.00001) (I2: 0%). Most subjective and objective outcomes were statistically significant in favor of endoscopy up to 6 and 12 months follow up. CONCLUSION: This systematic review and meta-analysis shows a good short-term efficacy in favor of endoscopic procedures when comparing them to a sham and pharmacological or surgical treatment. Data on long-term follow up is lacking and this should be explored in future studies.
RESUMO CONTEXTO: Os tratamentos endoscópicos para a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) ainda estão em evolução e a maioria dos estudos publicados abordam o alívio dos sintomas em curto prazo. OBJETIVO: Pretendemos realizar uma revisão sistemática e meta-análise focada na avaliação da eficácia dos diferentes procedimentos endoscópicos. MÉTODOS: A pesquisa foi restrita a ensaios clínicos randomizados em MedLine, Cochrane, SciELO e EMBASE para pacientes com DRGE crônica (>6 meses), com mais de 18 anos e acompanhamento disponível por pelo menos 3 meses. O principal desfecho foi avaliar a eficácia dos diferentes tratamentos endoscópicos em comparação com o tratamento sham, farmacológico ou cirúrgico. A eficácia foi medida por diferentes resultados subjetivos e objetivos. RESULTADOS: Analisamos dados de 16 ensaios clínicos randomizados, totalizando 1085 pacientes. A eficácia dos tratamentos endoscópicos em comparação com o tratamento com sham e inibidores da bomba de prótons mostrou uma diferença significativa até 6 meses a favor da endoscopia sem heterogeneidade (P<0,00001) (I2: 0%). A análise do subgrupo mostrou diferença estatisticamente significativa até 6 meses a favor da endoscopia: endoscopia vs inibidores da bomba de prótons (P<0,00001) (I2: 39%). Endoscopia vs sham (P<0,00001) (I2: 0%). A maioria dos resultados subjetivos e objetivos foram estatisticamente significativos em favor da endoscopia até 6 e 12 meses de acompanhamento. CONCLUSÃO: Esta revisão sistemática e meta-análise mostrou uma boa eficácia a curto prazo em favor dos procedimentos endoscópicos ao compará-los a tratamento sham, farmacológico ou cirúrgico. Não existem dados sobre o acompanhamento a longo prazo e isso deve ser explorado em estudos futuros.
RESUMO CONTEXTO: Os tratamentos endoscópicos para a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) ainda estão em evolução e a maioria dos estudos publicados abordam o alívio dos sintomas em curto prazo. OBJETIVO: Pretendemos realizar uma revisão sistemática e meta-análise focada na avaliação da eficácia dos diferentes procedimentos endoscópicos. MÉTODOS: A pesquisa foi restrita a ensaios clínicos randomizados em MedLine, Cochrane, SciELO e EMBASE para pacientes com DRGE crônica (>6 meses), com mais de 18 anos e acompanhamento disponível por pelo menos 3 meses. O principal desfecho foi avaliar a eficácia dos diferentes tratamentos endoscópicos em comparação com o tratamento sham, farmacológico ou cirúrgico. A eficácia foi medida por diferentes resultados subjetivos e objetivos. RESULTADOS: Analisamos dados de 16 ensaios clínicos randomizados, totalizando 1085 pacientes. A eficácia dos tratamentos endoscópicos em comparação com o tratamento com sham e inibidores da bomba de prótons mostrou uma diferença significativa até 6 meses a favor da endoscopia sem heterogeneidade (P<0,00001) (I2: 0%). A análise do subgrupo mostrou diferença estatisticamente significativa até 6 meses a favor da endoscopia: endoscopia vs inibidores da bomba de prótons (P<0,00001) (I2: 39%). Endoscopia vs sham (P<0,00001) (I2: 0%). A maioria dos resultados subjetivos e objetivos foram estatisticamente significativos em favor da endoscopia até 6 e 12 meses de acompanhamento. CONCLUSÃO: Esta revisão sistemática e meta-análise mostrou uma boa eficácia a curto prazo em favor dos procedimentos endoscópicos ao compará-los a tratamento sham, farmacológico ou cirúrgico. Não existem dados sobre o acompanhamento a longo prazo e isso deve ser explorado em estudos futuros.
Palavras-chave
Gastroesophageal reflux, therapy, Gastrointestinal endoscopy, Follow-Up Studies, Review, Refluxo gastroesofágico, terapia, Endoscopia gastrointestinal, Seguimentos, Revisão
Referências
- Antoniou SA, 2012, SURG ENDOSC, V26, P1063, DOI 10.1007/s00464-011-1999-0
- Arts J, 2012, AM J GASTROENTEROL, V107, P222, DOI 10.1038/ajg.2011.395
- Aziz AMA, 2010, SURG ENDOSC, V24, P818, DOI 10.1007/s00464-009-0671-4
- Boeckxstaens G, 2014, GUT, V63, P1185, DOI 10.1136/gutjnl-2013-306393
- Camilleri M, 2005, CLIN GASTROENTEROL H, V3, P543, DOI 10.1053/S1542-3565(05)00153-9
- Chan Y, 2010, ALIMENT PHARM THER, V31, P452, DOI 10.1111/j.1365-2036.2009.04187.x
- Corley DA, 2003, GASTROENTEROLOGY, V125, P668, DOI 10.1016/S0016-5085(03)01052-7
- Coron E, 2008, ALIMENT PHARM THER, V28, P1147, DOI 10.1111/j.1365-2036.2008.03790.x
- DEMEESTER TR, 1974, ANN SURG, V180, P511
- DERSIMONIAN R, 1986, CONTROL CLIN TRIALS, V7, P177, DOI 10.1016/0197-2456(86)90046-2
- Deviere J, 2005, GASTROENTEROLOGY, V128, P532, DOI 10.1053/j.gastro.2004.12.005
- Dughera L, 2014, GASTROENT RES PRACT, DOI 10.1155/2014/531907
- EASTERBROOK PJ, 1991, LANCET, V337, P867, DOI 10.1016/0140-6736(91)90201-Y
- Edgren G, 2013, GUT, V62, P1406, DOI 10.1136/gutjnl-2012-302412
- El-Serag HB, 2014, GUT, V63, P871, DOI 10.1136/gutjnl-2012-304269
- Fockens P, 2010, SURG ENDOSC, V24, P1387, DOI 10.1007/s00464-009-0784-9
- Galmiche JP, 2011, JAMA-J AM MED ASSOC, V305, P1969, DOI 10.1001/jama.2011.626
- Hakansson B, 2015, ALIMENT PHARM THER, V42, P1261, DOI 10.1111/apt.13427
- Hatlebakk JG, 2016, CLIN GASTROENTEROL H, V14, P678, DOI 10.1016/j.cgh.2015.07.025
- Huang XQ, 2017, SURG ENDOSC, V31, P1032, DOI 10.1007/s00464-016-5111-7
- Hunter JG, 2015, GASTROENTEROLOGY, V148, P324, DOI 10.1053/j.gastro.2014.10.009
- Jadad AR, 1996, CONTROL CLIN TRIALS, V17, P1, DOI 10.1016/0197-2456(95)00134-4
- JAMIESON JR, 1992, AM J GASTROENTEROL, V87, P1102
- Kaindlstorfer A, 2013, SURG LAPARO ENDO PER, V23, P212, DOI 10.1097/SLE.0b013e3182827f79
- Kim HJ, 2016, SURG ENDOSC, V30, P3402, DOI 10.1007/s00464-015-4622-y
- Lipka S, 2015, CLIN GASTROENTEROL H, V13, P1058, DOI 10.1016/j.cgh.2014.10.013
- Montgomery M, 2006, SCAND J GASTROENTERO, V41, P1382, DOI 10.1080/00365520600735738
- Moraes JPP, 2004, BEST PRACT RES CL GA, V18, P23, DOI 10.1016/j.bpg.2004.06.008
- Moraes-Filho Joaquim Prado P., 2005, Arq. Gastroenterol., V42, P122, DOI 10.1590/S0004-28032005000200011
- Noar M, 2014, SURG ENDOSC, V28, P2323, DOI 10.1007/s00464-014-3461-6
- Mokkink LB, 2010, J CLIN EPIDEMIOL, V63, P737, DOI [10.1136/bmj.c869, 10.1371/journal.pmed.1000097, 10.1016/j.jclinepi.2010.02.006, 10.1002/14651858.CD008242.pub3, 10.1002/14651858.CD008216.pub4, 10.1136/bmj.b2535, 10.1016/j.jclinepi.2010.03.004]
- Rinsma NF, 2015, NEUROGASTROENT MOTIL, V27, P220, DOI 10.1111/nmo.12468
- Rothstein R, 2006, GASTROENTEROLOGY, V131, P704, DOI 10.1053/j.gastro.2006.07.004
- Rothstein RI, 2008, J CLIN GASTROENTEROL, V42, P594, DOI 10.1097/MCG.0b013e31816bcde5
- Schwartz MP, 2007, GUT, V56, P20, DOI 10.1136/gut.2006.096842
- Spechler SJ, 2001, JAMA-J AM MED ASSOC, V285, P2331, DOI 10.1001/jama.285.18.2331
- Testoni PA, 2015, SURG ENDOSC, V29, P2770, DOI 10.1007/s00464-014-4008-6
- Thosani N, 2017, GASTROINTEST ENDOSC, V86, P931
- Trad KS, 2015, SURG INNOV, V22, P26, DOI 10.1177/1553350614526788
- Vakil N, 2006, AM J GASTROENTEROL, V101, P1900, DOI 10.1111/j.1572-0241.2006.00630.x
- Velanovich V, 1996, J AM COLL SURGEONS, V183, P217
- Witteman BPL, 2015, AM J GASTROENTEROL, V110, P531, DOI 10.1038/ajg.2015.28
- Zacherl J, 2015, SURG ENDOSC, V29, P220, DOI 10.1007/s00464-014-3731-3