Percepção dos profissionais de saúde mental sobre maconha

Imagem de Miniatura
Arquivos
art_MELO_Percepcao_dos_profissionais_de_saude_mental_sobre_maconha_2018.PDF (108.88 KB)
Citações na Scopus
0
Tipo de produção
article
Data de publicação
2018
DOI
SciELO
Scopus
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Autores
MELO, Patrícia Cruz Furtado de
CARDOSO, Luciana Roberta Donola
Citação
JORNAL BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA, v.67, n.4, p.247-254, 2018
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
ABSTRACT Objective The perception of marijuana among mental health professionals is unknown in Brazil. The aim of this study was to compare mental health professionals’ perception and knowledge standards about marijuana in three institutions with different profiles. Methods Seventy professionals (psychiatrists, psychologists, social workers, occupational therapists and nurses) from three mental health services – Nossa Senhora de Fátima Hospital (philanthropic hospital), CAPS-AD (public specialized service on treating drugs and alcohol dependents), and the Institute of Psychiatry at the Clinics Hospital, Medical School, University of São Paulo (academic and assistance service) were evaluated through a 31 affirmatives questionnaire created by researchers. Results Psychiatrists disagree more often than other health professionals on the need to treat marijuana users and on the idea that it causes cognitive damages. The professionals from Nossa Senhora de Fátima Hospital are more in favor of the prohibition of marijuana use and consider more the possible damages associated with its use, when compared to professionals from the other two institutions. Conclusions The perception of marijuana among mental health providers may vary according to their profession and work place.
RESUMO Objetivo A percepção sobre a maconha entre profissionais de saúde mental é desconhecida no Brasil. Este estudo teve como objetivo comparar padrões de percepções e de conhecimento sobre maconha entre profissionais da área da saúde mental em três instituições de diferentes perfis. Métodos Setenta profissionais (psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e enfermeiros) de três serviços da área de saúde mental – Hospital Nossa Senhora de Fátima (hospital filantrópico), CAPS-AD (Serviço público especializado no atendimento de álcool e drogas) e Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Serviço acadêmico e assistencial) – foram avaliados por meio de um questionário elaborado pelos pesquisadores, composto de 31 afirmativas. Resultados Psiquiatras tendem a discordar mais que os outros profissionais quanto à necessidade de tratamento para o uso de maconha e que a maconha traz prejuízos cognitivos. Os profissionais do Hospital Nossa Senhora de Fátima apresentaram percepção mais favorável à proibição de maconha e valorizaram mais os possíveis prejuízos associados ao uso quando comparados aos profissionais das outras duas instituições. Conclusões A percepção sobre a maconha entre servidores da saúde mental varia de acordo com a profissão e o local de trabalho.
Palavras-chave
Marijuana, perception, professionals, mental health, Maconha, percepção, profissionais, saúde mental
URI
https://observatorio.fm.usp.br/handle/OPI/30764
Referências
  1. Andrade AG, 2010, I levantamento nacional sobre o uso de álcool, tabaco e outras drogas entre universitários das 27 capitais brasileiras
  2. Araújo Ludgleydson Fernandes de, 2006, Ciênc. saúde coletiva, V11, P827, DOI 10.1590/S1413-81232006000300030
  3. Bateman Lori Brand, 2015, Narrat Inq Bioeth, V5, P251, DOI 10.1353/nib.2015.0065
  4. Brener L, 2010, SUBST USE MISUSE, V45, P1007, DOI 10.3109/10826081003659543
  5. Crowley D, 2017, Harm Reduct J, V14
  6. Gmel G, 2013, SUBST USE MISUSE, V48, P1085, DOI 10.3109/10826084.2013.799017
  7. Hall W, 2015, CLIN PHARMACOL THER, V97, P607, DOI 10.1002/cpt.110
  8. Howard V, 2010, J PSYCHIATR MENT HLT, V17, P862, DOI 10.1111/j.1365-2850.2010.01620.x
  9. Juurlink DN, 2014, CAN MED ASSOC J, V186, P897, DOI 10.1503/cmaj.140309
  10. Kiepper André, 2014, Cad. Saúde Pública, V30, P1588, DOI [10.1590/0102-311XPE01081, 10.1590/0102-311XPE010814]
  11. LIEFF J, 1973, AM J PUBLIC HEALTH, V63, P1035, DOI 10.2105/AJPH.63.12.1035
  12. LINN LS, 1989, WESTERN J MED, V150, P714
  13. Marvan ML, 2014, DEV WORLD BIOETH, V14, P29, DOI 10.1111/dewb.12005
  14. Mariani JJ, 2011, J SUBST ABUSE TREAT, V40, P426, DOI 10.1016/j.jsat.2011.01.005
  15. Norberg MM, 2012, SUBST ABUSE TREAT PR, V7, DOI 10.1186/1747-597X-7-31
  16. Ogrodnik Marysia, 2015, Psychiatr Danub, V27 Suppl 1, pS309
  17. Palmer RS, 2009, SUBST USE MISUSE, V44, P1021, DOI 10.1080/10826080802495237
  18. Radhakrishnan R, 2014, Front Psychiatry, V22
  19. Richard AJ, 2000, J SCI STUD RELIG, V39, P240, DOI 10.1111/0021-8294.00019
  20. Room R, 2014, ADDICTION, V109, P345, DOI 10.1111/add.12355
  21. Stewart D, 2009, ADDICTION, V104, P243, DOI 10.1111/j.1360-0443.2008.02439.x
  22. Thames AD, 2014, ADDICT BEHAV, V39, P994, DOI 10.1016/j.addbeh.2014.01.019
  23. van Boekel LC, 2014, DRUG ALCOHOL DEPEN, V134, P92, DOI 10.1016/j.drugalcdep.2013.09.012
  24. van Boekel LC, 2013, DRUG ALCOHOL DEPEN, V131, P23, DOI 10.1016/j.drugalcdep.2013.02.018
  25. Wade L, 2014, Science, V344
  26. Wilkins MR, 2006, CLIN MED, V6, P16, DOI 10.7861/clinmedicine.6-1-16
  27. 2015, World drug report
  28. II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas

Coleções
Artigos e Materiais de Revistas Científicas - HC/IPq