Sexualidade e reprodução na Política Nacional de Saúde do Homem: reflexões a partir da perspectiva de gênero

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
Tipo de produção
article
Data de publicação
2018
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM/IMS/UERJ)
Citação
SEXUALIDAD, SALUD Y SOCIEDAD (RIO DE JANEIRO), v.0, n.30, p.99-118, 2018
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Abstract The present study maps repertories related to sexuality and reproduction present in Brazilian male health policy. Based on Gender Studies, Foucauldian thinking and Collective Health studies, the National Men’s Health Policy implementation document was analyzed, as well as documents related to is construction, and publications on the pages of the social network Facebook “Health of Man-Ministry of Health” and “São Paulo Municipal Health Department”. It was observed that sexuality in its broad sense is not the focus of these documents, which emphasize sexual potency instead. Despite some efforts, there was no full incorporation of egalitarian accountability discourses for reproduction and parenting. There are still actions needed to work against a resistance to greater sexual and reproductive freedoms and equality.
Resumen El presente estudio mapea repercusiones relativas a la sexualidad y reproducción presentes en la política brasileña de salud del hombre. En el marco de los estudios de género, pensamiento foucaultiano y estudios en Salud Colectiva se analizó su documento base, documentos vinculados a la construcción de la Política Nacional de Salud del Hombre y publicaciones en las páginas de la red social Facebook “Salud del Hombre-Ministerio de Salud” y “Secretaría Municipal de la Salud de São Paulo “. Se observó que la sexualidad en su sentido amplio es poco abordada, habiendo énfasis en la potencia sexual. A pesar de esfuerzos, no hubo plena incorporación de discursos de responsabilización igualitaria por la reproducción y la parentalidad. Aún son necesarias acciones que trabajen las resistencias a mayores libertades e igualdades sexuales y reproductivas.
Resumo O presente estudo mapeia repertórios relativos à sexualidade e à reprodução presentes na política brasileira de saúde do homem. Amparadas pelos Estudos de Gênero, pensamento foucaultiano e estudos em Saúde Coletiva, foram analisados o seu documento-base, documentos vinculados à construção da PNAISH e publicações nas páginas da rede social Facebook “Saúde do Homem-Ministério da Saúde” e “Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo”. Observou-se que a sexualidade em seu sentido amplo é pouco abordada, havendo ênfase sobre a potência sexual. Apesar de esforços, não houve plena incorporação de discursos de responsabilização igualitária pela reprodução e a parentalidade. Ainda são necessárias ações que trabalhem as resistências a maiores liberdades e igualdades sexuais e reprodutivas.
Palavras-chave
men’s health, health policy, gender, sexual health, reproductive health, salud del hombre, política de salud, género, salud sexual, salud reproductiva, saúde do homem, política de saúde, gênero, saúde sexual, saúde reprodutiva
Referências
  1. [Anonymous], FACEBOOK
  2. ARILHA M, 2005, O masculino em conferências e programas das Nações Unidas: para uma crítica do discurso de gênero
  3. Ayres José Ricardo Carvalho Mesquita, 2002, Interface (Botucatu), V6, P11, DOI 10.1590/S1414-32832002000200002
  4. BARDIN L., 2004, ANALISE CONTEUDO
  5. BARKER Gary, 2011, ¿Qué tienen que ver los hombres con esto?: Reflexiones sobre la inclusión de los hombres y las masculinidades en las políticas públicas para promover la equidad de género. Masculinidades y políticas públicas. Involucrando hombres en la equidad de género, P23
  6. BARKER Gary, 2012, Masculinidades y políticas de equidad de género: reflexiones a partir de la encuesta IMAGES y una revisión de políticas en Brasil, Chile y México, P57
  7. Carrara Sérgio, 2009, Physis, V19, P659, DOI 10.1590/S0103-73312009000300006
  8. CORREA Sonia, 1999, SAUDE SEXUAL REPROD, P70
  9. COUTO Marcia Thereza Gomes Romeu, 2012, Ciência & Saúde Coletiva, P78
  10. Moura Erly Catarina de, 2014, Ciênc. saúde coletiva, V19, P429, DOI 10.1590/1413-81232014192.05802013
  11. Dreyfus Hubert L., 1982, M FOUCAULT STRUCTURA, P208
  12. (ed.) Francisco Aguayo, 2016, Sex., Salud Soc. (Rio J.), V0, P207, DOI 10.1590/1984-6487.sess.2016.22.09.a
  13. FOUCAULT M., 1998, História da sexualidade II: o uso dos prazeres.
  14. FOUCAULT M., 2005, História da sexualidade III: o cuidado de si
  15. FOUCAULT M., 1998, Microfísica do poder
  16. FOUCAULT Michel, 1999, História da sexualidade I: vontade de saber
  17. Giffin K, 1999, ESTUD FEM, V7, P53
  18. Gomes Romeu, 2016, Ciênc. saúde coletiva, V21, P1545, DOI 10.1590/1413-81232015215.26842015
  19. Keijzer Benno de, 2003, SALUD COMO DERECHO C, P137
  20. LIMA Daniel Costa, 2018, International Journal of Men’s Social and Community Health, V1, pe36
  21. Lionço Tatiana, 2008, Saude soc., V17, P11, DOI 10.1590/S0104-12902008000200003
  22. Louro Guacira Lopes, 2008, Pro-Posições, V19, P17, DOI 10.1590/S0103-73072008000200003
  23. Martins Alberto Mesaque, 2013, Saude soc., V22, P429, DOI 10.1590/S0104-12902013000200014
  24. MASSIRONI Márcia, 2011, Projeto de Implantação da PNAISH na Atenção Básica do Município de São Paulo. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH)
  25. Meyer Dagmar Estermann, 2004, Rev. Bras. Enferm., V57, P13, DOI 10.1590/S0034-71672004000100003
  26. MODESTO Antônio Augusto Dall’Agnol, 2017, Interface-Comunicação, Saúde, Educação
  27. Pinheiro Thiago Félix, 2011, Interface (Botucatu), V15, P845, DOI 10.1590/S1414-32832011000300018
  28. Ribeiro Cláudia Regina, 2015, Ciênc. saúde coletiva, V20, P3589, DOI 10.1590/1413-812320152011.19252014
  29. Rohden Fabíola, 2012, Ciênc. saúde coletiva, V17, P2645, DOI 10.1590/S1413-81232012001000014
  30. SCHRAIBER L. B., 2011, SAUDE DO HOMEM EM DE, P19
  31. Siqueira MJT, 2000, ESTUD FEM, V8, P159
  32. 2008, Consulta Pública do Sistema Único de Saúde: Documento: Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
  33. 2009, Política nacional de atenção integral à saúde do homem