Impact of intensive glycemic control on acute renal injury: a randomized clinical trial

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
1
Tipo de produção
article
Data de publicação
2019
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
UNIV FED SAO PAULO, DEPT ENFERMAGEN
Autores
SANTANA-SANTOS, Eduesley
VIEIRA, Rita de Cassia Almeida
FERRETTI-REBUSTINI, Renata Eloah de Lucena
MENEZES, Andreia Freire de
BARRETO, Ikaro Daniel de Carvalho
Citação
ACTA PAULISTA DE ENFERMAGEM, v.32, n.6, p.592-599, 2019
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Objective: To evaluate the impact of intensive glycemic control on the reduction of the incidence of acute renal injury in adult patients undergoing cardiac surgery. Methods: Randomized clinical trial, evaluating 95 patients undergoing two glycemic control strategies. Patients were randomized to the intervention n group (IG), with the goal of maintaining postoperative glycemia between 90 and 110 mg/dl. For patients allocated into the conventional group (CG) the goal was to maintain glycaemia between 140 and 180 mg/dl. The insulin dose adjustment was based on undiluted arterial blood glucose measurements at one hour intervals, by means of a blood glucose and beta-ketone monitoring system. Results: The incidence of acute kidney injury was 53.7% (KDIGO stages 1, 2 or 3). There was no significant difference between the groups regarding the primary outcome (p=0.294). However, a greater frequency of complete renal function recovery (p = 0.010), ICU discharge (p = 0.028), and hospital discharge (p = 0.048) was found among patients undergoing conventional glycemic control. The use of intensive glycemic control was associated with longer ICU stay (p=0.031). The number of episodes of hypoglycemia was similar in both groups (1.6 +/- 0.9 vs. 1.3 +/- 0.6, p=0.731), demonstrating the safety of the strategies used. Conclusion: The impact of intensive glycemic control on reducing the incidence of acute kidney injury was not observed. In contrast, patients treated in the CG had a higher frequency of complete renal function recovery.
Objetivo: Avaliar o impacto do controle glicêmico intensivo na redução da incidência de lesão renal aguda em pacientes adultos submetidos à cirurgia cardíaca. Métodos: Ensaio clínico randomizado que avaliou 95 pacientes submetidos a duas estratégias de controle glicêmico. Os pacientes foram randomizados para o grupo intervenção (GI), com a meta de manutenção da glicemia pós-operatória entre 90 e 110 mg/dl. Nos pacientes alocados no grupo convencional (GC) o objetivo era a manutenção da glicemia entre 140 e 180 mg/dl. O ajuste da dose de insulina foi baseado em medições de glicose no sangue arterial não diluído, em intervalos de uma hora por meio de um sistema de monitoramento de glicose e beta-cetona no sangue. Resultados: A incidência de LRA foi de 53,7% (KDIGO estágios 1, 2 ou 3). Não houve diferença significante entre os grupos quanto ao desfecho primário (p=0,294). Entretanto, observou-se maior frequência de recuperação da função renal (p=0,010), na alta da UTI (p=0,028) e alta hospitalar (p=0,048) entre os pacientes submetidos ao controle glicêmico convencional. A utilização do controle glicêmico intensivo esteve associada com maior tempo de permanência na UTI (p=0,031). O número de episódios de hipoglicemia foi semelhante nos dois grupos (1,6 ± 0,9 vs. 1,3 ± 0,6, p=0,731), demonstrando a segurança das estratégias utilizadas. Conclusão: Não se observou o impacto do controle glicêmico intensivo na redução da incidência de lesão renal aguda. Em contrapartida, os pacientes tratados no GC apresentaram maior frequência de recuperação da função renal.
Objetivo: Evaluar el impacto del control glucémico intensivo en la reducción de la incidencia de lesión renal aguda en pacientes adultos sometidos a cirugía cardíaca. Métodos: Ensayo clínico aleatorizado que analizó 95 pacientes sometidos a dos estrategias de control glucémico. Los pacientes fueron colocados de forma aleatoria en el grupo experimental (GE), con el objetivo de mantener la glucemia posoperatoria entre 90 y 110 mg/dl. El objetivo para los pacientes ubicados en el grupo convencional (GC) era mantener la glucemia entre 140 y 180 mg/dl. El ajuste de la dosis de insulina se basó en mediciones de glucosa en sangre arterial no diluida, en intervalos de una hora mediante un sistema de monitoreo de glucosa y beta-cetona en sangre. Resultados: La incidencia de LRA fue de 53,7% (KDIGO nivel 1, 2 o 3). No hubo diferencia significativa entre los grupos con relación al criterio principal de valoración (p=0,294). Sin embargo, se observó mayor frecuencia de recuperación de la función renal (p=0,010), en el alta de la UCI (p=0,028) y alta hospitalaria (p=0,048) en pacientes sometidos al control glucémico convencional. La utilización del control glucémico intensivo estuvo relacionada con mayor tiempo de permanencia en la UCI (p=0,031). El número de episodios de hipoglucemia fue parecido en los dos grupos (1,6 ± 0,9 vs. 1,3 ± 0,6, p=0,731), lo que demuestra la seguridad de las estrategias utilizadas. Conclusión: No se observó el impacto del control glucémico intensivo en la reducción de la incidencia de lesión renal aguda. Por otro lado, los pacientes tratados en el GC presentaron mayor frecuencia de recuperación de la función renal.
Palavras-chave
Hyperglycemia, Cardiac surgical procedures, Acute kidney injury, Insulin, Hiperglicemia, Procedimentos cirúrgicos cardíacos, Lesão renal aguda, Insulina, Hiperglucemia, Procedimientos quirúrgicos cardíacos, Lesión renal aguda
Referências
  1. Abdelmalak BB, 2014, BRIT J ANAESTH, V112, P79, DOI 10.1093/bja/aet297
  2. de Azevedo JRA, 2010, CLINICS, V65, P769, DOI [10.1590/S1807-59322010000800006, 10.1590/S1807-59322010000800005]
  3. Arnold SV, 2018, J AM GERIATR SOC, V66, P1190, DOI 10.1111/jgs.15335
  4. Brunkhorst FM, 2008, NEW ENGL J MED, V358, P125, DOI 10.1056/NEJMoa070716
  5. Buehler L, 2015, J DIABETES COMPLICAT, V29, P1177, DOI 10.1016/j.jdiacomp.2015.07.027
  6. Chiu PF, 2014, PLOS ONE, V9, DOI 10.1371/journal.pone.0108531
  7. Dungan KM, 2009, LANCET, V373, P1798, DOI 10.1016/S0140-6736(09)60553-5
  8. Fiaccadori E, 2016, CLIN NUTR, V35, P317, DOI 10.1016/j.clnu.2015.04.006
  9. Finfer S, 2009, NEW ENGL J MED, V360, P1283, DOI 10.1056/NEJMoa0810625
  10. Giakoumidakis K, 2013, HEART LUNG, V42, P146, DOI 10.1016/j.hrtlng.2012.12.007
  11. Giannini F, 2016, INT J CARDIOL, V221, P892, DOI 10.1016/j.ijcard.2016.07.029
  12. Gordillo R, 2016, INT J NEPHROL RENOV, V9, P201, DOI 10.2147/IJNRD.S115096
  13. Haga KK, 2011, J CARDIOTHORAC SURG, V6, DOI 10.1186/1749-8090-6-3
  14. Hobson C, 2015, ANN SURG, V261, P1207, DOI 10.1097/SLA.0000000000000732
  15. Khwaja A, 2012, NEPHRON CLIN PRACT, V120, pC179, DOI 10.1159/000339789
  16. Kidher E, 2014, J CARDIOTHORAC SURG, V9, DOI 10.1186/1749-8090-9-89
  17. Lo LJ, 2009, KIDNEY INT, V76, P893, DOI 10.1038/ki.2009.289
  18. Mangano CM, 1998, ANN INTERN MED, V128, P194, DOI 10.7326/0003-4819-128-3-199802010-00005
  19. Moriyama N, 2014, CIRC J, V78, P1475, DOI 10.1253/circj.CJ-14-0117
  20. Najjar M, 2015, J CARDIAC SURG, V30, P631, DOI 10.1111/jocs.12586
  21. Ninni S, 2018, INT J CARDIOL, V272, P54, DOI 10.1016/j.ijcard.2018.07.081
  22. Preiser JC, 2009, INTENS CARE MED, V35, P1738, DOI 10.1007/s00134-009-1585-2
  23. Santana-Santos E, 2016, INT J NEPHROL, DOI 10.1155/2016/9680718
  24. Santana-Santos E, 2014, ANN THORAC SURG, V97, P1617, DOI 10.1016/j.athoracsur.2014.01.056
  25. Song JW, 2013, INTERACT CARDIOV TH, V17, P473, DOI 10.1093/icvts/ivt209
  26. Trence DL, 2003, J CLIN ENDOCR METAB, V88, P2430, DOI 10.1210/jc.2003-030347
  27. Umpierrez G, 2015, DIABETES CARE, V38, P1665, DOI 10.2337/dc15-0303
  28. Umpierrez GE, 2014, J DIABETES COMPLICAT, V28, P427, DOI 10.1016/j.jdiacomp.2014.03.008
  29. Van den Berghe G, 2006, NEW ENGL J MED, V354, P449, DOI 10.1056/NEJMoa052521
  30. Van den Berghe G, 2001, NEW ENGL J MED, V345, P1359, DOI 10.1056/NEJMoa011300
  31. Wang Y, 2017, NAT REV NEPHROL, V13, P697, DOI 10.1038/nrneph.2017.119
  32. Warren B, 2018, DIABETES CARE, V41, P1646, DOI 10.2337/dc18-0277
  33. Yoo S, 2017, ANESTH ANALG, V124, P35, DOI 10.1213/ANE.0000000000001632