Reabilitação com uso de realidade virtual: atividade física para pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
16
Tipo de produção
article
Data de publicação
2019
Editora
Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
REVISTA BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA, v.31, n.4, p.456-463, 2019
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
ABSTRACT Objective: To evaluate the level of activity that Nintendo WiiTM can elicit in intensive care unit patients and its associated safety and patient satisfaction. Methods: Experimental, single-center study performed at a tertiary care hospital. Patients ≥ 18 years old who were admitted to the intensive care unit, participated in videogames as part of their physical therapy sessions and did not have mobility restrictions were included. Th exclusion criteria were the inability to comprehend instructions and the inability to follow simple commands. We included n = 60 patients and performed 100 sessions. We used the Nintendo WiiTM gaming system in the sessions. An accelerometer measured the level of physical activity of patients while they played videogames. We evaluated the level of activity, the modified Borg scale scores, the adverse events and the responses to a questionnaire on satisfaction with the activity. Results: One hundred physical therapy sessions were analyzed. When the patients played the videogame, they reached a light level of activity for 59% of the session duration and a moderate level of activity for 38% of the session duration. No adverse events occurred. A total of 86% of the patients reported that they would like to play the videogame in their future physical therapy sessions. Conclusion: Virtual rehabilitation elicited light to moderate levels of activity in intensive care unit patients. This therapy is a safe tool and is likely to be chosen by the patient during physical therapy.
RESUMO Objetivo: Avaliar o nível de atividade que o uso do videogame Nintendo WiiTM pode provocar em pacientes na unidade de terapia intensiva, além dos níveis de segurança do método e da satisfação do paciente. Métodos: Ensaio experimental em centro único conduzido em um hospital terciário. Incluíram-se pacientes com idade igual ou superior a 18 anos admitidos à unidade de terapia intensiva, sem restrições à mobilidade, que utilizaram videogames como parte de suas sessões de fisioterapia. Os critérios de exclusão foram incapacidade para compreender as instruções e para atender a comandos simples. Incluímos 60 pacientes e conduzimos 100 sessões, nas quais utilizamos o equipamento de videogame Nintendo WiiTM. Utilizou-se um acelerômetro para avaliar os níveis de atividade física dos pacientes enquanto interagiam com o videogame. Avaliamos os níveis de atividade, escores segundo a escala modificada de Borg, ocorrência de eventos adversos e respostas a questionários relativos à satisfação com a atividade. Resultados: Analisamos um total de 100 sessões de fisioterapia. Enquanto jogavam videogame, os pacientes atingiram grau leve de atividade em 59% da duração das sessões, e nível moderado de atividade em 38% da duração das sessões. Não ocorreu qualquer evento adverso. Dentre os pacientes, 86% relataram que gostariam de jogar videogame em suas próximas sessões de fisioterapia. Conclusão: O uso de equipamento virtual para reabilitação proporcionou níveis leves a moderados de atividade em pacientes na unidade de terapia intensiva. Esta modalidade de fisioterapia utiliza ferramenta simples com probabilidade de ser escolhida pelos pacientes para as próximas sessões de fisioterapia.
Palavras-chave
Physical activity, Video games, Virtual reality, Physical therapy modalities, Intensive care units, Atividade física, Jogos de vídeo, Realidade virtual, Modalidades de fisioterapia, Unidades de terapia intensiva
Referências
  1. Agmon M, 2011, J GERIATR PHYS THER, V34, P161, DOI 10.1519/JPT.0b013e3182191d98
  2. Bailey P, 2007, CRIT CARE MED, V35, P139, DOI 10.1097/01.CCM.0000251130.69568.87
  3. Beach LJ, 2017, J CRIT CARE, V40, P189, DOI 10.1016/j.jcrc.2017.04.006
  4. Berney SC, 2013, CRIT CARE RESUSC, V15, P260
  5. Berry MJ, 2013, EXERC SPORT SCI REV, V41, P208, DOI 10.1097/JES.0b013e3182a4e67c
  6. BORG GAV, 1982, MED SCI SPORT EXER, V14, P377, DOI 10.1249/00005768-198205000-00012
  7. Borges RC, 2015, INTENS CARE MED, V41, P1433, DOI 10.1007/s00134-015-3914-y
  8. Bronner S, 2016, J SCI MED SPORT, V19, P267, DOI 10.1016/j.jsams.2015.03.003
  9. Burtin C, 2009, CRIT CARE MED, V37, P2499, DOI 10.1097/CCM.0b013e3181a38937
  10. Cameron S, 2015, J CRIT CARE, V30, P664, DOI 10.1016/j.jcrc.2015.03.032
  11. Convertino VA, 1997, MED SCI SPORT EXER, V29, P187, DOI 10.1097/00005768-199702000-00004
  12. del Corral T, 2014, J CYST FIBROS, V13, P706, DOI 10.1016/j.jcf.2014.05.004
  13. Forsberg A, 2015, DISABIL REHABIL, V37, P338, DOI 10.3109/09638288.2014.918196
  14. Freedson PS, 1998, MED SCI SPORT EXER, V30, P777, DOI 10.1097/00005768-199805000-00021
  15. Gosselink R, 2008, INTENS CARE MED, V34, P1188, DOI 10.1007/s00134-008-1026-7
  16. Green M, 2016, J MULTIDISCIP HEALTH, V9, P247, DOI 10.2147/JMDH.S99811
  17. Herridge MS, 2011, NEW ENGL J MED, V364, P1293, DOI 10.1056/NEJMoa1011802
  18. Hodgson CL, 2014, CRIT CARE, V18, DOI 10.1186/s13054-014-0658-y
  19. Kafri M, 2014, NEUROREHAB NEURAL RE, V28, P56, DOI 10.1177/1545968313497100
  20. Kho ME, 2012, J CRIT CARE, V27, DOI 10.1016/j.jcrc.2011.08.017
  21. King L, 2012, ORTHOP NURS, V31, P253, DOI 10.1097/NOR.0b013e31826649f2
  22. Levac D, 2017, GAMES HEALTH J, V6, P217, DOI 10.1089/g4h.2016.0089
  23. Massie K, 2010, ANAESTHESIA, V65, P750, DOI 10.1111/j.1365-2044.2010.06393.x
  24. Mistraletti G, 2009, J CRIT CARE, V24, P563, DOI 10.1016/j.jcrc.2009.05.006
  25. Molina KI, 2014, J NEUROENG REHABIL, V11, DOI 10.1186/1743-0003-11-156
  26. Morris PE, 2007, CRIT CARE CLIN, V23, P97, DOI 10.1016/j.ccc.2006.11.010
  27. Naugle KE, 2014, J STRENGTH COND RES, V28, P443, DOI 10.1519/JSC.0b013e31829999c3
  28. Nydahl P, 2014, CRIT CARE MED, V42, P1178, DOI 10.1097/CCM.0000000000000149
  29. Pires-Neto Ruy Camargo, 2013, Rev. bras. ter. intensiva, V25, P39, DOI 10.1590/S0103-507X2013000100008
  30. Schweickert WD, 2009, LANCET, V373, P1874, DOI 10.1016/S0140-6736(09)60658-9
  31. Sommers J, 2015, CLIN REHABIL, V29, P1051, DOI 10.1177/0269215514567156
  32. Taylor MJD, 2011, J REHABIL RES DEV, V48, P1171, DOI 10.1682/JRRD.2010.09.0171
  33. TEASELL R, 1993, CAN FAM PHYSICIAN, V39, P1440
  34. Topp Robert, 2002, AACN Clin Issues, V13, P263, DOI 10.1097/00044067-200205000-00011
  35. Troiano RP, 2014, BRIT J SPORT MED, V48, DOI 10.1136/bjsports-2014-093546
  36. Volman KM, 2010, CRIT CARE NURSE, V30, pS3, DOI 10.4037/ccn2010803
  37. Wardini R, 2013, CAN RESPIR J, V20, P357, DOI 10.1155/2013/563861
  38. Wieske L, 2015, CRIT CARE, V19, DOI 10.1186/s13054-015-0937-2
  39. WILSON RC, 1989, CLIN SCI, V76, P277, DOI 10.1042/cs0760277
  40. Winkelman C, 2009, AACN ADV CRIT CARE, V20, P254, DOI 10.1097/NCI.0b013e3181ac838d