Back pain in adolescents: prevalence and associated factors

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
Tipo de produção
article
Data de publicação
2019
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor
Autores
OKAMURA, Mirna Namie
MADEIRA, Wilma
CESAR, Chester Luiz Galvão
Citação
BRJP, v.2, n.4, p.321-325, 2019
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Back pain is one of the most common pain in humans. It impacts the health and quality of life and can be disabling. Diseases detected in adolescence and poorly managed may get worse in adulthood. The objective of this study is to estimate the prevalence, the associated factors and the characteristics of back pain in adolescents living in the city of São Paulo. METHODS: A cross-sectional population-based study - Health Survey in São Paulo (2015) with 539 adolescents of both genders between 15 and 19 years old was used. The information was collected through home interviews and the participants were selected by probabilistic sampling. Frequencies, Chi-square test, and logistic regression analysis were used in this analysis. The level of significance was 5%. RESULTS: The estimated prevalence of back pain in adolescents in the city of São Paulo was 22.4%. Back pain in adolescents had the following associated factors: dizziness (OR 3.1), common mental disorder (OR 2.4), insomnia (OR 2.6) and perform household chores (OR 1.8). To relieve the pain, 46.6% of adolescents do nothing, 17.3% use self-medication and 8.9% use prescribed medication. CONCLUSION: Acknowledging back pain as a public health problem requires strategies that allow us to learn the origins, associated factors and coping strategies that may influence new ways of prioritizing and organizing healthcare.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dor nas costas é uma das dores mais comuns do ser humano. Afeta a saúde e a qualidade de vida, podendo ser incapacitante. Doenças detectadas na adolescência e mal manejadas podem se agravar na vida adulta. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência, fatores associados e características de dor nas costas em adolescentes da cidade de São Paulo. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional - Inquérito de Saúde da Capital 2015, com 539 adolescentes de ambos os sexos e entre 15 e 19 anos. As informações foram coletadas por meio de entrevistas domiciliares e os participantes foram selecionados a partir de amostragem probabilística. Frequências, teste do Qui-quadrado e análise de regressão logística foram utilizados na análise. O nível de significância adotado foi 5%. RESULTADOS: A prevalência estimada de dor nas costas em adolescentes da cidade de São Paulo foi de 22,4%. Dor nas costas em adolescentes apresentou fatores associados com: tontura (OR 3,1), transtorno mental comum (OR 2,4), insônia (OR 2,6) e realizar atividades físicas domésticas (OR 1,8). Na busca por alívio da dor, 46,6% dos adolescentes não fazem nada, 17,3% buscam automedicação e 8,9% usam fármaco prescrito. CONCLUSÃO: Entender a dor nas costas como um problema de saúde pública obriga a pensar em estratégias que permitam compreender origens, fatores associados e estratégias de enfrentamento que podem influenciar novas formas de priorizar e organizar a atenção à saúde.
Palavras-chave
Adolescent, Back pain, Cross-sectional studies, Low back pain, Prevalence, Adolescente, Dor lombar, Dor nas costas, Estudos transversais, Prevalência
Referências
  1. Archer KJ, 2006, STATA J, V6, P97, DOI 10.1177/1536867X0600600106
  2. Auvinen JP, 2010, EUR SPINE J, V19, P641, DOI 10.1007/s00586-009-1215-2
  3. Dey M, 2015, SOC PSYCH PSYCH EPID, V50, P1189, DOI 10.1007/s00127-015-1040-3
  4. Arrais Paulo Sérgio Dourado, 2016, Rev. Saúde Pública, V50, p13s, DOI [10.1590/S1518-8787.2016050006117, 10.1590/s1518-8787.2016050006117]
  5. Duthey B, 2013, Low Back Pain
  6. Ferreira Gustavo D., 2011, Braz. J. Phys. Ther., V15, P31, DOI 10.1590/S1413-35552011005000001
  7. Gonçalves Daniel Maffasioli, 2008, Cad. Saúde Pública, V24, P380, DOI 10.1590/S0102-311X2008000200017
  8. Graup Susane, 2014, Rev. bras. ortop., V49, P661, DOI 10.1016/j.rboe.2014.10.003
  9. Hestbaek L, 2006, SPINE, V31, P468, DOI 10.1097/01.brs.0000199958.04073.d9
  10. Iguti Aparecida Mari, 2015, Cad. Saúde Pública, V31, P2546, DOI 10.1590/0102-311X00178114
  11. Janssens KAM, 2011, PEDIATRICS, V128, P553, DOI 10.1542/peds.2010-2364
  12. Noll M, 2016, Rev Saude Publica, V50
  13. O'Sullivan P, 2017, J ORTHOP SPORT PHYS, V47, P741, DOI 10.2519/jospt.2017.7376
  14. Pardo IM, 2013, Rev Fac Cienc Med Sorocaba, V15, P11
  15. Rees CS, 2011, BMC PUBLIC HEALTH, V11, DOI 10.1186/1471-2458-11-382
  16. Shipton EA, 2018, PAIN THER, V7, P127, DOI 10.1007/s40122-018-0105-x
  17. Sjolie AN, 2004, SCAND J MED SCI SPOR, V14, P352, DOI 10.1111/j.1600-0838.2004.377.x
  18. Swain MS, 2014, BMC PUBLIC HEALTH, V14, DOI 10.1186/1471-2458-14-447
  19. Viana MC, 2018, J PAIN, V19, P99, DOI 10.1016/j.jpain.2017.08.011
  20. 2017, Boletim ISA Capital 2015, nº 0, 2017: Aspectos metodológicos e produção de análises
  21. 2014, ISA Capital - Inquérito de Saúde no Município de São Paulo, 2014
  22. 2018, Boletim ISA Capital 2015, nº 18, 2018: Atividade física na cidade de São Paulo
  23. 2017, Boletim ISA Capital 2015, nº 6, 2017: Estado nutricional da população da cidade de São Paulo