TRANSLATION, CULTURAL ADAPTATION, AND EVIDENCE OF INSTRUMENT VALIDITY FOR A MORPHOLOGICAL EXAMINATION PERFORMED IN CHILDREN WITH AUTISM SPECTRUM DISORDER

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
0
Tipo de produção
article
Data de publicação
2020
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Sociedade de Pediatria de São Paulo
Autores
ZANOLLA, Thais Arbocese
PERRONE, Eduardo
FOCK, Rodrigo Ambrosio
BORDINI, Daniela
PEREZ, Ana Beatriz Alvarez
BRUNONI, Decio
Citação
REVISTA PAULISTA DE PEDIATRIA, v.38, p.e2018318, 2020
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
ABSTRACT Objective: For every 100 random children diagnosed with autism, at least 20 have morphological abnormalities, often associated with syndromes. Brazil does not have a standardized and validated instrument for morphological physical examination. This study aimed to translate into Brazilian Portuguese and culturally adapt the clinical signs described in the Autism Dysmorphology Measure, as well as validate the instrument in a sample of children with autism. Methods: The original instrument was translated, culturally adapted, and published in full, following traditional procedures for translation, back-translation, and terminology adaptation according to the Nomina Anatomica. The sample included 62 children from a published multicenter study, with intelligence quotient between 50–69, of both genders, with chronological age between 3–6 years. Two clinical geneticists performed the morphological physical examination, which consisted of investigating 82 characteristics assessing 12 body areas. We used Cohen’s Kappa coefficient to evaluate the agreement between the two observers. Results: The final version of the instrument – translated into Brazilian Portuguese and culturally adapted – showed high agreement between the two observers. Conclusions: The translated instrument meets all international criteria, and minor anomalies and their clinical descriptions were standardized and are recognizable for physicians not specialized in genetics.
RESUMO Objetivo: Entre 100 crianças, não selecionadas, com diagnóstico de autismo, pelo menos 20 apresentam anomalias morfológicas, quase sempre associadas a síndromes. Não há no Brasil instrumento de exame físico morfológico padronizado e validado. O objetivo foi traduzir para o português do Brasil e adaptar culturalmente os sinais clínicos descritos no Autism Dysmorphology Measure, assim como procurar evidências de validade quando aplicado a uma amostra de crianças com autismo. Métodos: Foram feitas a tradução e a adaptação cultural do instrumento original, publicado na íntegra. Foram adotados os procedimentos tradicionais de tradução, retrotradução e adaptação da terminologia segundo a Nomina Anatomica. Foram incluídas na amostra 62 crianças com quociente de inteligência entre 50 e 69, de ambos os sexos, com idade cronológica entre três e seis anos, provenientes de estudo multicêntrico com os procedimentos metodológicos já publicados. O exame físico morfológico foi realizado por dois médicos geneticistas e consistiu na pesquisa de 82 características que avaliam 12 áreas corporais. Para avaliar a concordância entre os dois observadores foi utilizado o coeficiente Kappa de Cohen. Resultados: A versão final do instrumento traduzido e adaptado culturalmente ao português do Brasil mostrou alta concordância entre os dois observadores. Conclusões: O instrumento traduzido preenche todos os critérios propostos internacionalmente e o reconhecimento das anomalias menores e sua descrição clínica estão padronizados e são de fácil reconhecimento aos médicos não especialistas em genética.
Palavras-chave
Autism spectrum disorder, Congenital abnormalities, Body dysmorphic disorders, Physical examination, Transtorno do espectro autista, Anormalidades congênitas, Transtornos dismórficos corporais, Exame físico
Referências
  1. Bagaiolo LF, 2017, AUTISM, V21, P603, DOI 10.1177/1362361316677718
  2. Baio J, 2018, MMWR SURVEILL SUMM, V67, P1, DOI 10.15585/mmwr.ss6706a1
  3. Beaton DE, 2000, SPINE, V25, P3186, DOI 10.1097/00007632-200012150-00014
  4. Becker Michele M., 2012, Arq. Neuro-Psiquiatr., V70, P185, DOI 10.1590/S0004-282X2012000300006
  5. COHEN J, 1960, EDUC PSYCHOL MEAS, V20, P37, DOI 10.1177/001316446002000104
  6. Flor J, 2017, AUTISM RES, V10, P1344, DOI 10.1002/aur.1779
  7. Hall JG, 1989, Handbook of physical measurements
  8. Jorge MR, 1998, REV PSIQUIATR CLIN S, V25, P233
  9. Losapio MF, 2008, Rev Psiquiatr Rio Gd Sul, V30, P221
  10. Miles JH, 2005, AM J MED GENET A, V135A, P171, DOI 10.1002/ajmg.a.30590
  11. Miles JH, 2000, AM J MED GENET, V91, P245, DOI 10.1002/(SICI)1096-8628(20000410)91:4<245::AID-AJMG1>3.0.CO;2-2
  12. Miles JH, 2008, AM J MED GENET A, V146A, P1101, DOI 10.1002/ajmg.a.32244
  13. Pereira Alessandra, 2008, J. Pediatr. (Rio J.), V84, P487, DOI [10.1590/S0021-75572008000700004, 10.2223/JPED.1828]
  14. Perrone Eduardo, 2017, J. Pediatr. (Rio J.), V93, P592, DOI 10.1016/j.jped.2016.12.010
  15. Rodier PM, 1996, J COMP NEUROL, V370, P247, DOI 10.1002/(SICI)1096-9861(19960624)370:2<247::AID-CNE8>3.0.CO;2-2
  16. Terminologia Anatomica, 2001, TERM AN
  17. WINTER RM, 1987, J MED GENET, V24, P509, DOI 10.1136/jmg.24.8.509
  18. Zanolla TA, 2015, Cad Pos-Grad Disturb Desenvolv, V15, P29
  19. 2013, Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentai (DSM-V)