Effect of Penicillin G Every Three Weeks on Oral Microflora by Penicillin Resistant Viridans Streptococci

Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
1
Tipo de produção
article
Data de publicação
2012
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ARQUIVOS BRASILEIROS CARDIOLOGIA
Citação
ARQUIVOS BRASILEIROS DE CARDIOLOGIA, v.98, n.5, p.452-457, 2012
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Background: Benzathine penicillin G every 3 weeks is the standard protocol for secondary prophylaxis for recurrent rheumatic fever. Objective: Assess the effect of Benzathine penicillin G on Streptococcus sanguinis and in patients with cardiac valvular disease due to rheumatic fever receiving secondary prophylaxis. Methods: Oral streptococci were evaluated before (baseline) and 7 days (day 7) after Benzathine penicillin G in 100 patients receiving routine secondary rheumatic fever prophylaxis. Saliva samples were evaluated for colony count and presence of S. sanguinis and S. oralis. Chewing-stimulated saliva samples were serially diluted and plated onto both nonselective and selective 5% sheep blood agar containing penicillin G. The species were identified using conventional biochemical tests. Minimal inhibitory concentrations were determined with the Etest. Results: No statistical differences were found in the presence of S. sanguinis comparing baseline and day 7 (p = 0.62). However, the existing number of positive cultures of S. oralis on day 7 after Benzathine penicillin G presented a significant increase compared to baseline (p = 0.04). No statistical difference was found between baseline and day 7 concerning the number of S. sanguinis or S. oralis CFU/mL and median minimal inhibitory concentrations. Conclusion: This study showed that Benzathine penicillin G every 3 weeks did not change the colonization by S. sanguinis, but increased colonization of S. oralis on day 7 of administration. Therefore, susceptibility of Streptococcus sanguinis and Streptococcus oralis to penicillin G was not modified during the penicillin G routine secondary rheumatic fever prophylaxis. (Arq Bras Cardiol 2012;98(5):452-458)
Fundamento: Penicilina G benzatina a cada 3 semanas é o protocolo padrão para a profilaxia secundária para febre reumática recorrente. Objetivo: Avaliar o efeito da penicilina G benzatina em Streptococcus sanguinis e Streptococcus oralis sobre os pacientes com doença valvular cardíaca, devido à febre reumática com recebimento de profilaxia secundária. Métodos: Os estreptococos Viridans bucais foram avaliados antes (momento basal) e 7 dias (7º dia) após a profilaxia secundária da febre reumática com a penicilina G benzatina em 100 pacientes . Amostras de saliva foram avaliadas para verificar a contagem de colônias e presença de S. sanguinis e S. oralis. Amostras de saliva estimulada pela mastigação foram serialmente diluídas e semeadas em placas sobre agar-sangue de ovelhas seletivo e não seletivo a 5% contendo penicilina G. A identificação da espécie foi realizada com testes bioquímicos convencionais. Concentrações inibitórias mínimas foram determinadas com o Etest. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatísticas da presença de S. sanguinis comparando-se o momento basal e o 7º dia (p = 0,62). No entanto, o número existente de culturas positivas de S. oralis no 7º dia após a Penicilina G benzatina apresentou um aumento significativo em relação ao valor basal (p = 0,04). Não houve diferença estatística existente entre o momento basal e o 7º dia sobre o número de S. sanguinis ou S. oralis UFC/mL e concentrações inibitórias medianas. Conclusão: O presente estudo mostrou que a Penicilina G benzatina a cada 3 semanas não alterou a colonização por S. sanguinis, mas aumentou a colonização de S. oralis no 7º dia de administração. Entretanto, a susceptibilidade do Streptococcus sanguinis e Streptococcus oralis à penicilina G não foi modificada durante a rotina de profilaxia secundária da febre reumática utilizando a penicilina G.
Palavras-chave
Penicilin G benzathine/therapeutic use, heart valve diseases, mouth, Viridans streptococcus, Streptococcus oralis, Penicilina G benzatina/uso terapêutico, febre reumática, doença valvar cardíaca, cavidade oral, Streptococcus viridans
Referências
  1. Ayoub EM, 2000, STREPTOCOCCAL INFECT, P102
  2. Bilavsky E, 2008, J INFECTION, V56, P244, DOI 10.1016/j.jinf.2008.01.006
  3. Currie BJ, 1996, PEDIATRICS, V97, P989
  4. DAHLEN G, 1993, ORAL MICROBIOL IMMUN, V8, P375, DOI 10.1111/j.1399-302X.1993.tb00614.x
  5. DAJANI AS, 1989, PEDIATR INFECT DIS J, V8, P263
  6. Darhous M S, 1993, Egypt Dent J, V39, P533
  7. de Almeida PF, 2002, RCI MED BIOL, V1, P33
  8. Décourt L V, 1983, Arq Bras Cardiol, V40, P3
  9. Erickson Pamela R., 1999, Pediatric Dentistry, V21, P181
  10. FRANDSEN EVG, 1991, ORAL MICROBIOL IMMUN, V6, P129, DOI 10.1111/j.1399-302X.1991.tb00466.x
  11. GOLD OG, 1973, ARCH ORAL BIOL, V18, P1357, DOI 10.1016/0003-9969(73)90109-X
  12. Hall GE, 2002, AM J MED SCI, V324, P51, DOI 10.1097/00000441-200207000-00008
  13. Herzberg MC, 2000, STREPTOCOCCAL INFECT, P333
  14. Ito Hiro-O, 2006, J Med Invest, V53, P189, DOI 10.2152/jmi.53.189
  15. Jensen JL, 1998, EUR J ORAL SCI, V106, P892, DOI 10.1046/j.0909-8836..t01-7-.x
  16. Jeon EH, 2007, J MICROBIOL, V45, P1
  17. Kassem AS, 1996, PEDIATRICS, V97, P992
  18. Ministerio da Saude, 1996, DAT LEV EP SAUD BUC
  19. Motisuki C, 2005, ARCH ORAL BIOL, V50, P341, DOI 10.1016/j.archoralbio.2004.08.007
  20. Murray PR, 2003, MANUAL CLIN MICROBIO
  21. Neves RS, 2007, ARQ BRAS CARDIOL, V88, P545, DOI 10.1590/S0066-782X2007000500008
  22. Pezzlo M, 1992, CLIN MICROBIOLOGY PR, P1205
  23. Ruoff KL, 2003, MANUAL CLIN MICROBIO, P405
  24. Sampaio Roney O, 2007, Vasc Health Risk Manag, V3, P1007
  25. Sanchez-Perez L, 2001, ARCH ORAL BIOL, V46, P49, DOI 10.1016/S0003-9969(00)00095-9
  26. Snitcowsky R, 1996, PEDIATRICS, V97, P996
  27. World Health Organization, 1977, OR HLTH SURV BAS MET