Uso da estereofotogrametria para mensuração do volume da anatomia externa da face: revisão sistemática
Carregando...
Citações na Scopus
Tipo de produção
article
Data de publicação
2018
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Citação
REVISTA BRASILEIRA DE CIRURGIA PLáSTICA, v.33, n.4, p.572-579, 2018
Resumo
ABSTRACT Introduction: Photographic documentation is important in several medical specialties, such as plastic surgery. Two-dimensional photography has limitations in capturing structure depth and volume, requiring other instruments to evaluate these changes. Several technologies have been developed for three-dimensional analysis of objects, of which stereophotogrammetry uses computerized analysis of two or more simultaneous photographs of the object to produce a three-dimensional geometric model. The advantages of stereophotogrammetry include lower cost, portability, absence of radiation, and speed of image capture. The aim of the present study was to perform a bibliographic review evaluating the use and accuracy of stereophotogrammetry for measuring the volume of facial structures. Methods: Using a combination of MeSH keywords and free terms, a search was performed in the Cochrane Library and MEDLINE databases. The search included all articles published on or before May 2018. Results: 2,213 studies were initially retrieved using this search strategy. Of these, 27 studies were selected based on the eligibility criteria, of which 21 were non-randomized case studies and 6 were randomized clinical trials. The methodological quality of the studies varied between 50 and 67%, on a grading scale from 0 to 100%. Conclusions: Stereophotogrammetry is a promising technology that is increasingly being used to check for facial volume variations with high accuracy and reproducibility. More studies with higher methodological quality are needed for evaluating the accuracy and use of stereophotogrammetry for facial volume evaluations.
RESUMO Introdução: O registro fotográfico tem sido importante para diversas especialidades médicas como a Cirurgia Plástica. A fotografia em duas dimensões apresenta limitações para capturar profundidade e volume de estruturas outros instrumentos para avaliar essa alteração. Diversas tecnologias foram desenvolvidas para analisar objeto em três dimensões, sendo a estereofotogrametria uma tecnologia que utiliza a análise computadorizada de duas ou mais fotografias simultâneas do objeto para produzir um modelo geométrico em três dimensões. As vantagens da estereofotogrametria incluem menor custo, portabilidade, ausência de radiação e rapidez da captura das imagens. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica avaliando o uso e a acurácia da estereofotogrametria para mensuração de volume de estruturas na face. Métodos: Foi realizada pesquisa nos bancos de dados Cochrane Library e Medline até maio de 2018 utilizando uma combinação de descritores Mesh e termos livres. Resultados: Foram obtidos inicialmente 2213 estudos observando a estratégia de busca. Seguindo os critérios de elegibilidade, foram selecionados 27 artigos, sendo 21 relatos de casos não randomizados e 6 ensaios clínicos randomizados. A qualidade metodológica dos estudos variou de 50 a 67%, segundo uma pontuação que vai de 0 a 100%. Conclusões: A estereofotogrametria é uma tecnologia promissora e tem sido cada vez mais utilizada para verificar variações de volume na face com alta acurácia e reprodutibilidade. Faltam estudos com melhor qualidade metodológica avaliando a acurácia e o uso da estereofotogrametria na avaliação de volume facial.
RESUMO Introdução: O registro fotográfico tem sido importante para diversas especialidades médicas como a Cirurgia Plástica. A fotografia em duas dimensões apresenta limitações para capturar profundidade e volume de estruturas outros instrumentos para avaliar essa alteração. Diversas tecnologias foram desenvolvidas para analisar objeto em três dimensões, sendo a estereofotogrametria uma tecnologia que utiliza a análise computadorizada de duas ou mais fotografias simultâneas do objeto para produzir um modelo geométrico em três dimensões. As vantagens da estereofotogrametria incluem menor custo, portabilidade, ausência de radiação e rapidez da captura das imagens. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica avaliando o uso e a acurácia da estereofotogrametria para mensuração de volume de estruturas na face. Métodos: Foi realizada pesquisa nos bancos de dados Cochrane Library e Medline até maio de 2018 utilizando uma combinação de descritores Mesh e termos livres. Resultados: Foram obtidos inicialmente 2213 estudos observando a estratégia de busca. Seguindo os critérios de elegibilidade, foram selecionados 27 artigos, sendo 21 relatos de casos não randomizados e 6 ensaios clínicos randomizados. A qualidade metodológica dos estudos variou de 50 a 67%, segundo uma pontuação que vai de 0 a 100%. Conclusões: A estereofotogrametria é uma tecnologia promissora e tem sido cada vez mais utilizada para verificar variações de volume na face com alta acurácia e reprodutibilidade. Faltam estudos com melhor qualidade metodológica avaliando a acurácia e o uso da estereofotogrametria na avaliação de volume facial.
Palavras-chave
Three-dimensional image, Photogrammetry, Face, Organ size., Imagem tridimensional, Fotogrametria, Tamanho do órgão.
Referências
- Bernstein EF, 2017, JAMA FACIAL PLAST SU, V19, P350, DOI 10.1001/jamafacial.2017.0102
- Camp MC, 2011, J PLAST RECONSTR AES, V64, P148, DOI 10.1016/j.bjps.2010.04.037
- Chen HH, 2015, JAMA FACIAL PLAST SU, V17, P39, DOI 10.1001/jamafacial.2014.867
- Codari M, 2015, BRIT J ORAL MAX SURG, V53, P769, DOI 10.1016/j.bjoms.2015.05.007
- Donath AS, 2010, PLAST RECONSTR SURG, V125, P1515, DOI 10.1097/PRS.0b013e3181d70317
- Downie J, 2009, J PLAST RECONSTR AES, V62, P1636, DOI 10.1016/j.bjps.2008.06.056
- Fourie Z, 2011, FORENSIC SCI INT, V207, P127, DOI 10.1016/j.forsciint.2010.09.018
- Gerth DJ, 2014, AESTHET SURG J, V34, P985, DOI 10.1177/1090820X14542649
- Guibert M, 2013, J PLAST RECONSTR AES, V66, P799, DOI 10.1016/j.bjps.2013.02.015
- Heike CL, 2010, HEAD FACE MED, V6, DOI 10.1186/1746-160X-6-18
- Hermans DJJ, 2014, PEDIATR DERMATOL, V31, P118, DOI 10.1111/pde.12224
- Jacono AA, 2015, AESTHET SURG J, V35, P491, DOI 10.1093/asj/sju171
- Knoops PGM, 2017, J PLAST RECONSTR AES, V70, P441, DOI 10.1016/j.bjps.2016.12.015
- Koh KS, 2012, ANN PLAS SURG, V69, P331, DOI 10.1097/SAP.0b013e31826239f0
- Lane C, 2008, AM J ORTHOD DENTOFAC, V133, P612, DOI 10.1016/j.ajodo.2007.03.023
- Lekakis G, 2016, FACIAL PLAST SURG, V32, P88, DOI 10.1055/s-0035-1570122
- Luebberding S, 2014, SKIN RES TECHNOL, V20, P30, DOI 10.1111/srt.12079
- Mailey B, 2016, AESTHET SURG J, V36, P379, DOI 10.1093/asj/sjv226
- Meier JD, 2011, FACIAL PLAST SURG CL, V19, P725, DOI 10.1016/j.fsc.2011.07.012
- Meier JD, 2009, ARCH FACIAL PLAST S, V11, P24, DOI 10.1001/archfacial.2008.518
- Modabber A, 2016, J CRANIO MAXILL SURG, V44, P1719, DOI 10.1016/j.jcms.2016.08.008
- Nada RM, 2013, EUR J ORAL SCI, V121, P450, DOI 10.1111/eos.12068
- Nelson L, 2008, J PLAST RECONSTR AES, V61, P366, DOI 10.1016/j.bjps.2007.10.031
- Nickenig HJ, 2014, J CRANIO MAXILL SURG, V42, P890, DOI 10.1016/j.jcms.2014.01.006
- Nkenke E, 2007, CLIN ORAL IMPLAN RES, V18, P197, DOI 10.1111/j.1600-0501.2006.01335.x
- Rana M, 2011, INT J ORAL MAX SURG, V40, P690, DOI 10.1016/j.ijom.2011.02.015
- Rana M, 2013, J CRANIO MAXILL SURG, V41, pE17, DOI 10.1016/j.jcms.2012.04.002
- Rana M, 2011, J ORAL MAXIL SURG, V69, P2092, DOI 10.1016/j.joms.2010.12.038
- Schendel SA, 2015, AESTHET SURG J, V35, P913, DOI 10.1093/asj/sjv140
- Toriumi DM, 2011, FACIAL PLAST SURG CL, V19, P711, DOI 10.1016/j.fsc.2011.07.011
- Tzou CHJ, 2014, J PLAST RECONSTR AES, V67, P489, DOI 10.1016/j.bjps.2014.01.003
- Tzou CHJ, 2011, FACIAL PLAST SURG CL, V19, P591, DOI 10.1016/j.fsc.2011.07.003
- van der Meer WJ, 2014, BRIT J ORAL MAX SURG, V52, P922, DOI 10.1016/j.bjoms.2014.08.019
- van der Vlis M, 2014, J ORAL MAXIL SURG, V72, P2241, DOI 10.1016/j.joms.2014.04.026
- van Loon B, 2015, INT J ORAL MAX SURG, V44, P83, DOI 10.1016/j.ijom.2014.08.001
- van Loon B, 2010, INT J ORAL MAX SURG, V39, P534, DOI 10.1016/j.ijom.2010.03.022
- Winder RJ, 2008, BRIT J ORAL MAX SURG, V46, P33, DOI 10.1016/j.bjoms.2007.09.005
- Yip E, 2004, INT J ORAL MAX SURG, V33, P179, DOI 10.1054/ijom.2003.0501