Dificuldades para atividades básicas e instrumentais de vida diária, referidas por usuários de um centro de saúde escola do município de São Paulo

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
Tipo de produção
article
Data de publicação
2012
Editora
Universidade do Estado do Rio Janeiro
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
REVISTA BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA, v.15, n.2, p.187-200, 2012
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Elderly who match certain demographic, social and economic criteria are especially vulnerable to illness, disability and death. The study was developed in order to both identify vulnerable elderly according to specific criteria and compare vulnerable and non-vulnerable elderly with their need for assistance with activities. This cross-sectional study had its data collected in the household of 190 elderly users of a School Health Center. It took place between 2006 and 2008, through the application of the CICAc Instrument: classification of the aged concerning self-care ability. One hundred and forty-five elderly (80%) were under at least one risk criterion; 99 (52.1%) reported one difficulty or more in basic activities, and 29 (29.3%) of them require assistance; 92 (48.4%) elderly mention difficulties in instrumental activities and 67 (72.8%) require assistance. Only 16 (8.4%) adopt self-care practices to minimize their difficulties and 38 (20%) adopt them to compensate just part of their difficulties. The elderly group that is under at least one risk criterion has a higher proportion of individuals who require assistance with basic and instrumental activities of daily living. Further analysis may verify the influence of each criterion on the functionality. Carrying out research on self-care practices with a larger number of individuals will allow a comparison between groups that make or do not make use of these practices and match risk criteria. Despite the limitations of the study, it gives rise to the planning of interventions for the elderly that have difficulties and need assistance with their activities.
Idosos que atendem a determinados critérios demográficos, sociais e econômicos estão especialmente vulneráveis a adoecimento, incapacidades e morte. Desenvolveu-se estudo com o objetivo de identificar idosos vulneráveis segundo critérios determinados e comparar idosos vulneráveis e não-vulneráveis em relação à necessidade de ajuda para atividades. O estudo, de corte transversal, compreendeu coleta de dados com 190 idosos usuários de um Centro de Saúde Escola, em seus domicílios, entre 2006 e 2008, por meio de aplicação do Instrumento para Classificação de Idosos quanto à Capacidade para o Autocuidado. Cento e quarenta e cinco idosos (80%) estão submetidos a pelo menos um critério de risco; 99 (52,1%) referem uma ou mais dificuldades para atividades básicas, sendo que 29 (29,3%) requerem ajuda; 92 (48,4%) idosos mencionam dificuldades para atividades instrumentais e destes, 67 (72,8%) requerem ajuda. Somente 16 (8,4%) adotam práticas de autocuidado para minimizar suas dificuldades e 38 (20%) as adotam para compensar parte delas. O grupo de idosos que atende pelo menos a um critério de risco apresenta proporção maior de indivíduos que requer ajuda para atividades básicas e instrumentais de vida diária. Outras análises possibilitarão verificar a influência de cada critério sobre a funcionalidade. A realização de pesquisa sobre práticas de autocuidado com um maior número de indivíduos possibilitará comparação entre grupos que empregam ou não essas práticas e critérios de risco. Apesar das limitações do estudo, ele suscita planejamento de ações aos idosos com dificuldades e que requeiram ou não ajuda para suas atividades.
Palavras-chave
Aged, Health Promotion, Self Care, Social Support, Activities of Daily Living, Idoso, Promoção da Saúde, Autocuidado, Apoio Social, Atividades Cotidianas
Referências
  1. Almeida Maria Helena Morgani de, 2008, Rev Saude Publica, V42, P317, DOI 10.1590/S0034-89102008005000003
  2. Almeida MHM, 2009, Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, V20, P49
  3. BALTES MM, 1993, AGEING SOC, V13, P657, DOI 10.1017/S0144686X00001392
  4. BRASIL, 1999, Diário Oficial da República Federativa do Brasil, P237
  5. BRASIL, 2006, Portaria n° 2.528 de 19 de outubro de 2006: Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
  6. Cumming RG, 2001, AM J OCCUP THER, V55, P641
  7. Duarte YAO, 2003, Saúde, bem-estar e envelhecimento/SABE, P83
  8. Fiedler Mariarosa Mendes, 2008, Cad. Saúde Pública, V24, P409
  9. Gitlin LN, 2002, GERONTOLOGIST, V42, P61
  10. Holt-Lunstad J, 2010, PLOS MED, V7, DOI 10.1371/journal.pmed.1000316
  11. KANE RL, 1993, J GERONTOL, V48, P27
  12. Lee Y, 2000, J EPIDEMIOL COMMUN H, V54, P123, DOI 10.1136/jech.54.2.123
  13. LITVAK J, 1990, Boletin de la Oficina Sanitaria Panamericana, V109, P1
  14. Litvoc J, 2002, Saúde na família e na comunidade, P268
  15. MANN WC, 1995, AM J OCCUP THER, V49, P810
  16. Morales Martínez F, 1994, La atención de los ancianos: un desafío para los años noventa
  17. Nakatani AYK, 2003, Rev Soc Bra Clín Méd, V1, P131
  18. NORBURN JEK, 1995, J GERONTOL B-PSYCHOL, V50, pS101
  19. Organização Pan-Americana da Saúde, 1998, Relatório Final: OPAS- 25ª Conferência Sanitária Pan-Americana e 50ª Sessão do Comitê Regional
  20. Pacheco RO, 2004, Textos sobre Envelhecimento, V7
  21. Restrepo HE, 1994, La atención de los ancianos: un desafio para los años noventa, P383
  22. Rosa Tereza Etsuko da Costa, 2003, Rev. Saúde Pública, V37, P40, DOI 10.1590/S0034-89102003000100008
  23. Sluzki C. E, 1997, A rede social na prática sistêmica: Alternativas terapêuticas
  24. Souza L, 2003, REV SAUDE PUBL, V37, P364, DOI http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102003000300016
  25. Tavares Darlene Mara dos Santos, 2007, Texto contexto - enferm., V16, P32, DOI 10.1590/S0104-07072007000100004
  26. World Health Organization, 2005, Envelhecimento ativo: uma política de saúde