Risk factors identification in children with speech disorders: pilot study
Carregando...
Citações na Scopus
17
Tipo de produção
article
Data de publicação
2013
Editora
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
CODAS, v.25, n.5, p.456-462, 2013
Resumo
PURPOSE: To identify the main risk factors related to children and their parents, associated with speech and language disorders. METHODS: A prospective descriptive study conducted with 170 children and their parents assisted at a school clinic in the period between March 2010 and July 2012. A protocol was developed for this study in order to identify risk factors for language and speech disorders. Data were tabulated and analyzed using descriptive and inferential statistics by the Χ2 and Student' s t-test . RESULTS: The demographic profile is composed of male children aged between 4 and 5 years old, ethnicity declared by parents as being white, residents of the western region of the city of São Paulo, and whose parents had completed high school. The factors related to family and considered as risks for language impairment were being an only child and having a family history of speech and language disorders. As for the children' s health, prematurity, hospitalization for a long period, and the presence of deleterious oral habits were also considered as risk factors. CONCLUSION: The protocol allows establishing the main risk factors related to children with speech and language disorders. It is suggested that children who present with one or more of the aforementioned risk factors should be regularly monitored for speech and language development and, if necessary, referred for early intervention.
OBJETIVO: Identificar os principais fatores de risco relacionados à criança e seus pais associados às alterações fonoaudiológicas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo e prospectivo realizado com 170 crianças e seus respectivos pais atendidas em uma clínica-escola no período de março de 2010 a julho de 2012. Utilizou-se o Protocolo para identificação de fatores de risco para a alteração de linguagem e fala, desenvolvido para este estudo. Os dados foram tabulados e submetidos à análise descritiva e inferencial por meio do Χ2 e Teste t de Student. RESULTADOS: O perfil sociodemográfico é de crianças do gênero masculino, com quatro e cinco anos de idade, da raça declarada branca, moradores da região Oeste da cidade de São Paulo e cujos pais tinham ensino médio completo. Os fatores relacionados à família considerados de risco para a alteração de linguagem foram ser filho único e ter antecedentes familiares. Quanto à saúde da criança, a prematuridade, internações por longo período e presença de hábitos orais deletérios também foram considerados fatores de risco. CONCLUSÃO: O protocolo permite estabelecer os principais fatores de risco fonoaudiológicos em crianças. Sugere-se que as crianças que apresentam um ou mais fatores de risco citados acima devam ser acompanhadas periodicamente quanto ao desenvolvimento da fala e linguagem e, se necessário, encaminhadas para intervenção precoce.
OBJETIVO: Identificar os principais fatores de risco relacionados à criança e seus pais associados às alterações fonoaudiológicas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo e prospectivo realizado com 170 crianças e seus respectivos pais atendidas em uma clínica-escola no período de março de 2010 a julho de 2012. Utilizou-se o Protocolo para identificação de fatores de risco para a alteração de linguagem e fala, desenvolvido para este estudo. Os dados foram tabulados e submetidos à análise descritiva e inferencial por meio do Χ2 e Teste t de Student. RESULTADOS: O perfil sociodemográfico é de crianças do gênero masculino, com quatro e cinco anos de idade, da raça declarada branca, moradores da região Oeste da cidade de São Paulo e cujos pais tinham ensino médio completo. Os fatores relacionados à família considerados de risco para a alteração de linguagem foram ser filho único e ter antecedentes familiares. Quanto à saúde da criança, a prematuridade, internações por longo período e presença de hábitos orais deletérios também foram considerados fatores de risco. CONCLUSÃO: O protocolo permite estabelecer os principais fatores de risco fonoaudiológicos em crianças. Sugere-se que as crianças que apresentam um ou mais fatores de risco citados acima devam ser acompanhadas periodicamente quanto ao desenvolvimento da fala e linguagem e, se necessário, encaminhadas para intervenção precoce.
Palavras-chave
Risk factors, Primary health care, Child language, Speech, language and hearing sciences, Child, Fatores de risco, Atencao primaria a saude, Linguagem infantil, Fonoaudiologia, Crianca
Referências
- Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, 2013, (ABEP). [Internet]
- Barac R, 2012, CHILD DEV, V83, P413, DOI 10.1111/j.1467-8624.2011.01707.x
- Barbetta Naraí Lopez, 2009, Rev. CEFAC, V11, P154
- Befi-Lopes DM, 2010, Rev Soc Bras Fonoaudiol, V15, P415, DOI 10.1590/S1516-80342010000300017
- Befi-Lopes DM, 1997, Fonoaudiologia na atenção primária à saúde
- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, 2005, Manual Técnico - Pré-natal e puerpério - Atenção qualificada e humanizada
- Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego, 2002, CBO − Classificação Brasileira de Ocupações [Internet]
- Cavassani VGS, 2003, Rev Bras Otorrinolaringol, V69, P106, DOI 10.1590/S0034-72992003000100017
- Chaimay Bhunyabhadh, 2006, Journal of the Medical Association of Thailand, V89, P1080
- Cho JN, 2010, JOGNN-J OBST GYN NEO, V39, P536, DOI 10.1111/j.1552-6909.2010.01171.x
- Resegue Rosa, 2008, Sao Paulo Med. J., V126, P4, DOI 10.1590/S1516-31802008000100002
- Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), Biblioteca Virtual em Saúde [Internet]
- Eckstein D, 2000, J INDIV PSYCHOL, V56, P481
- GESCHWIND N, 1985, ARCH NEUROL-CHICAGO, V42, P428
- Glascoe FP, 2010, PEDIATRICS, V125, P313, DOI 10.1542/peds.2008-3129
- Klein Vivian Caroline, 2010, Psicol. estud., V15, P821, DOI 10.1590/S1413-73722010000400018
- Leopércio Waldir, 2004, J. bras. pneumol., V30, P176, DOI 10.1590/S1806-37132004000200016
- Lessa F, 2004, Tratado de fonoaudiologia, P525
- Magalhães MO, 2009, Interação Psicol, V13, P1
- Molini-Avejonas DR, 2011, Rev Soc Bras Fonoaudiol, V16, P242
- Nakamura Mary Uchiyama, 2004, Sao Paulo Med. J., V122, P94, DOI 10.1590/S1516-31802004000300004
- New York State Department of Health, Assessment methods for young children with communication disorders [Internet]
- Oliveira Luciele Dias, 2012, Rev. CEFAC, V14, P333
- Papp Ana Carolina Camargo Salvatti, 2006, Pro Fono, V18, P151, DOI 10.1590/S0104-56872006000200004
- Reilly S, 2010, PEDIATRICS, V126, pE1530, DOI 10.1542/peds.2010-0254
- Sachse S, 2008, J DEV BEHAV PEDIATR, V29, P34, DOI 10.1097/DBP.0b013e318146902a
- Schirmer Carolina Rizzotto, 2006, Arq. Neuro-Psiquiatr., V64, P926, DOI 10.1590/S0004-282X2006000600007
- Straube S, 2010, ARCH GYNECOL OBSTET, V282, P135, DOI 10.1007/s00404-009-1217-7
- Tamanaha Ana Carina, 2011, J Soc Bras Fonoaudiol, V23, P124
- Taylor CL, 2009, INT J SPEECH-LANG PA, V11, P341, DOI 10.1080/17549500903161561