Schwannoma vestibular: 825 casos - 25 anos de experiência

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
39
Tipo de produção
article
Data de publicação
2012
Editora
Fundação Otorrinolaringologia
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
INTERNATIONAL ARCHIVES OF OTORHINOLARYNGOLOGY, v.16, n.4, p.466-475, 2012
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
INTRODUCTION: Acoustic nerve tumors have been recognized as a clinico-pathologic entity for at least 200 years, and they represent 90% of cerebellopontine angle diseases. Histologically, the tumors are derived from Schwann cells of the myelin sheath, with smaller tumors consisting of elongated palisade cells, while in large tumors, cystic degeneration can be found in the central areas, possibly due to deficient vascularization. We retrospectively reviewed 825 cases of vestibular schwannomas, reported between January 1984 and August 2006, in which the patients underwent surgery to remove the tumor. OBJECTIVE: To evaluate signs, symptoms, aspects of clinical diagnosis, including the results of audiological and imaging studies, and surgical techniques and complications. METHODS: A retrospective chart review. The medical records of all patients undergoing surgical treatment for schwannoma during the period indicated were reviewed. RESULTS AND CONCLUSION: Hearing loss was the first symptom reported in almost all cases, and tumor size was not proportional to the impairment of the auditory threshold. The surgical techniques allowed safe preservation of facial function. In particular, the retrolabyrinthine route proved useful in small tumors, with 50% preservation of hearing.
INTRODUÇÃO: Os tumores do nervo acústico foram reconhecidos como uma entidade clínico-patológica há pelo menos 200 anos, representando cerca de 90% das afecções do ângulo ponto cerebelar. Histologicamente derivam da bainha de Schwann, sendo constituído por células alongadas, em paliçada nos pequenos tumores. Nos grandes tumores, além do encontrado nos pequenos, temos uma degeneração cística nas áreas centrais, possivelmente por deficiência de vascularização. Estudamos retrospectivamente oitocentos e vinte e cinco (825) pacientes com diagnóstico de schwanoma vestibular submetidos à cirurgia para exérese do tumor no período de janeiro de 1984 a agosto de 2006. OBJETIVO: Avaliar sinais, sintomas e aspectos do diagnóstico clínico, audiológico, de imagem, as técnicas cirúrgicas utilizadas e suas complicação peri e pós cirúrgicas. MÉTODO: Série de casos, retrospectivo por análise prontuário de todos os pacientes submetidos a este tipo de cirurgia no período. RESULTADO E CONCLUSÃO: Hipoacusia é o primeiro sintoma da presença da doença em quase a totalidade dos casos, o tamanho do tumor não é proporcional ao comprometimento do limiar auditivo, as técnicas empregadas foram seguras quanto à preservação da função facial, a via retrolabiríntica demonstrou ser de utilidade nos tumores pequenos com 50% de preservação de audição.
Palavras-chave
neuroma, acoustic, vestibulocochlear nerve diseases, cranial nerve neoplasms, neuroma acústico, neoplasias dos nervos cranianos, doenças do nervo vestibulococlear
Referências
  1. Ballance C, 1964, Arch. Otolaryngol, V80, P617
  2. Bento R. F., 1998, TRATADO OTOLOGIA
  3. Bento RF, 2002, OTOLARYNG HEAD NECK, V127, P437, DOI 10.1067/mhn.2002.129824
  4. Bento RF, 1989, Rev Bras Otorrinolaringol, V55, P57
  5. Cushing H, 1917, Tumors of the nervus acusticus and the syndrome of cerebellopontine angle
  6. Dykstra PC, Monograph: Transtemporal Bone Microsurgical Removal of Acoustic Neuromas
  7. FLICKINGER JC, 1991, CANCER, V67, P345, DOI 10.1002/1097-0142(19910115)67:2<345::AID-CNCR2820670205>3.0.CO;2-M
  8. Hitselberger WE, 1991, Otolaryngol Head Neck Surg, V104, P130
  9. HOUSE JW, 1985, OTOLARYNG HEAD NECK, V93, P146
  10. HOUSE W F, 1964, Arch Otolaryngol, V80, P617
  11. LINSKEY ME, 1990, NEUROSURGERY, V26, P736
  12. Panse D, 1964, Arch. Otolaryngol, V80, P617
  13. PULEC J L, 1971, Transactions of the American Academy of Ophthalmology and Oto-Laryngology, V75, P48
  14. Sandifort E, 1777, Observationes anatomicae-pathologicae
  15. Sauvaget E, 2005, ACTA OTO-LARYNGOL, V125, P592, DOI 10.1080/00016480510030246
  16. Schoemaker MJ, 2005, BRIT J CANCER, V93, P842, DOI 10.1038/sj.bjc.6602764
  17. Souza NJA, 1976, Rev Bras Otorrinolaringol, V42, P35
  18. Souza OG, 1992, Rev Bras Otorrinolaringol, V58, P257
  19. Souza OG, 1974, Rev Bras Otorrinolaringol, V40, P157
  20. Souza OG, 1974, Rev Bras Otorrinolaringol, V38, P200
  21. Stewart TJ, 1975, Arch. Otoloryngol, V110, P91
  22. Takebayashi T, 2006, OCCUP ENVIRON MED, V63, P802, DOI 10.1136/oem.2006.028308
  23. Tato JM, 1970, Rev Bras Otorrinolaringol, V36, P107
  24. WOELLNER R C, 1955, Trans Am Acad Ophthalmol Otolaryngol, V59, P147
  25. Yasargil MG, 1999, NEUROSURGERY, V45, P1025
  26. 1964, Arch Otolaryngol, V80, P751