Avaliação de seis anos de fraturas cervicais subaxiais

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
0
Tipo de produção
article
Data de publicação
2013
Editora
Sociedade Brasileira de Coluna
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
COLUNA/COLUMNA, v.12, n.1, p.25-27, 2013
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
OBJECTIVE: Retrospectively assess the factors related to cervical trauma, according to the type of fracture based on the AO classification, taking into account etiological and epidemiological aspects of the event. METHODS: Records of patients with cervical fractures were retrospectively reviewed, from 2004 to 2009. The sub-axial fractures (C3-C7) were studied because they fit into only one classification (AO). Frontal and lateral x-rays were used as well as CTs to divide the fractures into A (compression), B (distraction) and C (rotation), in accordance with the presented pattern. The following parameters were assessed: gender, age, AO classification, trauma mechanism, presence of neurological deficit, and conservative or surgical treatment. RESULTS: The study included 264 records from the spine, where 216 patients were male and 48 female. The average age of these patients was 38.55 years. The most common mechanism of injury of the cervical sub-axial fractures was car accident with 84 cases. Regarding the type of fracture by the AO classification, the most frequent was type B. Out of the assessed cases, 136 patients presented complete or partial neurological deficit. The surgical treatment was performed in 166 cases. CONCLUSION: It is clear, based on the data presented, that cervical fractures are a major problem to the public and private health in Brazil. The prevention of the cervical fractures presents the most cost-effective approach to these injuries.
OBJETIVO: Evaluar retrospectivamente los factores relacionados al trauma cervical, según el tipo de fractura, basándose en la clasificación AO, considerandose los aspectos etiológicos y epidemiológicos del evento. MÉTODOS: Fueron analizadas retrospectivamente las historias clínicas de pacientes con fractura cervical, desde el 2004 hasta el 2009. Se estudiaron las fracturas subaxiales (C3-C7), ya que éstas se encuadran en apenas una clasificación (AO). Se utilizaron radiografías en las incidencias frontal y lateral y tomografía computarizada, para dividir las fracturas en A (compresión), B (distracción) y C (rotación), de acuerdo con el patrón de presentación. Se analizaron los siguientes parámetros: sexo, edad, clasificación AO, mecanismo de trauma, presencia de déficit neurológico y tratamiento quirúrgico o conservador. RESULTADOS: Fueron analizadas 264 historias clínicas, siendo 216 pacientes hombres e 48 mujeres. La media de edad de éstos pacientes fue de 38,55 años. El mecanismo de trauma más común de las fracturas cervicales subaxiales fue el accidente automovilístico, con 84 casos. En cuanto al tipo de fractura según la clasificación AO, la más frecuente fue el tipo B. De los casos evaluados, 136 pacientes presentaron déficit neurológico parcial o completo. El tratamiento quirúrgico fue realizado en 166 casos. CONCLUSIÓN: Queda claro que las fracturas cervicales representan un importante problema para la salud pública y privada en Brasil. La prevención de fracturas cervicales presenta la mejor relación costo beneficio en el abordaje de éstas lesiones.
OBJETIVO: Avaliar retrospectivamente os fatores relacionados ao trauma cervical, segundo o tipo de fratura baseado na classificação AO. Levando-se em consideração aspectos etiológicos e epidemiológicos do evento. MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente prontuários de pacientes com fratura cervical, no período de 2004 a 2009. Estudou-se as fraturas subaxiais (C3-C7), por se enquadrarem em apenas uma classificação (AO). Usou-se radiografias frente e perfil, e tomografias para dividir as fraturas em A (compressão), B (distração) e C (rotação), de acordo com o padrão apresentado. Analisou-se os seguintes parâmetros: sexo, idade, classificação AO, mecanismo de trauma, presença de déficit neurológico, e tratamento cirúrgico ou conservador. RESULTADOS: Foram analisados 264 prontuários, sendo 216 pacientes do sexo masculino e 48 femininos. A média de idade destes pacientes foi de 38,55 anos. O mecanismo de trauma mais comum das fraturas cervical subaxiais foi o acidente automobilístico com 84 casos. Quanto ao tipo de fratura pela classificação AO, a mais frequente foi do tipo B. Dos casos avaliados, 136 pacientes apresentaram déficit neurológico, parcial ou completo. O tratamento cirúrgico foi realizado em 166 casos. CONCLUSÃO: Os dados apresentados demonstram que as fraturas cervicais representam um importante problema para a saúde no Brasil, pública e privada. A prevenção das fraturas cervicais apresenta a melhor relação custo benefício na abordagem destas lesões.
Palavras-chave
Spinal fractures, Spinal cord injuries, Cervival vertebrae, Retrospective studies, Fracturas de la columna vertebral, Traumatismos de la médula espinal, Vertebras cervicales, Estudios retrospectivos, Fraturas da coluna vertebral, Traumatismo da medula espinal, Vértebras cervicais, Estudos retrospectivos
Referências
  1. ALKER GJ, 1978, ORTHOP CLIN N AM, V9, P1003
  2. Blackmore CC, 1999, RADIOLOGY, V211, P759
  3. Bosch PP, 2002, SPINE, V27, P2788, DOI 10.1097/00007632-200212150-00009
  4. Bub LD, 2005, RADIOLOGY, V234, P143, DOI 10.1148/radiol.2341031692
  5. BURNEY RE, 1993, ARCH SURG-CHICAGO, V128, P596
  6. Defino HLA, 2006, Lesões Traumáticas da coluna vertebral
  7. DeVivo MJ, 1997, SPINAL CORD, V35, P809, DOI 10.1038/sj.sc.3100501
  8. Katzberg RW, 1999, RADIOLOGY, V213, P203
  9. MCGRORY BJ, 1993, J BONE JOINT SURG AM, V75A, P988
  10. Nightingale RW, 1996, J BIOMECH, V29, P307, DOI 10.1016/0021-9290(95)00056-9
  11. Nightingale RW, 1996, J BONE JOINT SURG AM, V78A, P412
  12. Parsons K C, 1991, J Insur Med, V23, P227
  13. RISKA EB, 1977, J TRAUMA, V17, P111, DOI 10.1097/00005373-197702000-00005
  14. Rivara FP, 1997, NEW ENGL J MED, V337, P613, DOI 10.1056/NEJM199708283370907
  15. Rivara FP, 1997, NEW ENGL J MED, V337, P543, DOI 10.1056/NEJM199708213370807
  16. SHERK HH, 1978, J BONE JOINT SURG AM, V60, P921
  17. SPIVAK JM, 1994, SPINE, V19, P2302
  18. WOODRUFF BA, 1994, AM J PREV MED, V10, P10
  19. Wright M, 1995, Inj Prev, V1, P81, DOI 10.1136/ip.1.2.81