Regionalização e acesso à saúde nos estados brasileiros: condicionantes históricos e político-institucionais

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
43
Tipo de produção
article
Data de publicação
2012
Editora
ABRASCO
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autores
LIMA, Luciana Dias de
MACHADO, Cristiani Vieira
OLIVEIRA, Roberta Gondim de
SCATENA, Joao Henrique Gurtler
MELLO, Guilherme Arantes
PEREIRA, Adelyne Maria Mendes
COELHO, Ana Paula Santana
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
CIENCIA & SAUDE COLETIVA, v.17, n.11, p.2881-2892, 2012
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
This article examines the healthcare regionalization process in the Brazilian states in the period from 2007 to 2010, seeking to identify the conditions that favor or impede this process. Referential analysis of public policies and especially of historical institutionalism was used. Three dimensions sum up the conditioning factors of regionalization: context (historical-structural, political-institutional and conjunctural), directionality (ideology, object, actors, strategies and instruments) and regionalization features (institutionality and governance). The empirical research relied mainly on the analysis of official documents and interviews with key actors in 24 states. Distinct patterns of influence in the states were observed, with regionalization being marked by important gains in institutionality and governance in the period. Nevertheless, inherent difficulties of the contexts prejudice greater advances. There is a pressing need to broaden the territorial focus in government planning and to integrate sectorial policies for medium and long-term regional development in order to empower regionalization and to overcome obstacles to the access to healthcare services in Brazil.
O artigo aborda o processo de regionalização da saúde nos estados brasileiros no período de 2007 a 2010, com o objetivo de identificar as condições que favorecem ou dificultam esse processo. Utilizou-se o referencial de análise de políticas públicas e, particularmente, do institucionalismo histórico. Três dimensões sintetizam os condicionantes da regionalização: contexto (histórico-estrutural, político-institucional e conjuntural), direcionalidade (ideologia, objeto, atores, estratégias e instrumentos) e características da regionalização (institucionalidade e governança). A pesquisa empírica privilegiou a análise de documentos oficiais e entrevistas com atores-chave em 24 estados. Observaram-se combinações de fatores e padrões de influência distintos nos estados, sendo a regionalização marcada por importantes ganhos de institucionalidade e governança no período. Entretanto, dificuldades inerentes aos contextos comprometem maiores avanços. Há necessidade de ampliar o enfoque territorial no planejamento governamental e integrar políticas setoriais ao desenvolvimento regional de médio e longo prazo para fortalecer a regionalização e superar entraves ao acesso aos serviços de saúde no Brasil.
Palavras-chave
Regionalization, Health policy, Unified Health System, Healthcare planning, Access to healthcare services, Regionalização, Política de saúde, Sistema Único de Saúde, Planejamento em saúde, Acesso a serviços de saúde
Referências
  1. Almeida MHT, 2007, DEMOCRACIA BRASILEIR, P17
  2. Arretche M, 2009, DADOS-REV CIENC SOC, V52, P377
  3. Arretche M, 2002, DADOS-REV CIENC SOC, V45, P431
  4. Bankauskaite V, 2007, DECENTRALIZATION HLT, P22
  5. Brasil. Ministerio da Saude (MS), 2009, SER PACT PEL SAUD, V10
  6. Brasil. Ministerio da Saude (MS), 2002, REG ASS SAUD APR DES
  7. Brasil. Ministerio da Saude (MS), 2006, SER PACT PEL SAUD, V3
  8. Campos GWS, 2006, DEMOCRACIA DESCENTRA, P417
  9. Defarges PM, 2008, GOUVERNANCE
  10. Denis J-L, 2008, REFORME SANTE JUSTIC
  11. Gadelha CAG, 2011, CIENC SAUDE COLETIVA, V16, P3003, DOI 10.1590/S1413-81232011000600038
  12. Hall P, 2003, LUA NOVA, V58, P193
  13. Ham C, 1993, POLICY PROCESS MODER
  14. Kuschnir R, 2010, CIENC SAUDE COLETIVA, V15, P2307, DOI 10.1590/S1413-81232010000500006
  15. Lima LD, 2010, GESTAO SUS AMBITO ES, P27
  16. Machado CV, 2007, CAD SAUDE PUBLICA, V23, P2113, DOI 10.1590/S0102-311X2007000900019
  17. Melo AC, 1996, SAO PAULO PERSPEC, V10, P11
  18. Melo AC, 2005, DADOS, V48, P845
  19. Mendes EV, 2010, CIENC SAUDE COLETIVA, V15, P2297, DOI 10.1590/S1413-81232010000500005
  20. Minayo MCS, 2006, DESAFIO CONHECIMENTO
  21. Organizacion Panamericana de la Salud (OPAS), 2010, RED INT SERV SAL CON
  22. Pierson P, 2004, POLITICS IN TIME: HISTORY, INSTITUTIONS, AND SOCIAL ANALYSIS, P1
  23. Ribeiro PT, 2009, CIENC SAUDE COLETIVA, V13, P819
  24. Scott R.W., 1995, I ORG
  25. Souza C, 2002, CIENC SAUDE COLETIVA, V7, P431
  26. Souza RR, 2001, CIENC SAUDE COLETIVA, V6, P451, DOI 10.1590/S1413-81232001000200014
  27. Thelen K, 1992, HIST I COMP ANAL
  28. Viana ALD, 2002, CIENC SAUDE COLETIVA, V7, P493, DOI 10.1590/S1413-81232002000300008
  29. VIANA ALD, 2011, REGIONALIZACAO RELAC
  30. Viana ALD, 2003, SAO PAULO PERSPEC, V17, P58, DOI 10.1590/S0102-88392003000100007
  31. Viana ALD, 2008, SAO PAULO PERSPEC, V22, P92