Tráfego veicular e mortalidade por doenças do aparelho circulatório em homens adultos

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
4
Tipo de produção
article
Data de publicação
2012
Editora
REVISTA DE SAUDE PUBLICA
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
REVISTA DE SAUDE PUBLICA, v.46, n.1, p.26-33, 2012
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
OBJECTIVE: To assess the association between indicators of exposure to motor vehicle-related air pollution and cardiovascular mortality in male adults. METHODS: Information on roads and traffic volume for the year 2007 in the city of Sao Paulo, Southeastern Brazil, was obtained from the local Traffic Engineering Division. Data on mortality from cardiovascular diseases among men aged >= 40 years in 2005 were obtained from the mortality database of the city of sao Paulo. Socioeconomic data from the 2000 Population Census and information on location of health care units were also collected. Exposure was assessed by road density and traffic volume for each geographic unit (administrative districts). Spatial regression (alpha=5%) between these indicators of exposure and standardized mortality rates from cardiovascular diseases were estimated. The models were adjusted for socioeconomic variables, number of health care units in the districts and spatial autocorrelation. RESULTS: It was found a modest correlation between road density and traffic volume (r(2) = 0.28). The central districts had the highest road densities. The spatial regression model of road density showed an association with mortality from cardiovascular diseases (p = 0.017). No association was found in the model of traffic volume. The socioeconomic variable was statistically significant in both models of road and traffic volume. CONCLUSIONS: The association between mortality from cardiovascular diseases and road density is consistent with literature data. Further individual-level epidemiological studies should be performed using more accurate methods for the assessment of exposure.
OBJETIVO: Analisar a associação entre indicadores de exposição à poluição por tráfego veicular e mortalidade por doenças do aparelho circulatório em homens adultos. MÉTODOS: Foram analisadas informações sobre vias e volume de tráfego no ano de 2007 fornecidas pela companhia de engenharia de tráfego local. Mortalidade por doenças do aparelho circulatório no ano de 2005 entre homens ≥ 40 anos foram obtidas do registro de mortalidade do Programa de Aprimoramento de Informações de Mortalidade do Município de São Paulo, SP. Dados socioeconômicos do Censo 2000 e informações sobre a localização dos serviços de saúde também foram coletados. A exposição foi avaliada pela densidade de vias e volume de tráfego para cada distrito administrativo. Foi calculada regressão (α = 5%) entre esses indicadores de exposição e as taxas de mortalidade padronizadas, ajustando os modelos para variáveis socioeconômicas, número de serviços de saúde nos distritos e autocorrelação espacial. RESULTADOS: A correlação entre densidade de vias e volume de tráfego foi modesta (r² = 0,28). Os distritos do centro apresentaram os maiores valores de densidade de vias. O modelo de regressão espacial de densidade de vias indicou associação com mortalidade por doenças do aparelho circulatório (p = 0,017). Não se observou associação no modelo de volume de tráfego. Em ambos os modelos – vias e volume de tráfego (veículos leves/pesados) – a variável socioeconômica foi estatisticamente significante. CONCLUSÕES: A associação entre mortalidade por doenças do aparelho circulatório e densidade de vias converge com a literatura e encoraja a realização de mais estudos epidemiológicos em nível individual e com métodos mais acurados de avaliação da exposição.
Palavras-chave
Cardiovascular Diseases, mortality, Vehicle Emissions, Air Pollutants, adverse effects, Doenças Cardiovasculares/mortalidade, Poluição do Ar, Emissões de Veículos, Poluentes do Ar/efeitos adversos
Referências
  1. Anenberg SC, 2010, ENVIRON HEALTH PERSP, V118, P1189, DOI 10.1289/ehp.0901220
  2. Brook RD, 2004, CIRCULATION, V109, P2655, DOI 10.1161/01.CIR.0000128587.30041.C8
  3. Davies HW, 2009, OCCUP ENVIRON MED, V66, P347, DOI 10.1136/oem.2008.041764
  4. Hoek G, 2002, LANCET, V360, P1203, DOI 10.1016/S0140-6736(02)11280-3
  5. Hoffmann B, 2006, EUR HEART J, V27, P2696, DOI 10.1093/eurheartj/ehl278
  6. Kan HD, 2008, ENVIRON HEALTH PERSP, V116, P1463, DOI 10.1289/ehp.11290
  7. Maheswaran R, 2003, STROKE, V34, P2776, DOI 10.1161/01.STR.0000101750.77547.11
  8. Marcilio I, 2007, CAD SAUDE PUBLICA, V23, pS529
  9. Mead MN, 2007, ENVIRON HEALTH PERSP, V115, pA536
  10. Medina-Ramon M, 2008, ENVIRON HEALTH PERSP, V116, P481, DOI 10.1289/ehp.10918
  11. Rosenlund M, 2008, EPIDEMIOLOGY, V19, P121, DOI 10.1097/EDE.0b0e31815c1921
  12. Tonne C, 2007, ENVIRON HEALTH PERSP, V115, P53, DOI 10.1289/ehp.9587
  13. WHO, 2006, WHO AIR QUAL GUID GL
  14. Zhu YF, 2002, J AIR WASTE MANAGE, V52, P1032