Pediatric and congenital heart transplant: twenty-year experience in a tertiary Brazilian Hospital

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
7
Tipo de produção
article
Data de publicação
2014
Editora
SOC BRASIL CIRURGIA CARDIOVASC
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
REVISTA BRASILEIRA DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR, v.29, n.3, p.322-329, 2014
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Introduction: Cardiac transplantation remains the gold standard for end-stage cardiomyopathies and congenital heart defects in pediatric patients. Objective: This study aims to report on 20 years of experience since the first case and evaluate our results. Methods: We conducted a retrospective analysis of the database and outpatient follow-up. Between October 1992 and April 2012, 109 patients underwent 114 transplants. 51.8% of them being female. The age of patients ranged from 12 days to 21 years with a mean of 8.8 +/- 5.7 years and a median of 5.2 years. The underlying diagnosis was dilated cardiomyopathy in 61.5%, congenital heart disease in 26.6% and restrictive cardiomyopathy in 11.9%. All patients above 17 years old had congenital heart disease. Results: Survival rate at 30 days, 1, 5, 10, 15, and 20 years were 90.4%, 81.3%, 70.9%, 60.5%, 44.4% and 26.7%, respectively. Mean cold ischemic time was 187.9 minutes and it did not correlate with mortality (P>0.05). Infectious complications and rejection episodes were the most common complications P<0.0001), occurring, respectively, in 66% and 57.4% of the survivors after 10 years. There was no incidence of graft vascular disease and lymphoproliferative disease at year one, but they affected, respectively, 7.4% and 11% of patients within 10 years. Conclusion: Twenty-year pediatric heart transplant results at our institution were quite satisfactory and complication rates were acceptable.
Introdução: O transplante cardíaco tem sido o tratamento de escolha para pacientes pediátricos portadores de miocardiopatias e portadores de cardiopatias congênitas em fase final da doença. Objetivo: Relatar a experiência de 20 anos do serviço e avaliar seus resultados. Métodos: Estudo retrospectivo por meio de análise do banco de dados. Entre outubro de 1992 e abril de 2012, 109 pacientes foram submetidos a 114 transplantes. 51,8% eram do sexo feminino. A idade dos pacientes variou de 12 dias a 21 anos, com média de 8,8±5,7 anos e mediana de 5,2 anos. O diagnóstico de base dos pacientes foi de miocardiopatia dilatada em 61,5%, cardiopatias congênitas em 26,6% e miocardiopatia restritiva em 11,9%. Todos os pacientes entre 17 e 21 anos eram portadores de cardiopatias congênitas. Resultados: A sobrevida em 30 dias, 1, 5, 10, 15 e 20 anos foi de 90,4%, 81,3%, 70,9%, 60,5%, 44,4 e 26,7%, respectivamente. O tempo médio de isquemia do órgão transplantado foi de 187,9 minutos e não teve correlação com a mortalidade (P>0,05). Intercorrências infecciosas e rejeição foram as complicações mais incidentes (P<0,0001), atingindo 66 e 57,4% dos sobreviventes após 10 anos. A incidência de doença vascular do enxerto e doença linfoproliferativa foi zero no primeiro ano e atingiu, respectivamente, 7,4 e 11% dos pacientes em 10 anos. Conclusão: O Transplante Cardíaco neste grupo de pacientes pediátricos e portadores de cardiopatias congênitas pôde oferecer resultados satisfatórios, com uma taxa de complicações aceitável ao longo do seguimento.
Palavras-chave
Heart Transplantation, Heart Defects, Congenital, Cardiomyopathies, Tissue Donors, Donor Selection, Graft Rejection, Cold Ischemia, Transplante de Coração, Cardiopatias Congênitas, Cardiomiopatias, Doadores de Tecidos, Seleção do Doador, Rejeição de Enxerto, Isquemia Fria
Referências
  1. Asante-Korang A, 2011, CARDIOL YOUNG, V21, P124, DOI 10.1017/S1047951111001703
  2. Azeka E, 2002, PEDIATR TRANSPLANT, V6, P208, DOI 10.1034/j.1399-3046.2002.01075.x
  3. Azeka E, 2000, Arq Bras Cardiol, V74, P197
  4. Bailey LL, 2009, J HEART LUNG TRANSPL, V28, P1241, DOI 10.1016/j.healun.2009.07.021
  5. Barbero-Marcial M, 1996, REV BRAS CIR CARDIOV, V11, P60
  6. Branco KC, 2012, TRANSPL P, V44, P2483, DOI 10.1016/j.transproceed.2012.07.139
  7. Dipchand AI, 2013, J HEART LUNG TRANSPL, V32, P979, DOI 10.1016/j.healun.2013.08.005
  8. Feingold B, 2013, J HEART LUNG TRANSPL, V32, P56, DOI 10.1016/j.healun.2012.09.023
  9. Fernandes PMP, 2006, ARQ BRAS CARDIOL, V87, P108
  10. Hertz MI, 2012, J HEART LUNG TRANSPL, V31, P1045, DOI 10.1016/j.healun.2012.08.003
  11. Jacobs JP, 2011, ANN THORAC SURG, V91, P1248, DOI 10.1016/j.athoracsur.2010.10.083
  12. Jatene MB, 2008, ARQ BRAS CARDIOL, V90, P360, DOI 10.1590/S0066-782X2008000500010
  13. Kanter KR, 2004, ANN THORAC SURG, V78, P644, DOI 10.1016/j.athoracsur.2004.02.090
  14. Kaushal S, 2009, CARDIOL YOUNG, V19, P74, DOI 10.1017/S104795110999165X
  15. Morales DLS, 2011, J HEART LUNG TRANSPL, V30, P1, DOI 10.1016/j.healun.2010.08.033
  16. ROE BB, 1977, J THORAC CARDIOV SUR, V73, P366
  17. Saczkowski R, 2010, INTERACT CARDIOV TH, V10, P1026, DOI 10.1510/icvts.2009.229757
  18. Sylos Cristina de, 2009, Arq Bras Cardiol, V92, P215
  19. Urban M, 2011, INTERACT CARDIOV TH, V13, P405, DOI 10.1510/icvts.2011.273722