PrEP perception and experiences of adolescent and young gay and bisexual men: an intersectional analysis

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
1
Tipo de produção
article
Data de publicação
2023
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
CADERNOS SAUDE PUBLICA
Autores
BRASIL, Sandra Assis
SILVA, Luis Augusto Vasconcelos da
DUARTE, Filipe Mateus
Citação
CADERNOS DE SAUDE PUBLICA, v.39, suppl.1, article ID e00134421, 13p, 2023
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Studies indicate gaps in knowledge about the barriers to access and adhere to HIV pre-exposure prophylaxis (PrEP) in adolescents. In this article, we ex-plore the perceptions and experiences of young gay, bisexual, and other men who have sex with men (YGBMSM) of the search, use and adherence to PrEP, considering their positions according to social markers of difference such as race/skin color, gender, sexuality, and social status. Intersectionality provides theoretical and methodological tools to interpret how the interlinking of these social markers of difference constitutes barriers and facilitators in the PrEP care continuum. The analyzed material is part of the PrEP1519 study and is comprised of 35 semi-structured interviews with YGBMSM from two Bra-zilian capitals (Salvador and Sao Paulo). The analyses suggest connections between social markers of difference, sexual cultures, and the social mean-ings of PrEP. Subjective, relational and symbolic aspects permeate the aware-ness of PrEP in the range of prevention tools. Willingness to use and adhere to PrEP is part of a learning process, production of meaning, and negotiation in the face of getting HIV and other sexually transmittable infections and the possibilities of pleasure. Thus, accessing and using PrEP makes several ado-lescents more informed about their vulnerabilities, leading to more informed decision-making. Interlinking the PrEP continuum of care among YGBMSM with the intersections of the social markers of difference may provide a con-ceptual framework to problematize the conditions and effects of implement-ing this prevention strategy, which could bring advantages to HIV prevention programs.
Os estudos revelam lacunas no conhecimento sobre as barreiras ao acesso e à adesão à profilaxia pré-exposição do HIV (PrEP) em adolescentes. O artigo explora as percepções e experiências de jovens gays e bissexuais e outros homens que fazem sexo com homens (JGBHSH) na busca, uso e adesão à PrEP, considerando suas posições de acordo com marcadores sociais de diferença como raça/cor da pele, gênero, sexualidade e nível social. A interseccionalidade fornece suporte teórico e metodológico para interpretar de que maneira a interconexão desses marcadores sociais de diferença constitui barreiras e facilitadores no continuum de cuidados. O material empírico faz parte do estudo PrEP1519 e consiste em 35 entrevistas semiestruturadas com JGBHSH de duas capitais brasileiras (Salvador e São Paulo). As análises identificam conexões entre marcadores sociais de diferença, culturas sexuais e os sentidos sociais da PrEP. Aspectos estruturais subjetivos, relacionais e simbólicos permeiam o conhecimento da PrEP dentro do leque de possibilidades de prevenção. A disposição de usar e aderir à PrEP faz parte de um processo de aprendizagem, produção de sentido e negociação frente ao risco de HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis e as possibilidades para obter prazer. O conhecimento, acesso e uso da PrEP fazem com que muitos adolescentes estejam mais informados sobre suas vulnerabilidades, resultando em decisões com mais informação. A interconexão do continuum de cuidados em PrEP entre JGBHSH com as intersecções dos marcadores sociais de diferença pode fornecer um arcabouço conceitual para problematizar as condições e os efeitos da implementação dessa estratégia preventiva, com o potencial de trazer vantagens para os programas de prevenção do HIV.
Los estudios muestran que existen lagunas en el conocimiento sobre las barreras para acceder y adherirse a la profilaxis preexposición contra el VIH (PrEP) en el segmento adolescente. En este artículo, exploramos las percepciones y experiencias de jóvenes gays, bisexuales, y otros hombres que mantienen sexo con hombres (JGBHSH) sobre la búsqueda, uso y adherencia a la PrEP, considerando sus posiciones respecto a los marcadores sociales de las diferencias tales como: raza/color, género, sexualidad y estatus social. La interseccionalidad aporta apoyo teórico y metodológico para interpretar cómo la interrelación de estos marcadores sociales de la diferencia constituye barreras y facilitadores en el continuum del cuidado por PrEP. El material empírico analizado es parte del estudio PrEP1519 y comprende 35 entrevistas semiestructuradas con JGBHSH, procedentes de dos capitales de estados brasileños (Salvador y São Paulo). Los análisis apuntan conexiones entre marcadores sociales de la diferencia, culturas sexuales, y los significados sociales de la PrEP. Aspectos estructurales subjetivos, de relaciones y simbólicos permean la concientización de la PrEP en el rango de las posibilidades de prevención. La voluntad de utilizar y adherirse a la PrEP es parte de un proceso de aprendizaje, producción de significado, y negociación frente al riesgo de VIH y otras enfermedades de trasmisión sexual, así como la posibilidad de obtener placer. Tener conocimiento sobre el acceso y uso de la PrEP consigue que muchos adolescentes estén más informados sobre sus vulnerabilidades, logrando una toma de decisiones más informadas. Interrelacionar el continuum de la atención PrEP entre JGBHSH con las intersecciones de los marcadores sociales de diferencia tal vez pueda proveer un marco conceptual para problematizar las condiciones y efectos de implementar esta estrategia de prevención, lo que podría traer ventajas para los programas de prevención del VIH.
Palavras-chave
Adolescent, Pre-Exposure Prophylaxis, HIV, Intersectionality, Sexual and Gender Minorities, Adolescente, Profilaxis Pre-Exposición, VIH, Interseccionalidad, Minorías Sexuales y de Género, Adolescente, Profilaxia Pré-Exposição, Interseccionalidade, Minorias Sexuais e de Gênero
Referências
  1. Abrams JA, 2020, SOC SCI MED, V258, DOI 10.1016/j.socscimed.2020.113138
  2. Cho S, 2013, SIGNS, V38, P785, DOI 10.1086/669608
  3. Couto MT, 2019, SALUD COLECT, V15, P1994
  4. da Silva-Brandao RR, 2020, SEXUALITIES, V23, P1400, DOI 10.1177/1363460720939047
  5. Dourado I, 2023, CAD SANDE PNBLICA, V39
  6. Dourado Inês, 2015, Rev. bras. epidemiol., V18, P63, DOI 10.1590/1809-4503201500050006
  7. Dworkin SL, 2005, CULT HEALTH SEX, V7, P615, DOI 10.1080/13691050500100385
  8. Ezennia O, 2019, AIDS BEHAV, V23, P2654, DOI 10.1007/s10461-019-02641-2
  9. Fernandez-Balbuena S, 2014, SEX TRANSM INFECT, V90, P112, DOI 10.1136/sextrans-2013-051234
  10. Fonner VA, 2016, AIDS, V30, P1973, DOI 10.1097/QAD.0000000000001145
  11. Gamarel KE, 2014, ANN BEHAV MED, V47, pS18, DOI 10.1007/s12160-014-9646-3
  12. Grant RM, 2010, NEW ENGL J MED, V363, P2587, DOI 10.1056/NEJMoa1011205
  13. Hancock AM, 2007, POLIT GENDER, V3, P248, DOI 10.1017/S1743923X07000062
  14. Hill Collins Patricia., 2016, INTERSECTIONALITY
  15. Holloway IW, 2017, AIDS PATIENT CARE ST, V31, P517, DOI 10.1089/apc.2017.0082
  16. Joint United Nations Programme on HIV and AIDS, 2014, 909090 AMB TREAT TAR
  17. Joint United Nations Programme on HIV and AIDS, 2019, COMM CTR GLOB AIDS U
  18. Kelley CF, 2015, CLIN INFECT DIS, V61, P1590, DOI 10.1093/cid/civ664
  19. Kimball D, 2020, AIDS BEHAV, V24, P3456, DOI 10.1007/s10461-020-02916-z
  20. Mabire X, 2019, AM J MENS HEALTH, V13, DOI 10.1177/1557988319827396
  21. Magno L, 2019, GLOB PUBLIC HEALTH, V14, P1098, DOI 10.1080/17441692.2019.1571090
  22. Mathias A, 2019, COLOMB MEDICA, V50, P201, DOI 10.25100/cm.v50i3.4078
  23. McNairy ML, 2014, CLIN INFECT DIS, V59, pS12, DOI 10.1093/cid/ciu251
  24. Melo LJ, 2021, BRIT STUD DOCTOR J, V5, P65
  25. Mol A, 2004, BODY SOC, V10, P43, DOI [DOI 10.1177/1357034X04042932, 10.1177/1357034X04042932]
  26. O'Rourke S, 2021, AIDS BEHAV, V25, P2154, DOI 10.1007/s10461-020-03145-0
  27. Prati G, 2016, PLOS ONE, V11, DOI 10.1371/journal.pone.0157339
  28. Price JM, 2008, TARGET-NETH, V20, P348, DOI 10.1075/target.20.2.09pri
  29. Race K, 2016, GLQ-J LESBIAN GAY ST, V22, P1, DOI 10.1215/10642684-3315217
  30. Ravasi G, 2016, J INT AIDS SOC, V19, DOI 10.7448/IAS.19.7.21113
  31. Rotheram-Borus MJ, 2009, ANNU REV CLIN PSYCHO, V5, P143, DOI 10.1146/annurev.clinpsy.032408.153530
  32. Seffner F, 2016, INTERFACE-BOTUCATU, V20, P293, DOI 10.1590/1807-57622015.0459
  33. Terto Jr. Veriano, 2015, Rev. bras. epidemiol., V18, P156, DOI 10.1590/1809-4503201500050012
  34. Velloza J, 2020, J INT AIDS SOC, V23, DOI 10.1002/jia2.25463
  35. Volk JE, 2015, CLIN INFECT DIS, V61, P1601, DOI 10.1093/cid/civ778
  36. Walters SM, 2017, JAIDS-J ACQ IMM DEF, V75, pS383, DOI 10.1097/qai.0000000000001415
  37. Wood S, 2019, AIDS BEHAV, V23, P2719, DOI 10.1007/s10461-019-02502-y
  38. Zablotska I, 2016, J INT AIDS SOC, V19, DOI 10.7448/IAS.19.7.21119
  39. Zimmermann HML, 2021, ARCH SEX BEHAV, V49, P147
  40. Zucchi EM, 2018, CAD SAUDE PUBLICA, V34, DOI [10.1590/0102-311X00206617, 10.1590/0102-311x00206617]