EFFICACY OF ENDOSCOPIC TOPICAL MITOMYCIN C APPLICATION IN CAUSTIC ESOPHAGEAL STRICTURES IN THE PEDIATRIC POPULATION: A SYSTEMATIC REVIEW AND META-ANALYSIS OF RANDOMIZED CONTROLLED TRIALS
Carregando...
Citações na Scopus
5
Tipo de produção
article
Data de publicação
2021
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia e Outras Especialidades - IBEPEGE.
Citação
ARQUIVOS DE GASTROENTEROLOGIA, v.58, n.2, p.253-261, 2021
Resumo
ABSTRACT BACKGROUND: Caustic ingestion and development of esophageal strictures are recognized major public health problems in childhood. Different therapeutic methods have been proposed in the management of such strictures. OBJECTIVE: To evaluate efficacy and risk of endoscopic topical application of mitomycin C in the treatment of caustic esophageal strictures. METHODS: We searched MEDLINE, EMBASE, Central Cochrane, and LILACS databases. The outcomes evaluated were dysphagia resolution rate, number of dilations performed in resolved cases, and the number of dilations performed in all patients. RESULTS: Three randomized clinical trials were included for final analysis with a total of 190 patients. Topical mitomycin C application group showed a significant increase in dysphagia resolution rate, corresponding to a 42% higher dysphagia resolution as compared to endoscopic dilation alone, with statistical significance between the two groups (RD: 0.42 - [CI: 0.29-0.56]; P-value <0.00001). The mean number of dilations performed in resolved cases were significantly less in the topical mitomycin C application group, compared to endoscopic dilations alone, with statistical significance between the two groups (MD: 2.84 [CI: 1.98-3.69]; P-value <0.00001). When comparing the number of dilations in all patients, there was no statistical difference between the two groups (MD: 1.46 [CI: -1.53-4.44]; P-value =0.34). CONCLUSION: Application of topical mitomycin C with endoscopic dilations in caustic esophageal strictures was more effective in dysphagia resolution than endoscopic therapy alone in the pediatric population. Moreover, topical mitomycin C application also reduced the number of dilation sessions needed to alleviate dysphagia without rising morbidity.
RESUMO CONTEXTO: A ingestão de soda cáustica e o desenvolvimento de estenoses esofágicas são reconhecidos como importantes problemas de saúde pública na infância. Diferentes métodos terapêuticos têm sido propostos no manejo dessas estenoses. OBJETIVO: Avaliar a eficácia e o risco da aplicação endoscópica tópica de mitomicina C no tratamento de estenoses esofágicas cáusticas. MÉTODOS: Buscamos as bases de dados MEDLINE, EMBASE, Central Cochrane e LILACS. Os desfechos avaliados foram taxa de resolução da disfagia, número de dilatações realizadas nos casos resolvidos e número de dilatações realizadas em todos os pacientes. RESULTADOS: Três ensaios clínicos randomizados foram incluídos para análise final com um total de 190 pacientes. O grupo de aplicação de mitomicina C tópica apresentou aumento significativo na taxa de resolução da disfagia, correspondendo a uma resolução da disfagia 42% maior em comparação à dilatação endoscópica isolada, com significância estatística entre os dois grupos (RD: 0,42 - [IC: 0,29-0,56]; P-valor <0,00001). O número médio de dilatações realizadas em casos resolvidos foi significativamente menor no grupo de aplicação tópica de mitomicina C, em comparação com as dilatações endoscópicas isoladas, com significância estatística entre os dois grupos (MD: 2,84 [IC: 1,98-3,69]; P-valor <0,00001). Ao comparar o número de dilatações em todos os pacientes, não houve diferença estatística entre os dois grupos (MD: 1,46 [IC: -1,53-4,44]; valor de P=0,34). CONCLUSÃO: A aplicação de mitomicina C tópica com dilatações endoscópicas em estenoses esofágicas cáusticas foi mais eficaz na resolução da disfagia do que a terapia endoscópica isolada na população pediátrica. Além disso, a aplicação tópica de mitomicina C também reduziu o número de sessões de dilatação necessárias para aliviar a disfagia sem aumentar a morbidade.
RESUMO CONTEXTO: A ingestão de soda cáustica e o desenvolvimento de estenoses esofágicas são reconhecidos como importantes problemas de saúde pública na infância. Diferentes métodos terapêuticos têm sido propostos no manejo dessas estenoses. OBJETIVO: Avaliar a eficácia e o risco da aplicação endoscópica tópica de mitomicina C no tratamento de estenoses esofágicas cáusticas. MÉTODOS: Buscamos as bases de dados MEDLINE, EMBASE, Central Cochrane e LILACS. Os desfechos avaliados foram taxa de resolução da disfagia, número de dilatações realizadas nos casos resolvidos e número de dilatações realizadas em todos os pacientes. RESULTADOS: Três ensaios clínicos randomizados foram incluídos para análise final com um total de 190 pacientes. O grupo de aplicação de mitomicina C tópica apresentou aumento significativo na taxa de resolução da disfagia, correspondendo a uma resolução da disfagia 42% maior em comparação à dilatação endoscópica isolada, com significância estatística entre os dois grupos (RD: 0,42 - [IC: 0,29-0,56]; P-valor <0,00001). O número médio de dilatações realizadas em casos resolvidos foi significativamente menor no grupo de aplicação tópica de mitomicina C, em comparação com as dilatações endoscópicas isoladas, com significância estatística entre os dois grupos (MD: 2,84 [IC: 1,98-3,69]; P-valor <0,00001). Ao comparar o número de dilatações em todos os pacientes, não houve diferença estatística entre os dois grupos (MD: 1,46 [IC: -1,53-4,44]; valor de P=0,34). CONCLUSÃO: A aplicação de mitomicina C tópica com dilatações endoscópicas em estenoses esofágicas cáusticas foi mais eficaz na resolução da disfagia do que a terapia endoscópica isolada na população pediátrica. Além disso, a aplicação tópica de mitomicina C também reduziu o número de sessões de dilatação necessárias para aliviar a disfagia sem aumentar a morbidade.
Palavras-chave
Mitomycin C, esophageal stricture, esophageal stenosis, pediatric, endoscopy, meta-analysis, Mitomicina C, estenose esofágica, pediatria, endoscopia, meta-análise
Referências
- Akbari A, 2016, SOFT MATTER, V12, P6868, DOI 10.1039/c6sm01399f
- Arnold M, 2017, SEMIN PEDIATR SURG, V26, P95, DOI 10.1053/j.sempedsurg.2017.02.002
- Bartel MJ, 2016, DIGEST LIVER DIS, V48, P1058, DOI 10.1016/j.dld.2016.06.024
- Berger M, 2012, EUR J PEDIATR SURG, V22, P109, DOI 10.1055/s-0032-1311695
- Bittencourt Paulo Fernando Souto, 2006, J. Pediatr. (Rio J.), V82, P127, DOI 10.1590/S0021-75572006000200009
- Bittencourt PFS, 2018, Rev Médica Minas Gerais, P28
- Chapuy L, 2014, J PEDIATR GASTR NUTR, V59, P608, DOI 10.1097/MPG.0000000000000352
- Chiang AL, 2017, ENDOSCOPY, V49, pE68, DOI 10.1055/s-0042-122141
- Rodriguez MAC, 2019, ENDOSC INT OPEN, V7, pE1078, DOI 10.1055/a-0965-6487
- Chung J, 2010, J VASC INTERV RADIOL, V21, P152, DOI 10.1016/j.jvir.2009.09.016
- CORONEL Martin Andrés, 2018, Arq. Gastroenterol., V55, P296, DOI [10.1590/S0004-2803.201800000-65, 10.1590/s0004-2803.201800000-65]
- De Moura DTH, 2010, Endosc Int Open, V6
- Demiroren K, 2015, TURK J MED SCI, V45, P184, DOI 10.3906/sag-1312-140
- Deng HY, 2017, INTERACT CARDIOV TH, V24, P112, DOI 10.1093/icvts/ivw318
- Divarci E, 2017, SURG LAPARO ENDO PER, V27, pE96, DOI 10.1097/SLE.0000000000000462
- do Monte ES, 2020, CLIN ENDOSC, V53, P746, DOI 10.5946/ce.2020.180
- EARLAM R, 1981, BRIT J SURG, V68, P829, DOI 10.1002/bjs.1800681202
- El-Asmar KM, 2015, DIS ESOPHAGUS, V28, P422, DOI 10.1111/dote.12218
- El-Asmar KM, 2013, J PEDIATR SURG, V48, P1621, DOI 10.1016/j.jpedsurg.2013.04.014
- El-Asmar KM, 2019, J PEDIATR SURG, V54, P1953, DOI 10.1016/j.jpedsurg.2018.12.016
- Ghiselli Alessia, 2018, Acta Biomed, V89, P27, DOI 10.23750/abm.v89i8-S.7862
- Ghobrial CM, 2018, SURG ENDOSC, V32, P4932, DOI 10.1007/s00464-018-6253-6
- Heran MKS, 2008, J PEDIATR SURG, V43, P815, DOI 10.1016/j.jpedsurg.2007.12.017
- de Moura DTH, 2019, WORLD J GASTRO ENDOS, V11, P329, DOI 10.4253/wjge.v11.i5.329
- Josino IR, 2018, GASTROENT RES PRACT, V2018, DOI 10.1155/2018/5874870
- Kurowski JA, 2017, PEDIATR CLIN N AM, V64, P507, DOI 10.1016/j.pcl.2017.01.004
- Machida H, 2012, ENDOSCOPY, V44, P622, DOI 10.1055/s-0032-1306775
- Madadi-Sanjani O, 2018, EUR J PEDIATR SURG, V28, P539, DOI 10.1055/s-0037-1615278
- Mendez-Nieto CM, 2015, REV GASTROENTEROL ME, V80, P248, DOI [10.1016/j.rgmx.2015.07.006, 10.1016/j.rgmx.7015.07.006]
- Nagaich N, 2014, DIS ESOPHAGUS, V27, P203, DOI 10.1111/dote.12092
- Ortolan EP, 2011, GASTROINTEST ENDOSC, V73, pAB199
- Rosseneu S, 2007, J PEDIATR GASTR NUTR, V44, P336, DOI 10.1097/MPG.0b013e31802c6e45
- Rustagi T, 2015, J CLIN GASTROENTEROL, V49, P837, DOI 10.1097/MCG.0000000000000295
- Spier BJ, 2009, GASTROINTEST ENDOSC, V69, P152, DOI 10.1016/j.gie.2008.05.060
- Sweed AS, 2015, INT J PEDIATR OTORHI, V79, P23, DOI 10.1016/j.ijporl.2014.10.024
- Uhlen S, 2006, ENDOSCOPY, V38, P404, DOI 10.1055/s-2006-925054
- Vandenplas Y, 2017, PEDIATR GASTROENTERO, V20, P211, DOI 10.5223/pghn.2017.20.4.211