RISK FACTORS FOR EARLY POSTOPERATIVE COMPLICATIONS IN ACUTE ESFAGOGÁSTRICE ESPLENECTOMIA INFL COLITIS IN THE ERA OF BIOLOGIC THERAPY

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article
Data de publicação
2023
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COLEGIO BRASILEIRO CIRURGIA DIGESTIVA-CBCD
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ABCD-ARQUIVOS BRASILEIROS DE CIRURGIA DIGESTIVA-BRAZILIAN ARCHIVES OF DIGESTIVE SURGERY, v.36, article ID e1770, 6p, 2023
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Resumo
Background: Despite major advances in the clinical treatment of inflammatory bowel disease, some patients still present with acute colitis and require emergency surgery. Aims: To evaluate the risk factors for early postoperative complications in patients undergoing surgery for acute colitis in the era of biologic therapy. Methods: Patients with inflammatory bowel disease admitted for acute colitis who underwent total colectomy at a single tertiary hospital from 2012 to 2022 were evaluated. Postoperative complications were graded according to Clavien-Dindo classification (CDC). Patients with more severe complications (CDC >= 2) were compared with those with less severe complications (CDC<2). Results: A total of 46 patients underwent surgery. The indications were: failure of clinical treatment (n=34), patients' or surgeon's preference (n=5), hemorrhage (n=3), toxic megacolon (n=2), and bowel perforation (n=2). There were eight reoperations, 60.9% of postoperative complications classified as CDC >= 2, and three deaths. In univariate analyses, preoperative antibiotics use, ulcerative colitis diagnosis, lower albumin levels at admission, and preoperative hospital stay longer than seven days were associated with more severe postoperative complications. Conclusions: Emergency surgery for acute colitis was associated with a high incidence of postoperative complications. Preoperative use of antibiotics, ulcerative colitis, lower albumin levels at admission, and delaying surgery for more than seven days were associated with more severe early postoperative complications. The use of biologics was not associated with worse outcomes.
RACIONAL: Apesar dos enormes avanços no tratamento das doenças inflamatórias intestinais (DII), alguns pacientes apresentam quadros de colite aguda refratária ao tratamento clínico, e necessitam de cirurgia de urgência. OBJETIVOS: Avaliar os fatores de risco associados com complicações pós-operatórias precoces nos pacientes com colite aguda submetidos a colectomia na era das terapias biológicas. MÉTODOS: Pacientes com DII admitidos com colite aguda grave submetidos a colectomia total em hospital terciário no período de 2012 a 2022 foram analisados. As complicações pós-operatórias foram graduadas de acordo com a classificação Clavien-Dindo (CCD). Pacientes com complicações mais graves (CCD≥2) foram comparados com os menos graves (CCD<2). RESULTADOS: Foram submetidos a cirurgia 46 pacientes. As indicações foram: falha do tratamento conservador (n=34), preferência do paciente ou do cirurgião (n=5), hemorragia (n=3), megacólon tóxico (n=2) e perfuração intestinal (n=2). Reoperação foi necessária em oito pacientes, 60,9% tiveram complicações classificadas como CCD≥2, e três pacientes foram a óbito. Análise univariada identificou que uso de antibióticos no pré-operatório, diagnóstico de colite ulcerativa, hipoalbuminemia na admissão e período de internação maior que sete dias foi associada à complicações pós-operatória mais graves. CONCLUSÕES: Pacientes com colite aguda submetidos a cirurgia de urgência apresentaram alta taxa de complicações pós-operatórias. Uso pré-operatório de antibióticos, diagnóstico de retocolite ulcerativa, hipoalbuminemia na admissão e retardo na operação por mais que sete dias, esteve associado a complicações pós-operatórias mais graves. Uso de biológicos não se associou a piores desfechos.
Palavras-chave
Proctocolitis, Postoperative complications, Colitis, Colectomy, Risk factors, Biological therapy, Proctocolite, Complicações pós-operatórias, Colite, Colectomia, Fatores de risco, Terapia biológica
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