Impacto do uso da prova rápida para estreptococo beta-hemolítico do grupo A no diagnóstico e tratamento da faringotonsilite aguda em pronto-socorro de Pediatria

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
13
Tipo de produção
article
Data de publicação
2013
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Sociedade de Pediatria de São Paulo
Citação
REVISTA PAULISTA DE PEDIATRIA, v.31, n.1, p.4-9, 2013
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
OBJECTIVE: To evaluate the impact of the routine use of rapid antigen detection test in the diagnosis and treatment of acute pharyngotonsillitis in children. METHODS: This is a prospective and observational study, with a protocol compliance design established at the Emergency Unit of the University Hospital of Universidade de São Paulo for the care of children and adolescents diagnosed with acute pharyngitis. RESULTS: 650 children and adolescents were enrolled. Based on clinical findings, antibiotics would be prescribed for 389 patients (59.8%); using the rapid antigen detection test, they were prescribed for 286 patients (44.0%). Among the 261 children who would not have received antibiotics based on the clinical evaluation, 111 (42.5%) had positive rapid antigen detection test. The diagnosis based only on clinical evaluation showed 61.1% sensitivity, 47.7% specificity, 44.9% positive predictive value, and 57.5% negative predictive value. CONCLUSIONS: The clinical diagnosis of streptococcal pharyngotonsillitis had low sensitivity and specificity. The routine use of rapid antigen detection test led to the reduction of antibiotic use and the identification of a risk group for complications of streptococcal infection, since 42.5% positive rapid antigen detection test patients would not have received antibiotics based only on clinical diagnosis.
OBJETIVO: Evaluar el impacto de la realización de rutina de la prueba rápida para investigación de estreptococos del grupo A en el diagnóstico y tratamiento de la faringotonsilitis aguda en niños. MÉTODOS: Estudio prospectivo y observacional que contó con el uso de protocolo de investigación establecido en la Unidad de Emergencia del Hospital Universitario de la USP para la atención a niños y adolescentes con faringotonsilitis aguda. RESULTADOS: Con base en la evaluación crítica, de los 650 pacientes estudiados, antimicrobianos serían prescritos a 389 individuos (59,8%) y, con el uso de la investigación de estreptococos del grupo A se los prescribieron a 286 pacientes (44,0%). De los 261 niños que no recibirían antibióticos por el cuadro clínico, 111 (42,5%) tuvieron investigación de estreptococos del grupo A positiva. El diagnóstico basado en el cuadro clínico presentó sensibilidad del 61,1%, especificidad del 47,7%, valor predictivo positivo del 44,9% y valor predictivo negativo del 57,5%, CONCLUSIONES: En este estudio, el diagnóstico clínico de la faringotonsilitis estreptocócica mostró baja sensibilidad y especificidad. El uso de rutina de la prueba rápida para investigación de estreptococos permitió la reducción del uso de antibióticos y la identificación de un grupo de riesgo para las complicaciones de la infección estreptocócica, pues el 42,5% de los pacientes con prueba rápida positiva no recibirían antibióticos si se llevara en consideración solamente el diagnóstico clínico.
OBJETIVO: Avaliar o impacto da realização rotineira da prova rápida para pesquisa de estreptococo do grupo A no diagnóstico e tratamento da faringotonsilite aguda em crianças. MÉTODOS: Estudo prospectivo e observacional que contou com a utilização de protocolo de pesquisa estabelecido na Unidade de Emergência do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo para o atendimento de crianças e adolescentes com faringotonsilite aguda. RESULTADOS: Com base na avaliação clínica, dos 650 pacientes estudados, antimicrobianos seriam prescritos para 389 indivíduos (59,8%) e, com o uso da pesquisa de estreptococo do grupo A, foram prescritos em 286 pacientes (44,0%). Das 261 crianças que não receberiam antibiótico pelo quadro clínico, 111 (42,5%) tiveram pesquisa de estreptococo do grupo A positiva. O diagnóstico baseado no quadro clínico apresentou sensibilidade de 61,1%, especificidade de 47,7%, valor preditivo positivo de 44,9% e valor preditivo negativo de 57,5%. CONCLUSÕES: O diagnóstico clínico da faringotonsilite estreptocócica mostrou baixa sensibilidade e especificidade. O uso rotineiro da prova rápida para pesquisa de estreptococo permitiu a redução do uso de antibióticos e a identificação de um grupo de risco para as complicações da infecção estreptocócica, pois 42,5% dos pacientes com prova rápida positiva não receberiam antibióticos, se levado em consideração apenas o diagnóstico clínico.
Palavras-chave
tonsillitis, Streptococcus group A, child, adolescent, tonsilitis, estreptococos del grupo A, niño, adolescente, tonsilite, Streptococcus grupo A, criança
Referências
  1. Gerber MA, 2009, CIRCULATION, V119, P1541, DOI 10.1161/CIRCULATIONAHA.109.191959
  2. Armengol CE, 2004, PEDIATRICS, V113, P924, DOI 10.1542/peds.113.4.924
  3. Ayanruoh S, 2009, PEDIATR EMERG CARE, V25, P748, DOI 10.1097/PEC.0b013e3181bec88c
  4. Bisno AL, 2002, CLIN INFECT DIS, V35, P113, DOI 10.1086/340949
  5. Brasil, Assessoria técnica-gerencial
  6. BREESE BB, 1977, AM J DIS CHILD, V131, P514
  7. Cardoso DM, 2009, Pediatria (São Paulo), V31, P94
  8. Centor R M, 1981, Med Decis Making, V1, P239, DOI 10.1177/0272989X8100100304
  9. Ebell Mark H, 2003, Fam Pract Manag, V10, P68
  10. Edmonson MB, 2005, PEDIATRICS, V115, P280, DOI 10.1542/peds.2004-0907
  11. Fontes Maria Jussara F., 2007, J. Pediatr. (Rio J.), V83, P465, DOI [10.2223/JPED.1695, 10.1590/S0021-75572007000600012]
  12. Gerber MA, 2004, CLIN MICROBIOL REV, V17, P571, DOI 10.1128/CMR.17.3.571-580.2004
  13. Gieseker KE, 2002, PEDIATR INFECT DIS J, V21, P922, DOI 10.1097/01.inf.0000034270.40
  14. Linder JA Bates DW, 2005, JAMA, V294, P2315
  15. McIsaac WJ, 1998, CMAJ, V14, P75
  16. Morais S, 2009, ACTA MEDICA PORT, V22, P773
  17. Nascimento-Carvalho Cristiana M, 2006, J Pediatr (Rio J), V82, P79, DOI 10.2223/JPED.1442
  18. Needham CA, 1998, J CLIN MICROBIOL, V36, P3468
  19. Pickering LK, 2003, Red Book®: 2003. Report of Committee on Infectious Diseases, P419
  20. PUTTO A, 1987, PEDIATRICS, V80, P6
  21. Regoli M, 2011, ITAL J PEDIATR, V37, DOI 10.1186/1824-7288-37-10
  22. Rimoin AW, 2005, ARCH DIS CHILD, V90, P1066, DOI 10.1136/adc.2004.069120
  23. Rimoin AW, 2010, INT J INFECT DIS, V14, pE1048, DOI 10.1016/j.ijid.2010.02.2269
  24. Samore MH, 2005, JAMA-J AM MED ASSOC, V294, P2305, DOI 10.1001/jama.294.18.2305
  25. Santos AG, 2005, J Pediatr (Rio J), V81, P23
  26. Smeesters PR, 2006, PEDIATRICS, V118, pE1607, DOI 10.1542/peds.2006-1025
  27. Steinhoff MC, 1997, LANCET, V350, P918, DOI 10.1016/S0140-6736(97)03317-5
  28. Tanz RR, 2009, PEDIATRICS, V123, P437, DOI 10.1542/peds.2008-0488
  29. Wald ER, 1998, PEDIATR EMERG CARE, V14, P109, DOI 10.1097/00006565-199804000-00005
  30. Webb KH, 1998, PEDIATRICS, V101, part. no., DOI 10.1542/peds.101.2.e2
  31. Woods WA, 1999, PEDIATR EMERG CARE, V15, P338, DOI 10.1097/00006565-199910000-00011
  32. World Heath Organization, 2004, WHO expert consultation on rheumatic fever and rheumatic heart disease