A critical appraisal of the recommendations for the use of meningococcal conjugate vaccines

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
16
Tipo de produção
article
Data de publicação
2012
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
SOC BRASIL PEDIATRIA
Autores
SAFADI, Marco Aurelio Palazzi
BEREZIN, Eitan Naaman
Citação
JORNAL DE PEDIATRIA, v.88, n.3, p.195-202, 2012
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Objectives: To assess the epidemiology of meningococcal disease (MD) in Brazil and the impact that recent evidence and lessons learned from the introduction of meningococcal C conjugate (MCC) vaccines into immunization programs may have on different strategies of vaccine use. Sources: Non-systematic review of the MEDLINE, SciELO and LILACS databases covering the period from 2000 to 2011. Summary of the findings: Meningococcal disease is endemic in Brazil, with periodic occurrence of outbreaks. Most cases are associated with serogroup C and the highest incidence rates are observed in infants, encouraging the introduction of MCC vaccine in the National Immunization Program in 2010 for children under 2 years old. The introduction of MCC vaccines into immunization programs in Europe, Canada and Australia proved to be effective, with dramatic reduction in the incidence of serogroup C meningococcal disease, not only in the vaccinated, but also in the unvaccinated individuals. Long-term effectiveness of MCC vaccines was dependent on a combination of antibody persistence, immunologic memory and herd protection. Recent evidence indicating that antibody persistence is not long-lasting in young immunized children, and that immunologic memory is not fast enough to protect them against the disease, emphasize the importance of herd protection to maintain the population protected. Conclusions: The rapid decline of antibody titers in children vaccinated in the first years of life suggests the need to incorporate booster doses before adolescence, especially in locations like Brazil, where the immunization program did not incorporate catch-up campaigns including adolescents, lacking the herd immunity effect.
Objetivos: Analisar a epidemiologia da doença meningocócica no Brasil e o impacto que as recentes evidências acumuladas com a incorporação das vacinas meningocócicas C conjugadas nos programas de imunização podem ter nas diferentes estratégias de uso dessas vacinas. Fontes dos dados: Revisão nas bases de dados MEDLINE, SciELO e LILACS no período de 2000 a 2011. Síntese dos dados: No Brasil, a doença meningocócica é endêmica, com ocorrência periódica de surtos. Os maiores coeficientes de incidência ocorrem em lactentes, sendo o sorogrupo C responsável pela maioria dos casos, motivando a introdução da vacina meningocócica C conjugada no Programa Nacional de Imunizações, em 2010, para crianças menores de 2 anos. A introdução das vacinas meningocócicas C conjugadas nos programas de imunização na Europa, Canadá e Austrália mostrou-se efetiva, com dramática redução na incidência de doença causada pelo sorogrupo C, não apenas nos vacinados, mas também em não vacinados. A efetividade em longo prazo dessas vacinas mostrou-se dependente de uma combinação de persistência de anticorpos, memória imunológica e proteção indireta. Recentes evidências indicando que a persistência de anticorpos não é duradoura em crianças pequenas imunizadas e que a memória imunológica não é rápida o suficiente para protegê-las contra a doença enfatizam a importância da proteção indireta para manutenção da população protegida. Conclusões: A rápida queda de títulos de anticorpos em crianças vacinadas nos primeiros anos de vida sugere a necessidade de incorporarmos doses de reforço antes da adolescência, especialmente em locais como o Brasil, onde ainda não contamos com o efeito da proteção indireta da população.
Palavras-chave
meningococcal disease, conjugate meningococcal vaccines, doença meningocócica, vacinas meningocócicas conjugadas
Referências
  1. Auckland C, 2006, J INFECT DIS, V194, P1745, DOI 10.1086/509619
  2. Balmer P, 2002, J MED MICROBIOL, V51, P717
  3. Barroso DE, 2007, MEM I OSWALDO CRUZ, V102, P773, DOI 10.1590/S0074-02762007005000104
  4. Bilukha Oleg O., 2005, Morbidity and Mortality Weekly Report, V54, P1
  5. Brasil. Ministerio da Saude, 2005, GUIA VIG EP, P541
  6. Campbell H, 2010, CLIN VACCINE IMMUNOL, V17, P840, DOI 10.1128/CVI.00529-09
  7. Cano R, 2004, Euro Surveill, V9, P11
  8. Centers for Disease Control and Prevention, 2011, MMWR-MORBID MORTAL W, V60, P72
  9. Cohn AC, 2010, CLIN INFECT DIS, V50, P184, DOI 10.1086/649209
  10. Danzig Lisa, 2004, Pediatr Infect Dis J, V23, pS285
  11. de Voer RM, 2010, PLOS ONE, V5, DOI 10.1371/journal.pone.0012144
  12. de Greeff SC, 2006, PEDIATR INFECT DIS J, V25, P79, DOI 10.1097/01.inf.0000195594.41449.c6
  13. de Lemos APS, 2007, J CLIN MICROBIOL, V45, P1266, DOI 10.1128/JCM.02510-06
  14. de Voer RM, 2009, CLIN VACCINE IMMUNOL, V16, P1521, DOI 10.1128/CVI.00274-09
  15. De Wals P, 2004, JAMA-J AM MED ASSOC, V292, P2491, DOI 10.1001/jama.292.20.2491
  16. De Wals P, 2011, PEDIATR INFECT DIS J, V30, P566, DOI 10.1097/INF.0b013e31820e8638
  17. GOLDSCHN.I, 1969, J EXP MED, V129, P1327, DOI 10.1084/jem.129.6.1327
  18. Granoff DM, 2008, VACCINES, P399
  19. Hankins J, 2010, J PEDIAT-BRAZIL, V86, P256, DOI 10.2223/JPED.2021
  20. Harrison LH, 2009, VACCINE, V27, pB51, DOI 10.1016/j.vaccine.2009.04.063
  21. Iser BPM, 2012, EPIDEMIOL INFECT, V140, P906, DOI 10.1017/S0950268811001610
  22. Kafetzis DA, 2007, CLIN MICROBIOL INFEC, V13, P550, DOI 10.1111/j.1469-0691.2007.01704.x
  23. Larrauri A, 2005, VACCINE, V23, P4097, DOI 10.1016/j.vaccine.2005.03.045
  24. Lemos APS, 2010, J INFECTION, V60, P209, DOI 10.1016/j.jinf.2009.11.014
  25. Maiden MCJ, 2002, LANCET, V359, P1829, DOI 10.1016/S0140-6736(02)08679-8
  26. Miller E, 2001, VACCINE, V20, pS58, DOI 10.1016/S0264-410X(01)00299-7
  27. National Advisory Committee on Immunization (NACI), 2009, CAN COMMUN DIS REP, V35, P1
  28. Pan American Health Organization, 2007, CDCPAHODPCCDA482 PAN, P2
  29. Perrett KP, 2010, CLIN INFECT DIS, V50, P1601, DOI 10.1086/652765
  30. Pickering LK, 2009, RED BOOK 2009 REP CO, P455
  31. Pollard AJ, 2003, LANCET INFECT DIS, V3, P68, DOI 10.1016/S1473-3099(03)00511-5
  32. Ramsay ME, 2003, BRIT MED J, V326, P365, DOI 10.1136/bmj.326.7385.365
  33. Sacchi CT, 2011, PLOS ONE, V6, DOI 10.1371/journal.pone.0020675
  34. Safadi Marco Aurelio Palazzi, 2006, J Pediatr (Rio J), V82, pS35
  35. Safadi MAP, 2010, NEUROL RES, V32, P263, DOI 10.1179/016164110X12644252260754
  36. Salleras L, 2003, VACCINE, V21, P725, DOI 10.1016/S0264-410X(02)00589-3
  37. Sao Paulo. Secretaria de Saude do Estado de Sao Paulo, RESP TRANSM DIS
  38. Snape MD, 2008, BRIT MED J, V336, P1487, DOI 10.1136/bmj.39563.545255.AE
  39. Stephens DS, 1999, LANCET, V353, P941, DOI 10.1016/S0140-6736(98)00279-7
  40. Trotter CL, 2004, LANCET, V364, P365, DOI 10.1016/S0140-6736(04)16725-1
  41. Trotter CL, 2007, FEMS MICROBIOL REV, V31, P101, DOI 10.1111/j.1574-6976.2006.00053.x
  42. Trotter CL, 2009, EXPERT REV VACCINES, V8, P851, DOI [10.1586/erv.09.48, 10.1586/ERV.09.48]
  43. United Kingdom Department of Health, 2006, PLANN CHANG ROUT CHI
  44. Weidlich L, 2008, J INFECTION, V57, P324, DOI 10.1016/j.jinf.2008.07.014
  45. [Anonymous], 2002, WKLY EPIDEMIOL REC, V77, P331