Lack of Tight Association Between Quality of Life and Exercise Capacity in Pulmonary Arterial Hypertension
Carregando...
Citações na Scopus
8
Tipo de produção
article
Data de publicação
2012
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ARQUIVOS BRASILEIROS CARDIOLOGIA
Citação
ARQUIVOS BRASILEIROS DE CARDIOLOGIA, v.99, n.4, p.876-885, 2012
Resumo
Background: In pulmonary arterial hypertension (PAH) health-related quality of life (HRQOL) has been investigated over the short-term (weeks) but little is known about patient's perspective over the medium and long term. Objective: To analyze how patients on specific PAH therapies do over one year of observation in terms of HRQOL, and to investigate if possible associations between the exercise capacity (EC) and HRQOL persist over the medium term. Methods: Thirty-four patients on PAH therapies (bosentan and/or sildenafil) were enrolled (age 14 to 58 years, median 35.5 years, functional class II or III), and evaluated at baseline, and 3, 6, 9 and 12 months subsequently using the six-minute walk test and the SF-36 HRQOL questionnaire. Results: The six minute walked distance did not change over the follow-up (387-432 meters, median values, p=0.2775), the same for the functional class and peripheral oxygen saturation. The SF-36 scores also remained stable, with physical health always worse than mental health. Of 40 possible associations between EC and HRQOL, only 12 were significant (30%, p<0.05). Prediction of severely depressed HRQOL based on a walked distance of <235 meters was >90% specific but <43% sensitive. Conclusion: Patients with PAH who remain stable in terms of EC also seem to do so in terms of HRQOL. However, EC and HRQOL are not consistently tied over time, and should be analyzed as different perspectives in the individual patient.
Fundamento: Na hipertensão arterial pulmonar (HAP) a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) tem sido investigada em curtos períodos de tempo (semanas), mas pouco se sabe sobre a perspectiva do paciente no médio e longo prazo. Objetivo: Analisar o estado de pacientes em terapias específicas de HAP durante um ano de observação, em termos de QVRS, e investigar se possíveis associações entre a capacidade de exercício (CE) e a QVRS persistem no médio prazo. Métodos: Trinta e quatro pacientes em terapias para a HAP (bosentan e/ou sildenafil) foram selecionados (idade de 14 a 58 anos, mediana de 35,5 anos, classe funcional II ou III), e avaliados no momento basal, e 3, 6, 9 e 12 meses depois, usando o teste de caminhada de 6 minutos e questionário SF-36 de QVRS. Resultados: A distância percorrida nos seis minutos não mudou durante o acompanhamento (387 - 432 metros, valores da mediana, p=0.2775), o mesmo para a classe funcional e saturação periférica de oxigênio. Os escores SF-36 também se mantiveram estáveis, com a saúde física sempre pior que a saúde mental. Das 40 possíveis associações entre a CE e QVRS, apenas 12 foram significativas (30%, p<0,05). A previsão de uma QVRS severamente deprimida com base em uma distância percorrida de 235 metros foi específica em >90%, mas sensível em <43%. Conclusão: Os pacientes com HAP que se mantêm estáveis em termos da CE também parecem fazê-lo em termos de QVRS. Contudo, CE e QVRS não têm ligação consistente com o tempo, e devem ser analisadas como diferentes perspectivas no paciente individual.
Fundamento: Na hipertensão arterial pulmonar (HAP) a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) tem sido investigada em curtos períodos de tempo (semanas), mas pouco se sabe sobre a perspectiva do paciente no médio e longo prazo. Objetivo: Analisar o estado de pacientes em terapias específicas de HAP durante um ano de observação, em termos de QVRS, e investigar se possíveis associações entre a capacidade de exercício (CE) e a QVRS persistem no médio prazo. Métodos: Trinta e quatro pacientes em terapias para a HAP (bosentan e/ou sildenafil) foram selecionados (idade de 14 a 58 anos, mediana de 35,5 anos, classe funcional II ou III), e avaliados no momento basal, e 3, 6, 9 e 12 meses depois, usando o teste de caminhada de 6 minutos e questionário SF-36 de QVRS. Resultados: A distância percorrida nos seis minutos não mudou durante o acompanhamento (387 - 432 metros, valores da mediana, p=0.2775), o mesmo para a classe funcional e saturação periférica de oxigênio. Os escores SF-36 também se mantiveram estáveis, com a saúde física sempre pior que a saúde mental. Das 40 possíveis associações entre a CE e QVRS, apenas 12 foram significativas (30%, p<0,05). A previsão de uma QVRS severamente deprimida com base em uma distância percorrida de 235 metros foi específica em >90%, mas sensível em <43%. Conclusão: Os pacientes com HAP que se mantêm estáveis em termos da CE também parecem fazê-lo em termos de QVRS. Contudo, CE e QVRS não têm ligação consistente com o tempo, e devem ser analisadas como diferentes perspectivas no paciente individual.
Palavras-chave
Pulmonary hypertension, quality of life, exercise tolerance, symptoms, Hipertensão pulmonar, Qualidade de vida, Tolerância ao exercício, Sintomas
Referências
- Crapo RO, 2002, AM J RESP CRIT CARE, V166, P111, DOI 10.1164/rccm.166/1/111
- Badesch DB, 2009, J AM COLL CARDIOL, V54, pS55, DOI 10.1016/j.jacc.2009.04.011
- Barst RJ, 2004, AM J RESP CRIT CARE, V169, P441, DOI 10.1164/rccm.200307-957OC
- Barst RJ, 1996, NEW ENGL J MED, V334, P296, DOI 10.1056/NEJM199602013340504
- Boonen A, 2011, CLIN RHEUMATOL, V30, pS3, DOI 10.1007/s10067-010-1634-9
- Bredow T, 2008, MIDDLE RANGE THEORY, P273
- Chen H, 2011, EUR RESPIR J, V38, P608, DOI 10.1183/09031936.00161410
- Chua R, 2006, INTERN MED J, V36, P705, DOI 10.1111/j.1445-5994.2006.01169.x
- Dimopoulos K, 2010, CIRCULATION, V121, P20, DOI 10.1161/CIRCULATIONAHA.109.883876
- Fujisawa M, 2000, UROLOGY, V56, P201, DOI 10.1016/S0090-4295(00)00623-3
- Galie N, 2008, CIRCULATION, V117, P3010, DOI 10.1161/CIRCULATIONAHA.107.742510
- Galie N, 2005, NEW ENGL J MED, V353, P2148, DOI 10.1056/NEJMoa050010
- Galie N, 2005, J AM COLL CARDIOL, V46, P529, DOI 10.1016/j.jacc.2005.04.050
- Galie N, 2009, CIRCULATION, V119, P2894, DOI 10.1161/CIRCULATIONAHA.108.839274
- Gihl AF, 2010, ADV PULM HYPERT, V8, P215
- Girgis RE, 2007, ANN RHEUM DIS, V66, P1467, DOI 10.1136/ard.2007.069609
- Harrison MB, 2002, MED CARE, V40, P271, DOI 10.1097/00005650-200204000-00003
- Keogh AM, 2007, J HEART LUNG TRANSPL, V26, P181, DOI 10.1016/j.healun.2006.11.009
- Lacson E, 2010, CLIN J AM SOC NEPHRO, V5, P252, DOI 10.2215/CJN.07231009
- Lewis EF, 2001, J HEART LUNG TRANSPL, V20, P1016, DOI 10.1016/S1053-2498(01)00298-4
- McKenna S, 2006, QUAL LIFE RES, V15, P103, DOI 10.1007/s11136-005-3513-4
- Morgan K, 2007, EUR J CARDIOV PREV R, V14, P589
- Olschewski H, 2002, NEW ENGL J MED, V347, P322, DOI 10.1056/NEJMoa020204
- Ortiz Z, 1999, J RHEUMATOL, V26, P210
- Pepke-Zaba J, 2008, CHEST, V133, P183, DOI 10.1378/chest.07-0592
- Rector T. S., 1987, HEART FAILURE, V3, P198
- Rubin LJ, 2002, NEW ENGL J MED, V346, P896, DOI 10.1056/NEJMoa012212
- Simonneau G, 2009, J AM COLL CARDIOL, V54, pS43
- Simonneau G, 2002, AM J RESP CRIT CARE, V165, P800, DOI 10.1164/rccm.2106079
- Taichman DB, 2005, RESP RES, V6, DOI 10.1186/1465-9921-6-92
- Tomasz Wesolowski, 2003, Ann Transplant, V8, P47
- WARE JE, 1992, MED CARE, V30, P473, DOI 10.1097/00005650-199206000-00002
- Zlupko M, 2008, RESP MED, V102, P1431, DOI 10.1016/j.rmed.2008.04.016