Family's presence in the pediatric emergency room: opinion of health's professionals
Carregando...
Citações na Scopus
13
Tipo de produção
article
Data de publicação
2015
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Sociedade de Pediatria de São Paulo
Autores
ANGELO, Margareth
Citação
REVISTA PAULISTA DE PEDIATRIA, v.33, n.4, p.460-466, 2015
Resumo
Objective: To learn the opinion of health professionals regarding the presence of family during pediatric emergency care. Methods: Cross-sectional study, performed with 46 health professionals, members of the medical and nursing team of a pediatric emergency service. The data were collected via the application of a questionnaire composed by variables related to the opinion of professionals about the studied subject, in line with the professional category and the vocational training time, as well as invasive procedures during which the presence of family is authorized by the professionals. Results: The medical staff and the professionals with shorter time after graduation (<10 years) were more favorable to the presence of family during emergency procedures. Regarding the complexity of the procedures, the nursing staff proved more favorable to the presence of family during less complex procedures - peripheral venous puncture and fluid sample - whereas the consent of the medical staff was similar, regardless the performed procedure - peripheral venous puncture, fluid sample, intraosseous puncture, tracheal intubation and cardiopulmonary resuscitation. Conclusions: In order to allow the presence of family in the emergency room, it is necessary to sensitize health professionals, especially the nursing staff and the longer-term acting professionals, which are more resistant to allow the family to stay with the child during the emergency care.
Objetivo: Conhecer as opiniões de profissionais de saúde em relação à presença da família durante o atendimento em sala de emergência pediátrica. Métodos: Estudo transversal, feito com 46 profissionais de saúde, integrantes das equipes médica e de enfermagem de um serviço de pronto-socorro infantil. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário composto por variáveis relacionadas à opinião dos profissionais em relação ao tema estudado, associada à categoria profissional e ao tempo de formação profissional, além de quais procedimentos invasivos em que os profissionais autorizam a presença da família. Resultados: A equipe médica e os profissionais com menor tempo de formação (<10 anos) foram mais favoráveis à presença da família durante os procedimentos de emergência. Em relação à complexidade dos procedimentos, a equipe de enfermagem se mostrou mais favorável à presença da família em procedimentos menos complexos - punção venosa periférica e coleta de líquor -, enquanto a concordância da equipe médica foi similar, independentemente do procedimento feito - punção venosa periférica, coleta de líquor, punção intraóssea, intubação traqueal e reanimação cardiopulmonar. Conclusões: Para permitir a presença da família em sala de emergência, é necessário sensibilizar profissionais de saúde, especialmente a equipe de enfermagem e os profissionais formados há mais tempo, que são mais resistentes a permitir que a família fique ao lado da criança durante o atendimento de emergência.
Objetivo: Conhecer as opiniões de profissionais de saúde em relação à presença da família durante o atendimento em sala de emergência pediátrica. Métodos: Estudo transversal, feito com 46 profissionais de saúde, integrantes das equipes médica e de enfermagem de um serviço de pronto-socorro infantil. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário composto por variáveis relacionadas à opinião dos profissionais em relação ao tema estudado, associada à categoria profissional e ao tempo de formação profissional, além de quais procedimentos invasivos em que os profissionais autorizam a presença da família. Resultados: A equipe médica e os profissionais com menor tempo de formação (<10 anos) foram mais favoráveis à presença da família durante os procedimentos de emergência. Em relação à complexidade dos procedimentos, a equipe de enfermagem se mostrou mais favorável à presença da família em procedimentos menos complexos - punção venosa periférica e coleta de líquor -, enquanto a concordância da equipe médica foi similar, independentemente do procedimento feito - punção venosa periférica, coleta de líquor, punção intraóssea, intubação traqueal e reanimação cardiopulmonar. Conclusões: Para permitir a presença da família em sala de emergência, é necessário sensibilizar profissionais de saúde, especialmente a equipe de enfermagem e os profissionais formados há mais tempo, que são mais resistentes a permitir que a família fique ao lado da criança durante o atendimento de emergência.
Palavras-chave
Pediatrics, Emergency medical services, Patient care team, Professional-family relations, Pediatria, Serviços médicos de emergência, Equipe de assistência ao paciente, Relações profissional-família
Referências
- Mangurten J, 2006, J EMERG NURS, V32, P225, DOI 10.1016/j.jen.2006.02.012
- Beckman AW, 2002, ACAD EMERG MED, V9, P154, DOI 10.1111/j.1553-2712.2002.tb00234.x
- Kingsnorth J, 2010, J EMERG NURS, V36, P115, DOI 10.1016/j.jen.2009.12.023
- Wacht O, 2010, ISR MED ASSOC J, V12, P366
- Sacchetti A, 2000, PEDIATR EMERG CARE, V16, P85, DOI 10.1097/00006565-200004000-00004
- Egging D, 2011, J EMERG NURS, V37, P469, DOI 10.1016/j.jen.2011.04.012
- Porter J, 2013, INT EMERG NURS, V21, P26, DOI 10.1016/j.ienj.2012.04.002
- McAlvin SS, 2014, AM J CRIT CARE, V23, P477, DOI 10.4037/ajcc2014922
- Fulbrook P, 2007, INT J NURS STUD, V44, P1238, DOI 10.1016/j.ijnurstu.2006.05.006
- Miller JH, 2009, QUAL HEALTH RES, V19, P1431, DOI 10.1177/1049732309348365
- Cruz AC, 2011, CIENC CUIDADO SAUDE, V10, P861
- Duran CR, 2007, AM J CRIT CARE, V16, P270
- Egemen A, 2006, PEDIATR EMERG CARE, V22, P230, DOI 10.1097/01.pec.0000210178.86504.80
- Ferreira CAG, 2014, Rev Paul Pediatr, V32, P107
- Flick U, 2009, Introdução à pesquisa qualitativa
- Gonzalez GS, 2010, EMERGENCIAS, V22, P175
- Henneman Elizabeth A, 2002, Crit Care Nurse, V22, P12
- Jolley Jeremy, 2009, J Pediatr Nurs, V24, P164, DOI 10.1016/j.pedn.2008.03.010
- Kirkwood BR, 2006, Essential medical statistics
- McCULLAGH P., 1989, Generalized linear models
- Nishisaki A, 2011, RESUSCITATION, V82, P655, DOI 10.1016/j.resuscitation.2011.03.028
- Pires DE, 2007, REV ELETRONICA ENFER, V9, P617
- Feliciano Katia Virginia de Oliveira, 2005, Rev. Bras. Saude Mater. Infant., V5, P319, DOI 10.1590/S1519-38292005000300008
- 2005, Am J Crit Care, V16, P270
- 2005, Circulation, V112, pIV6
- Advancing the practice of patient and family centered care: how to get started
- 2008, J Clin Nurs, V17, P3168
- 2011, Resuscitation, V82, P731