PLURIPARIDADE NAS ÉGUAS: RELAÇÃO COM CARACTERÍSTICAS MATERNAS, PLACENTÁRIAS E NEONATAIS

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
Tipo de produção
article
Data de publicação
2017
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Universidade Federal de Goiás
Autores
SERRANO-RECALDE, Elena Carolina
QUEIROZ-SILVA, Juliana Cristina
GUIMARÃES, Carina de Fatima
BARBOSA, Roberta Galvano
ALONSO, Maria Augusta
FERNANDES, Claudia Barbosa
Citação
CIêNCIA ANIMAL BRASILEIRA, v.18, n.0, p.e33567, 2017
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Abstract The placenta connects the mare and the foal and it is one of the main organs responsible for fetal development and newborn’s morphometric characteristics. This function becomes even more important because a number of studies indicates that foals physical characteristics are able to predict their development in adult life. Therefore, the aim of this study was to correlate mares parity (1-5) and maternal characteristics with placental characteristics as well as foals size. Mares were categorized according to parity in G1: 1 parturation (n=4); G2: 2 parturations (n=6); G3: 3 parturations (n=7); G4: 4 parturations (n=5); and G5: 5 parturations (n=3). Results indicate that the mares pre- and post-parturition thoracic perimeter and weight had a positive correlation on foals weight (p=0.004/ R= 0.51; p=0.002/ R= 0.55; p=0.01/ R= 0.43), height (p=0.0005/ R= 0.60; p=0.001/ R= 0.57; p=0.005/ R= 0,50), and thoracic perimeter (p=0.0001/ R= 0.65; p≤0.0001/ R= 0.71; p=0.0002/ R= 0.64) at birth. Mares that were heavier at pre-partum had greater placental weight (p=0.01/R= 0.45) and delivered heavier foals (p=0.003/ R= 0.52) with greater thoracic perimeter (p=0.01/ R= 0.45). Foals of mares in G4 were heavier, probably indicating that the greater uterine size in multiparous mares allows greater placental coverage, greater fetomaternal surface contact and probably greater supply of nutrient to the fetus.
Resumo A placenta é o órgão de ligação entre a égua e o potro e é um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento fetal e pelas características morfométricas do neonato. Essa função se torna cada vez mais importante porque os estudos indicam que as características físicas dos potros predizem o seu desenvolvimento na vida adulta. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi correlacionar número de partos (1-5) e características maternas de éguas com as características placentárias e o tamanho do potro. As éguas foram categorizadas em grupos de acordo com o número de partos sendo G1: 1 parto (n=4); G2: 2 partos (n=6); G3: 3 partos (n=7); G4: 4 partos (n=5); e G5: 5 partos (n=3). Como principais resultados obtidos, o perímetro torácico e o peso da égua pré- e pós-parto influenciaram positivamente peso (p=0,004/ R= 0,51; p=0,002/ R= 0,55; p=0,01/ R= 0,43), altura (p=0,0005/ R= 0,60; p=0,001/ R= 0,57; p=0,005/ R= 0,50) e perímetro torácico (p=0,0001/ R= 0,65; p≤0,0001/ R= 0,71; p=0,0002/ R= 0,64) dos potros ao nascimento. Éguas com maior peso corporal no pré-parto apresentaram maior peso placentário (p=0,01/R= 0,45) e pariram potros mais pesados (p=0,003/ R= 0,52) com maior perímetro torácico (p=0,01/ R= 0,45). Os neonatos de éguas do G4 foram os mais pesados, indicando que provavelmente o maior tamanho uterino em éguas pluríparas permita uma maior cobertura placentária, maior área de contato materno fetal e provavelmente maior aporte de nutrientes ao feto.
Palavras-chave
chorioallantoic membrane, equine, parturition, pregnancy, equino, gestação, membrana corioalantóide, parto
Referências
  1. ALLEN T. C., 1994, LAB METHODS HISTOTEC, P53
  2. Allen WR, 2002, J ENDOCRINOL, V172, P237, DOI 10.1677/joe.0.1720237
  3. Allen WR, 2002, REPRODUCTION, V123, P445, DOI 10.1530/rep.0.1230445
  4. Ashbury AC, 1993, EQUINE REPROD, P509
  5. Barker DJP, 2006, ANIM REPROD SCI, V94, P343, DOI 10.1016/j.anireprosci.2006.05.005
  6. BARKER DJP, 1995, MOL MED TODAY, V1, P418, DOI 10.1016/S1357-4310(95)90793-9
  7. Bhuvanakumar C. K., 1989, Centaur (Mylapore), V6, P43
  8. Bracher V, 1996, EQUINE VET J, V28, P180, DOI 10.1111/j.2042-3306.1996.tb03771.x
  9. BROADHUR.PL, 1965, FOLIA PRIMATOL, V3, P201, DOI 10.1159/000155029
  10. BURRIS MJ, 1952, J ANIM SCI, V11, P34
  11. Clarke L, 1997, REPROD FERT DEVELOP, V9, P509, DOI 10.1071/R97016
  12. Cottrill C M, 1991, J Reprod Fertil Suppl, V44, P591
  13. Elliott C, 2009, THERIOGENOLOGY, V71, P683, DOI 10.1016/j.theriogenology.2008.09.041
  14. Fernandes CB, 2014, J EQUINE VET SCI, V34, P225
  15. Fowden AL, 2006, J PHYSIOL-LONDON, V572, P5, DOI 10.1113/jphysiol.2005.104141
  16. Guay KA, 2002, J ANIM SCI, V80, P2960
  17. Khong TY, 2003, PLACENTA, V24, P348, DOI 10.1053/plac.2002.0922
  18. Kloosterman GJ, 1970, INT J GYNECOL OBSTET, V8, P895
  19. MCCARTHY JC, 1965, ANIM PROD, V7, P347
  20. Morel MCGD, 2002, ANIM REPROD SCI, V74, P175, DOI 10.1016/S0378-4320(02)00171-9
  21. Navarrete KR, 2005, AV CS VET, V20, P61
  22. POOLANDERSON K, 1994, J ANIM SCI, V72, P1661
  23. Tischner M, 1987, J REPROD FERTILITY S, V35, P705
  24. Tischner M, 1985, EQUINE VET J S, V3, P96
  25. Veronesi MC, 2010, THERIOGENOLOGY, V74, P627, DOI 10.1016/j.theriogenology.2010.03.006
  26. Whitehead AE, 2006, Placental characteristics of Standardbred mares, P215
  27. WHITWELL KE, 1975, RES VET SCI, V19, P44
  28. WHITWELL KE, 1980, VET CLIN N AM-LARGE, V2, P313
  29. Wilcox MA, 1996, ACTA OBSTET GYN SCAN, V75, P459, DOI 10.3109/00016349609033354
  30. Wilsher S, 2012, EQUINE VET J, V44, P113, DOI 10.1111/j.2042-3306.2011.00452.x
  31. Wilsher S, 2003, EQUINE VET J, V35, P476, DOI 10.2746/042516403775600550