Correlação entre volume tireoidiano determinado pelo método de ultrassonografia versus cintilografia e sua implicação em cálculos dosimétricos na terapia com radioiodo na doença de Graves

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2011
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SBEM-SOC BRASIL ENDOCRINOLOGIA & METABOLOGIA
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ARQUIVOS BRASILEIROS DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA, v.55, n.9, p.696-700, 2011
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Resumo
Introduction: Graves disease (GD) is the most common cause of hiperthyroidism, and the most common treatment options are surgery, antithyroid drugs and radioiodine therapy. In radiodosimetric calculations to determine radioiodine dosage it is possible to use thyroid volume estimatives based on ultrasound or scintigraphy. Objective: The present study aimed to correlate these methodologies emphasizing volume estimatives and dosimetric implications. Subjects and methods: Were included 103 patients with GD diagnosis and indication of radioiodine treatment. They were submitted to thyroid ultrasound and thyroid scintigraphy. Results and conclusions: Good correlation between both methods was observed, although scintigraphy systematically obtained greater volumes than ultrasound implying in lower estimatives of absorbed dose when scintigraphy is used. Arq Bras Endocrinol Metab. 2011;55(9):696-700
INTRODUÇÃO: A doença de Graves (DG) é a causa mais comum de hipertireoidismo e, entre as abordagens terapêuticas mais utilizadas para o tratamento do hipertireoidismo por doença de Graves, encontram-se a cirurgia, o uso de drogas antitireoidianas e a radioiodoterapia. No cálculo dosimétrico para determinação da dose de radioiodo a ser utilizada, é possível empregar a ultrassonografia e a cintilografia para avaliar o volume tireoidiano. OBJETIVO: O presente estudo visa correlacionar essas metodologias com ênfase no volume obtido e nas implicações dosimétricas. SUJEITOS E MÉTODOS: Foram incluídos no estudo 103 pacientes com diagnóstico de DG encaminhados para radioiodoterapia. Esses foram submetidos à ultrassonografia da tireoide e à cintilografia tireoidiana, com cálculo de volume pela cintilografia baseado na fórmula de Allen. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Observou-se boa correlação entre os dois métodos, porém com massa estimada pela cintilografia sistematicamente maior que a estimada pela ultrassonografia, o que pode acarretar em menor estimativa de dose absorvida quando utilizado o método cintilográfico. Arq Bras Endocrinol Metab. 2011;55(9):696-700
Palavras-chave
Hiperthyroidism, radioiodine therapy, scintigraphy, ultrasound, Hipertireoidismo, iodoterapia, cintilografia, ultrassonografia
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