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Title: Atitudes de profissionais de saúde mental em relação a indivíduos com esquizofrenia: uma comparação transcultural entre Suíça e Brasil
Authors: HENGARTNER, Michael PascalLOCH, Alexandre AndradeLAWSON, Fabio LoreaGUARNIERO, Francisco BevilacquaWANG, Yuan-PangROESSLER, WulfGATTAZ, Wagner Farid
Citation: REVISTA DE PSIQUIATRIA CLINICA, v.39, n.4, p.115-121, 2012
Abstract: Background: Stigmatization is an important issue in the treatment and course of schizophrenia. The maintenance of stigmatizing attitudes may be related to socio-cultural factors. Objectives: To compare stigmatizing attitudes of mental health professionals in the culturally diverse countries Brazil and Switzerland. Methods: We analyzed data of two broad stigmatization surveys from Switzerland and Brazil by focusing on the social distance and attitudes of mental health professionals towards the acceptance of side effects of psychopharmacological treatment. Results: Swiss mental health professionals showed significantly higher levels of social distance than their Brazilian counterparts. There was also a weak effect of age as well as an interaction effect between origin and age. With respect to the acceptance of side effects, the effect of origin was rather weak. With the exception of drug dependence, Swiss professionals' acceptance of long-lasting side effects was significantly higher than for their counterparts in Brazil. Discussion: The strong association between origin and social distance may be related to the socio-cultural background of the mental health professionals. In comparison with Switzerland, Brazil is very heterogeneous in terms of ethnicity and socio-economic structure. The distinct acceptance of side effects may additionally be related to the more sophisticated medicaments (i.e. new generation of antipsychotic drugs) commonly used in Switzerland. Hengartner MP, et al. / Rev Psiq Clin. 2012;39(4):115-21

CONTEXTO: A estigmatização é uma questão importante no tratamento e no curso da esquizofrenia. A manutenção de atitudes estigmatizantes pode estar relacionada a fatores socioculturais. OBJETIVOS: Comparar atitudes estigmatizantes de profissionais de saúde mental em países culturalmente diversos: Brasil e Suíça. MÉTODOS: Foram analisados dados de duas grandes pesquisas sobre o estigma na Suíça e no Brasil, focando-se no desejo de distância social em relação a indivíduos com esquizofrenia e atitudes de profissionais de saúde mental em relação à aceitação de efeitos colaterais do tratamento psicofarmacológico. RESULTADOS: Profissionais de saúde mental suíços apresentaram níveis significativamente mais elevados de distância social do que suas contrapartes brasileiras. Houve também um efeito fraco de idade, bem como um efeito da interação entre a origem e a idade. Com relação à aceitação de efeitos colaterais, a influência da origem foi bastante fraca. Com exceção do risco de dependência dos psicotrópicos, a aceitação dos profissionais suíços a efeitos colaterais de longa duração foi significativamente maior do que a de seus colegas no Brasil. CONCLUSÕES: A forte associação entre origem e distância social pode estar relacionada à formação sociocultural dos profissionais de saúde mental; em comparação com a Suíça, o Brasil é muito heterogêneo em termos de estrutura étnica e socioeconômica. A aceitação de efeitos colaterais pode também estar relacionada com os medicamentos mais sofisticados (ou seja, drogas antipsicóticas de nova geração) comumente usados na Suíça.
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