Anoplastia com plicoma sentinela para o tratamento de fissura anal crônica.
Carregando...
Citações na Scopus
9
Tipo de produção
article
Data de publicação
2019
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Citação
REVISTA DO COLéGIO BRASILEIRO DE CIRURGIõES, v.46, n.3, p.e20192181, 2019
Resumo
ABSTRACT Objective: to evaluate the long-term results of the correction of chronic anal fissures (CAF) in patients without anal hypertonia using the technique of anoplasty with skin tag flap. Methods: we conducted a prospective study of CAF patients refractory to conservative treatment without anal hypertonia, subjected to anoplasty with the use of anal plicoma to cover the bloody area. We confirmed the absence of anal hypertonia through rectal exam and electromanometry. We applied a visual pain questionnaire and the Cleveland Clinic fecal incontinence score before and after surgery. Results: we followed 15 patients with chronic anal fissure for a mean period of 29 months (12-56). The mean age was 41 years (29-69) and the duration of symptoms ranged from six months to five years. Healing occurred between three and six weeks for 13 patients (86.7%). The other two patients underwent debridement and new anoplasty successfully. No plicoma necrosis or anal stenosis occurred in any patient. The anal incontinence score did not change after the procedure, and all patients reported reduced pain. After 12 months of follow-up, none of the patients presented recurrence or anal incontinence, and 93.3% (14/15) of the patients were very satisfied. Conclusion: fissurectomy and anoplasty with the use of sentinel plie is a safe technique that results in improvement in pain without change of fecal continence and with high satisfaction rates.
RESUMO Objetivo: avaliar os resultados de longo prazo da correção de fissuras anais crônicas em pacientes sem hipertonia anal usando a técnica de anoplastia com o plicoma sentinela. Métodos: estudo prospectivo de pacientes com fissura anal crônica refratários ao tratamento conservador e sem hipertonia anal, submetidos à operação de anoplastia com utilização do plicoma anal para cobrir a área cruenta. Foi confirmada a ausência de hipertonia anal através do toque retal e da eletromanometria. Foi aplicado um questionário de dor visual e o escore de incontinência fecal da Cleveland Clinic, antes e após a cirurgia. Resultados: quinze pacientes com fissura anal crônica foram acompanhados por um período médio de 29 meses (12 a 56). A média de idade foi 41 anos (29 a 69) e a duração dos sintomas variou entre seis meses e cinco anos. A cicatrização ocorreu entre três e seis semanas para 13 pacientes (86,7%). Os outros dois pacientes foram submetidos a desbridamento e nova anoplastia, com sucesso. Em nenhum paciente ocorreu necrose do plicoma ou estenose anal. O escore de incontinência anal não se alterou após o procedimento e todos os pacientes referiram melhora da dor. Após 12 meses de seguimento, nenhum paciente apresentou recorrência ou incontinência anal e 93,3% (14/15) dos pacientes responderam estar muito satisfeitos. Conclusão: fissurectomia e anoplastia com o uso do plicoma sentinela é uma técnica segura que resulta em melhora da dor sem alterações da continência fecal e com altas taxas de satisfação.
RESUMO Objetivo: avaliar os resultados de longo prazo da correção de fissuras anais crônicas em pacientes sem hipertonia anal usando a técnica de anoplastia com o plicoma sentinela. Métodos: estudo prospectivo de pacientes com fissura anal crônica refratários ao tratamento conservador e sem hipertonia anal, submetidos à operação de anoplastia com utilização do plicoma anal para cobrir a área cruenta. Foi confirmada a ausência de hipertonia anal através do toque retal e da eletromanometria. Foi aplicado um questionário de dor visual e o escore de incontinência fecal da Cleveland Clinic, antes e após a cirurgia. Resultados: quinze pacientes com fissura anal crônica foram acompanhados por um período médio de 29 meses (12 a 56). A média de idade foi 41 anos (29 a 69) e a duração dos sintomas variou entre seis meses e cinco anos. A cicatrização ocorreu entre três e seis semanas para 13 pacientes (86,7%). Os outros dois pacientes foram submetidos a desbridamento e nova anoplastia, com sucesso. Em nenhum paciente ocorreu necrose do plicoma ou estenose anal. O escore de incontinência anal não se alterou após o procedimento e todos os pacientes referiram melhora da dor. Após 12 meses de seguimento, nenhum paciente apresentou recorrência ou incontinência anal e 93,3% (14/15) dos pacientes responderam estar muito satisfeitos. Conclusão: fissurectomia e anoplastia com o uso do plicoma sentinela é uma técnica segura que resulta em melhora da dor sem alterações da continência fecal e com altas taxas de satisfação.
Palavras-chave
Fissure in Ano/therapy, Rectal Diseases, Quality of Life, Anal Canal, Surgical Flaps, Fissura Anal/terapia, Doenças Retais, Qualidade de Vida, Canal Anal, Retalhos Cirúrgicos
Referências
- Argov S, 2000, AM J SURG, V179, P201, DOI 10.1016/S0002-9610(00)00307-X
- Borba MR, 1997, REV BRAS COLOPROCTOL, V17, P98
- Bove A, 2004, Tech Coloproctol, V8, P151, DOI 10.1007/s10151-004-0079-z
- BROWN S. R., 2002, COLORECTAL DIS, V4, P226
- Brugman T, 1999, ACTA CHIR BELG, V99, P215
- Casillas S, 2005, DIS COLON RECTUM, V48, P1193, DOI 10.1007/s10350-004-0914-3
- CHRISTENSEN MA, 1992, DIS COLON RECTUM, V35, P201, DOI 10.1007/BF02050680
- Corby H, 1997, BRIT J SURG, V84, P86
- EISENHAMMER S, 1951, S Afr Med J, V25, P486
- Farouk R, 2014, ANN COLOPROCTOL, V30, P132, DOI 10.3393/ac.2014.30.3.132
- Garcia-Aguilar J, 2000, DIS COLON RECTUM, V43, P1206, DOI 10.1007/BF02237422
- GarciaAguilar J, 1996, DIS COLON RECTUM, V39, P440, DOI 10.1007/BF02054061
- GIFT AG, 1989, NURS RES, V38, P286
- GINGOLD BS, 1986, SURG GYNECOL OBSTET, V162, P241
- Giordano P, 2009, WORLD J SURG, V33, P1058, DOI 10.1007/s00268-009-9937-1
- Habr-Gama Angelita, 2005, Clinics, V60, P17, DOI 10.1590/S1807-59322005000100005
- Hancke E, 2010, DIS COLON RECTUM, V53, P1563, DOI 10.1007/DCR.0b013e3181f0869f
- HUDSON AT, 1967, DIS COLON RECTUM, V10, P57
- Lindsey I, 2004, BRIT J SURG, V91, P270, DOI 10.1002/bjs.4531
- Lund JN, 1996, BRIT J SURG, V83, P1335, DOI 10.1002/bjs.1800831006
- Lunniss PJ, 2004, J ROY SOC MED, V97, P111, DOI 10.1258/jrsm.97.3.111
- MARCIO J, 1993, DIS COLON RECTUM, V36, P77
- McCallion K, 2001, POSTGRAD MED J, V77, P753, DOI 10.1136/pmj.77.914.753
- Nelson R, 2005, Cochrane Database Syst Rev
- Nyam DCNK, 1999, DIS COLON RECTUM, V42, P1306, DOI 10.1007/BF02234220
- Ortiz H, 2005, BRIT J SURG, V92, P881, DOI 10.1002/bjs.4980
- Ryhammer AM, 1997, INT J COLORECTAL DIS, V12, P225, DOI 10.1007/s003840050094
- Sahebally SM, 2018, INT J SURG, V49, P16, DOI 10.1016/j.ijsu.2017.12.002
- SAMSON RB, 1970, DIS COLON RECTUM, V13, P372, DOI 10.1007/BF02616758
- SOBRADO CW, 1994, REV BRAS COLOPROCT, V14, P235
- Utzig MJ, 2003, AM J GASTROENTEROL, V98, P968, DOI 10.1016/S0002-9270(03)00141-2