LACTATE CAN BE A MARKER OF METABOLIC SYNDROME IN SEVERE OBESITY?

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
7
Tipo de produção
article
Data de publicação
2021
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
COLEGIO BRASILEIRO CIRURGIA DIGESTIVA-CBCD
Citação
ABCD-ARQUIVOS BRASILEIROS DE CIRURGIA DIGESTIVA-BRAZILIAN ARCHIVES OF DIGESTIVE SURGERY, v.34, n.1, article ID e1579, 4p, 2021
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Background: In the last decades, numerous studies have confirmed the importance of lactate by-product to the nutrient signal of the intracellular redox state to regulatory functions in energy metabolism. Aim: To evaluate changes in blood lactate in patients with severe obesity and its correlation with body composition and metabolic profile. Methods: Twenty-four people with severe obesity (BMI=40 kg/m(2)) were evaluated in a prospective case-control study before and six months after Roux-in-Y gastric bypass. The blood lactate, total cholesterol, and fractions, C-reactive protein and HOMA-IR were analyzed after 12 h fasting. Body mass composition was evaluated by bioelectrical impedance and respiratory quotient was measured by indirect calorimetry. Results: The initial lactate level was 2.5 +/- 1.1 mmol/l and returned to normal level (1.9 +/- 3.6 mmol/l, p=0.0018) after surgery. This reduction was positively correlated with a decrease in BMI (p=0.0001), % free fat mass (p=0,001), % fat mass (p=0.001) and HOMA-IR (p=0.01). There was normalization of lactatemia in 70% of patients. There was no correlation between lactatemia and C-reactive protein. Conclusions: There was a significant improvement of metabolic parameters, normalization of blood lactate, fat mass loss, although these individuals remained with a high BMI.
Racional: Nas últimas décadas, inúmeros estudos confirmam a importância do lactato - subproduto ao sinal de nutrientes do estado redox intracelular - às funções reguladoras do metabolismo energético. Objetivo: Avaliar alterações no lactato sanguíneo em pacientes com obesidade grave e sua correlação com a composição corporal e o perfil metabólico. Métodos: Vinte e quatro pacientes com obesidade grave (IMC=40 kg/m2) foram avaliadas em um estudo prospectivo antes e após seis meses do bypass gástrico em Y-deRoux. O lactato sanguíneo, colesterol total e frações, proteína C-reativa e HOMA-IR foram analisados após 12h de jejum. A composição corporal foi avaliada por bioimpedância elétrica e o quociente respiratório por calorimetria indireta. Resultados: O nível inicial de lactato foi de 2,5±1,1 mmol/l e retornou ao nível normal após a operação (1,9±3,6 mmol/l, p=0,0018). Essa redução foi correlacionada positivamente com a diminuição do IMC (p=0,0001), % de massa livre de gordura (p=0,001) e % de massa de gordura (p=0,001) e HOMA-IR (p=0,01). Houve normalização da lactatemia em 70% dos pacientes. Não houve correlação entre lactatemia e proteína C-reativa. Conclusões: Houve melhora significativa dos parâmetros metabólicos e normalização da lactatemia, perda de massa gorda, embora esses indivíduos permanecessem com IMC elevado.
Palavras-chave
Obesity, Bariatric surgery, Lactic acid, Metabolic syndrome, Body composition, Obesidade, Cirurgia bariátrica, Ácido láctico, Síndrome metabólica, Composição corporal
Referências
  1. Adeva-Andany M, 2014, MITOCHONDRION, V17, P76, DOI 10.1016/j.mito.2014.05.007
  2. AETAL S, 2013, J EXERC SCI FIT, V11, P12
  3. Beck-Nielsen, 2013, METABOLIC SYNDROME P
  4. Bluher M, 2013, BEST PRACT RES CL EN, V27, P163, DOI 10.1016/j.beem.2013.02.005
  5. Bokhari S, 2009, AM J PHYSIOL-ENDOC M, V296, pE440, DOI 10.1152/ajpendo.90505.2008
  6. Brooks GA, 2009, J PHYSIOL-LONDON, V587, P5591, DOI 10.1113/jphysiol.2009.178350
  7. Chabowska-Kita A, 2016, OBESITY, V24, P283, DOI 10.1002/oby.21376
  8. de Barros F, 2019, ABCD-ARQ BRAS CIR DI, V32, DOI 10.1590/0102-672020190001e1474
  9. DIGIROLAMO M, 1992, FASEB J, V6, P2405, DOI 10.1096/fasebj.6.7.1563593
  10. Esposito K, 2003, JAMA-J AM MED ASSOC, V289, P1799, DOI 10.1001/jama.289.14.1799
  11. Gladden LB, 2004, J PHYSIOL-LONDON, V558, P5, DOI 10.1113/jphysiol.2003.058701
  12. Grundy SM, 2004, CIRCULATION, V109, P433, DOI 10.1161/01.CIR.0000111245.75752.C6
  13. Hajer GR, 2008, EUR HEART J, V29, P2959, DOI 10.1093/eurheartj/ehn387
  14. Halestrap AP, 2012, IUBMB LIFE, V64, P1, DOI 10.1002/iub.573
  15. JANSSON PA, 1994, J CLIN INVEST, V93, P240, DOI 10.1172/JCI116951
  16. Johnson WD, 2011, AM J MED, V124, P931, DOI 10.1016/j.amjmed.2011.04.033
  17. Matsushita K, 2013, AM J EPIDEMIOL, V178, P401, DOI 10.1093/aje/kwt002
  18. McCommis KS, 2015, BIOCHEM J, V466, P443, DOI 10.1042/BJ20141171
  19. Pierre K, 2007, J PHYSIOL-LONDON, V583, P469, DOI 10.1113/jphysiol.2007.138594
  20. Radziuk J, 2001, DIABETES-METAB RES, V17, P250, DOI 10.1002/dmrr.217
  21. Rosca MG, 2013, HEART FAIL REV, V18, P607, DOI 10.1007/s10741-012-9340-0
  22. Sabater D, 2014, SCI REP-UK, V4, DOI 10.1038/srep03663
  23. Samson SL, 2014, ENDOCRIN METAB CLIN, V43, P1, DOI 10.1016/j.ecl.2013.09.009
  24. Selvin E, 2007, ARCH INTERN MED, V167, P31, DOI 10.1001/archinte.167.1.31
  25. Tonatto AJ, 2019, ABCD-ARQ BRAS CIR DI, V32, DOI 10.1590/0102-672020190001e1470
  26. Trayhurn P, 2014, ANNU REV NUTR, V34, P207, DOI 10.1146/annurev-nutr-071812-161156
  27. Trayhurn P, 2013, PHYSIOL REV, V93, P1, DOI 10.1152/physrev.00017.2012
  28. Valadao JA, 2020, ABCD-ARQ BRAS CIR DI, V33, DOI 10.1590/0102-672020190001e1513
  29. van Hall G, 2010, ACTA PHYSIOL, V199, P499, DOI 10.1111/j.1748-1716.2010.02122.x
  30. Weisberg SP, 2003, J CLIN INVEST, V112, P1796, DOI 10.1172/JCI200319246
  31. Wellen KE, 2003, J CLIN INVEST, V112, P1785, DOI 10.1172/JCI20514
  32. Wood IS, 2009, P NUTR SOC, V68, P370, DOI 10.1017/S0029665109990206