Population epidemiological study on the prevalence of dizziness in the city of Sao Paulo
Carregando...
CitaçÔes na Scopus
29
Tipo de produção
article
Data de publicação
2013
TĂtulo da Revista
ISSN da Revista
TĂtulo do Volume
Editora
ASSOC BRASILEIRA OTORRINOLARINGOLOGIA & CIRURGIA CERVICOFACIAL
Autores
GANANCA, Fernando Freitas
DIMITROV, Riva
Citação
BRAZILIAN JOURNAL OF OTORHINOLARYNGOLOGY, v.79, n.6, p.688-698, 2013
Resumo
The epidemiology of dizziness is essential in clinical practice. Objective: To establish the prevalence of dizziness in the adult population of Sao Paulo, its clinical characteristics and level of discomfort. Method: A prospective cross-sectional study ran from April to October of 2012 by a field questionnaire, totaling 1,960 interviews. The predictor variables assessed were age, gender, type of dizziness and the dizziness disability index. The statistical tools used to assess the significance between variables were the chi-square test, Student's t-test and logistic regression. We used a 95% confidence interval for estimated values. Results: The prevalence of dizziness in the city of Sao Paulo was established at 42%. We found two peak of complaints, 49% in the range of 46-55 years and 44% in the elderly. Vestibular-related dizziness was estimated to affect 8.3% of the population, mainly women (p < 0.001). The symptoms caused disability in 27% of symptomatic interviewees and it is more bothersome to females (p < 0.001), who more frequently seek medical care (p < 0.001). Conclusion: The prevalence of dizziness in Sao Paulo was found to be 42%. It affects daily activities in 67% of symptomatic patients, but only 46% of them seek medical help.
A epidemiologia da tontura Ă© fundamental na prĂĄtica clĂnica. Objetivo: Determinar a prevalĂȘncia de tontura na população adulta de SĂŁo Paulo; suas caracterĂsticas clĂnicas e seu grau de incĂŽmodo. MĂ©todo: Estudo prospectivo transversal de abril e outubro de 2012 por questionĂĄrio de campo, totalizando 1.960 entrevistas. VariĂĄveis preditoras avaliadas foram, sexo, idade, tipo de tontura e Ăndice de incapacidade provocado pela tontura. As ferramentas estatĂsticas para avaliar a significĂąncia entre as variĂĄveis foram os testes do qui-quadrado, t de Student e regressĂŁo logĂstica. Intervalo de confiança de 95% para as estimativas produzidas. Resultados: A prevalĂȘncia da tontura na cidade de SĂŁo Paulo foi estabelecida em 42%. Foram encontrados dois picos da queixa, 49% na faixa de 46 a 55 anos e 44% nos idosos. As tonturas vestibulares foram estimadas em 8,3% da população e afetam preferencialmente as mulheres (p< 0,001). O sintoma causa incapacidade em 27% dos entrevistados sintomĂĄticos e incomoda mais frequentemente o sexo feminino (p< 0,001), que procura atendimento mĂ©dico com maior frequĂȘncia (p< 0,001). ConclusĂŁo: A prevalĂȘncia da tontura em SĂŁo Paulo foi estabelecida em 42%. Afeta as atividades diĂĄrias em 67% dos sintomĂĄticos, mas apenas 46% deles procuram auxĂlio mĂ©dico
A epidemiologia da tontura Ă© fundamental na prĂĄtica clĂnica. Objetivo: Determinar a prevalĂȘncia de tontura na população adulta de SĂŁo Paulo; suas caracterĂsticas clĂnicas e seu grau de incĂŽmodo. MĂ©todo: Estudo prospectivo transversal de abril e outubro de 2012 por questionĂĄrio de campo, totalizando 1.960 entrevistas. VariĂĄveis preditoras avaliadas foram, sexo, idade, tipo de tontura e Ăndice de incapacidade provocado pela tontura. As ferramentas estatĂsticas para avaliar a significĂąncia entre as variĂĄveis foram os testes do qui-quadrado, t de Student e regressĂŁo logĂstica. Intervalo de confiança de 95% para as estimativas produzidas. Resultados: A prevalĂȘncia da tontura na cidade de SĂŁo Paulo foi estabelecida em 42%. Foram encontrados dois picos da queixa, 49% na faixa de 46 a 55 anos e 44% nos idosos. As tonturas vestibulares foram estimadas em 8,3% da população e afetam preferencialmente as mulheres (p< 0,001). O sintoma causa incapacidade em 27% dos entrevistados sintomĂĄticos e incomoda mais frequentemente o sexo feminino (p< 0,001), que procura atendimento mĂ©dico com maior frequĂȘncia (p< 0,001). ConclusĂŁo: A prevalĂȘncia da tontura em SĂŁo Paulo foi estabelecida em 42%. Afeta as atividades diĂĄrias em 67% dos sintomĂĄticos, mas apenas 46% deles procuram auxĂlio mĂ©dico
Palavras-chave
dizziness, epidemiology, prevalence, epidemiologia, prevalĂȘncia, tontura
ReferĂȘncias
- Abrol R, 2001, Indian J Otolaryngol Head Neck Surg, V53, P32, DOI 10.1007/BF02910976
- Aggarwal NT, 2000, J GERONTOL A-BIOL, V55, pM288
- Balaban CD, 2011, J VESTIBUL RES-EQUIL, V21, P315, DOI 10.3233/VES-2011-0428
- Bittar R S M, 2002, Rev Laryngol Otol Rhinol (Bord), V123, P61
- Bittar R S, 2005, Rev Laryngol Otol Rhinol (Bord), V126, P3
- BITTAR RSM, 1997, INT ARCH OTORHINOLAR, V1, P32
- BITTAR RSM, 2007, BRAZ J OTORHINOLAR, V73, P295
- BOULT C, 1991, J AM GERIATR SOC, V39, P858
- BYRNE D, 2002, AUST FAM PHYSICIAN, V31, P722
- Charles J, 2008, AUST FAM PHYSICIAN, V37, P299
- Colledge NR, 1996, BRIT MED J, V313, P788
- de Moraes SA, 2013, BMC GERIATR, V13, DOI 10.1186/1471-2318-13-4
- FORMIGONI LG, 1999, REV BRAS OTORRINOLAR, V65, P78
- Hannaford PC, 2005, FAM PRACT, V22, P227, DOI 10.1093/fampra/cmi004
- Havia M, 2005, OTOLARYNG HEAD NECK, V133, P762, DOI 10.1016/j.otohns.2005.06.015
- Hogan A, 2000, DISABIL REHABIL, V22, P352
- Honrubia V, 1996, AM J OTOL, V17, P595
- Karatas M, 2008, NEUROLOGIST, V14, P355, DOI 10.1097/NRL.0b013e31817533a3
- KROENKE K, 1989, AM J MED, V86, P262, DOI 10.1016/0002-9343(89)90293-3
- KROENKE K, 1993, ARCH INTERN MED, V153, P2474, DOI 10.1001/archinte.153.21.2474
- Kurre Annette, 2012, BMC Ear Nose Throat Disord, V12, P2, DOI 10.1186/1472-6815-12-2
- Loder E, 2007, HEADACHE, V47, P329, DOI 10.1111/j.1526-4610.2006.00710.x
- Medeiros IRT, 2005, OTOL NEUROTOL, V26, P699, DOI 10.1097/01.mao.0000169051.69254.85
- Medeiros Italo R T, 2003, J Pediatr (Rio J), V79, P337, DOI 10.1590/S0021-75572003000400012
- Merikangas KR, 2013, HEADACHE, V53, P230, DOI 10.1111/head.12038
- Millichap JG, 2003, PEDIATR NEUROL, V28, P9, DOI 10.1016/S0887-8994(02)00466-6
- Moulin T, 2003, EUR NEUROL, V50, P207, DOI 10.1159/000073861
- Neuhauser HK, 2005, NEUROLOGY, V65, P898, DOI 10.1212/01.wnl.0000175987.59991.3d
- Neuhauser HK, 2007, CURR OPIN NEUROL, V20, P40, DOI 10.1097/WCO.0b013e328013f432
- Schappert SM, 1999, VITAL HLTH STAT, V13, pi
- *SEADE, 2010, INV PIR ET PAUL, P70051
- SHEPARD NT, 1990, NEUROL CLIN, V8, P459
- SIMOCELI L, 2003, REV BRAS OTORRINOLAR, V69, P772, DOI 10.1590/S0034-72992003000600008
- Sloane PD, 2001, ANN INTERN MED, V134, P823
- SLOANE P, 1989, J AM GERIATR SOC, V37, P101
- Tinetti ME, 2000, ANN INTERN MED, V132, P337
- van der Windt DAWM, 2008, J PSYCHOSOM RES, V64, P265, DOI 10.1016/j.jpsychores.2007.10.003
- Yardley L, 1998, BRIT J GEN PRACT, V48, P1131
- 1995, OTOLARYNGOL HEAD NEC, V113, P181