Fatores prognósticos associados ao tratamento cirúrgico da mielorradiculopatia espondilótica cervical

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
2
Tipo de produção
article
Data de publicação
2012
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Sociedade Brasileira de Coluna
Citação
COLUNA/COLUMNA, v.11, n.1, p.52-62, 2012
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
OBJECTIVE: Identify the individual, social, environmental clinical factors and also imaging studies which correlate to the final result of neurological improvement in patients undergoing surgical treatment of cervical spondylotic myelopathy. METHODS: The clinical assessment was quantified by the deficit in JOA scale. We analyzed 200 cases of cervical myeloradiculopathy surgically treated in HC-FMUSP, from January 1993 to January 2007. The mean follow-up was 6 years and 8 months. The analysis was based on radiological criteria of instability by White and Kellgren scale. RESULTS: 80% had improved, 14% stabilized and 6% had worsened. The neurological deterioration was not associated with any clinical, environmental or imaging factor. The neurological improvement was directly proportional to the lower age at surgery, absence of co-morbidity, Hoffman sign, muscular atrophy, spinal cord hyperintensity on MRI, the shortest period of preoperative evolution, better preoperative neurological status and was inversely proportional to the AP diameter of the spinal canal and to multiple cord compressions. An association with smoking was observed. Over 70 years of age, evolution superior to 24 months, muscle atrophy, JOA score equal to or less than seven points and AP canal diameter less than or equal to 6mm were not associated with improvement.
OBJETIVO: Identificar los factores clínicos de los pacientes, factores sociales, ambientales y de exámenes de imagen que se correlacionan con el resultado final de mejoría neurológica en pacientes sometidos a tratamiento quirúrgico de la mielopatía cervical espondilótica. MÉTODOS: La evaluación clínica fue cuantificada por la escala de JOA. Se analizaron 200 casos de mielorradiculopatía cervical, operados en el HC-FMUSP, desde enero de 1993 a enero de 2007. El promedio del segmento fue de 06 años y 08 meses. El análisis radiológico se basó en los criterios de inestabilidad de White y en la escala de Kellgren. RESULTADOS: El 80% había mejorado, el 14% tuvo estabilización y el 6% presentó deterioro del cuadro neurológico. El empeoramiento neurológico no se asoció con ningún factor clínico, ambiental ni de imagen. La mejoría neurológica fue directamente proporcional a edad menor para la cirugía, ausencia de comorbilidad, signo de Hoffman, atrofia muscular, hiperintensidad de la medula espinal en la RM, período más corto de la evolución preoperatoria, mejor estado neurológico preoperatorio, y siendo inversamente proporcional al diâmetro AP del canal espinal y a las compresiones múltiples. Identificada una asociación con el tabaquismo. Más de 70 años de edad, la evolución superior a 24 meses, la atrofia muscular, la puntuación JOA igual o inferior a siete puntos y el diámetro AP del canal menor o igual a seis mm no se asociaron con a mejoría.
OBJETIVO: Identificar os fatores clínicos dos indivíduos, fatores sociais, ambientais e dos exames de imagem que se correlacionam ao resultado final de melhora neurológica em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da mielopatia espondilótica cervical. MÉTODOS: A avaliação clínica foi quantificada pela escala deficitária da JOA. Analisamos 200 casos de mielorradiculopatia cervical, operados no HC-FMUSP, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2007. A média de segmento foi de 06 anos e 08 meses. A análise radiológica foi baseada nos critérios de instabilidade de White e scala de Kellgren. RESULTADOS: Em 80% houve melhora, 14% estabilização e em 6% piora do quadro neurológico. A piora neurológica não foi associada com nenhum fator clínico, ambiental ou de imagem. A melhora neurológica foi diretamente proporcional a menor idade na cirurgia, ausência de co-morbidade, sinal de Hoffman, atrofia muscular, hipersinal medular na RNM, menor período de evolução pré-operatório, melhor status neurológico pré-operatório e inversamente proporcional ao diâmetro AP do canal medular e multiplicidade de compressões. Identificou-se associação com o tabagismo. Mais de 70 anos, evolução superior a 24 meses, atrofia muscular, pontuação JOA igual ou inferior a sete pontos e diâmetro AP do canal inferior ou igual a seis mm não foram associado à melhora.
Palavras-chave
Spinal cord diseases, Decompression surgical, Spinal stenosis, Enfermedades de la médula espinal o mielopatía, Descompresión quirúrgica, Estenosis espinal, Doenças da medula espinal ou mielopatia, Descompressão cirúrgica, Estenose espinal
Referências
  1. Alexander JT, 1996, PRINCIPLES SPINAL SU, P547
  2. Baron Eli M, 2007, Neurosurgery, V60, pS35
  3. Bohlman H H, 1995, Instr Course Lect, V44, P81
  4. Boni M, J. Pediat. Orthop., V7, P428
  5. CLARKE E, 1956, BRAIN, V79, P483, DOI 10.1093/brain/79.3.483
  6. CRANDALL PH, 1966, J NEUROSURG, V25, P57, DOI 10.3171/jns.1966.25.1.0057
  7. Emery S E, 2001, J Am Acad Orthop Surg, V9, P376
  8. Epstein JA, 1989, The cervical spine, P625
  9. Fehlings MG, 1998, SPINE, V23, P2730, DOI 10.1097/00007632-199812150-00012
  10. Hadley MN, 1997, NEUROSURGERY, V41, P116, DOI 10.1097/00006123-199707000-00025
  11. Matsunaga S, 1994, Clin Orthop Relat Res, V(305), P168, DOI 10.1097/00003086-199408000-00021
  12. Matz Paul G, 2006, Spine J, V6, p175S, DOI 10.1016/j.spinee.2006.03.015
  13. McCormack BM, 1996, An update. West J Med, V165, P43
  14. Mccormick WE, 2003, CLEV CLIN J MED, V70, P899
  15. MONTGOMERY DM, 1992, ORTHOP CLIN N AM, V23, P487
  16. Moore AP, 1997, SPINAL CORD, V35, P361, DOI 10.1038/sj.sc.3100422
  17. NURICK S, 1972, BRAIN, V95, P87
  18. Jumah K B, 1994, West Afr J Med, V13, P181
  19. OLIVE PM, 1988, SPINE, V13, P781, DOI 10.1097/00007632-198807000-00012
  20. PARKE WW, 1988, SPINE, V13, P831, DOI 10.1097/00007632-198807000-00023
  21. PENNING L, 1986, AM J ROENTGENOL, V146, P793
  22. Schimandle J H, 1996, J South Orthop Assoc, V5, P207
  23. Small JM, 1999, SPINE, P465
  24. SYMON L, 1967, NEUROLOGY, V17, P117
  25. Teresi LM, 1987, MR imaging. Radiology, V164, P83
  26. White AP, 2007, SPINE, V32, P975, DOI 10.1097/01.brs.0000261409.45251.a2
  27. WILKINSON M, 1960, BRAIN, V83, P589, DOI 10.1093/brain/83.4.589
  28. Yamada Y, 2000, ARTHRITIS RHEUM, V43, P452, DOI 10.1002/1529-0131(200002)43:2<452::AID-ANR28>3.0.CO;2-C
  29. Yoo K, 1998, J NEUROSURG, V89, P139, DOI 10.3171/jns.1998.89.1.0139
  30. Young WF, 2000, AM FAM PHYSICIAN, V62, P1064