Traumatic spondylolisthesis of the axis: epidemiology, management and outcome

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
21
Tipo de produção
article
Data de publicação
2012
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ATHA COMUNICACAO & EDITORA
Citação
ACTA ORTOPEDICA BRASILEIRA, v.20, n.2, p.84-87, 2012
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Objective: To evaluate cases of traumatic spondylolisthesis of the axis and describe them in relation to epidemiology, classification, neurological deficit, healing time and treatment method. Method: A retrospective analysis of the medical records of patients treated between 2002 and 2010 at IOT-FMUSP. Inclusion criteria: pars interarticularis fracture of C2. Results: 68% were male patients, with a mean age of 39.1 years. We used the classification by Effendi, modified by Levine-Edwards. Type I fractures were observed in five patients (31.2%) and type II in eight patients (50%). Only three patients (18%) had type IIa fracture. There were no cases of type III. Mechanism: Eight car accidents and four falls. Other mechanisms: being run over, and diving accidents. Treatment with halo traction was used in eleven patients, using minerva cast and halo-cast. Healing time: 3.6 months. Follow-up time: 9.6 months. Discussion: In general, hangman fracture has a good prognosis, which is confirmed by our results. There was no need for surgery in any of the cases. The incidence of neurological deficit is low. No patient had unstable fracture (type III). Conclusion: This paper suggests that traumatic spondylolisthesis of the axis continues to be an injury that is successfully treated by conservative treatment in most cases. Level of Evidence IV, Case series.
Objetivo: Avaliar casos de espondilolistese traumática do áxis e descrevê-los com relação à epidemiologia, classificação, déficit neurológico, tempo de consolidação e tratamento. Método: Análise retrospectiva dos prontuários dos pacientes tratado de 2002 a 2010 no IOT-HCFMUSP. Critério de inclusão: fratura da pars interarticularis de C2. Resultados: 68% dos pacientes do sexo masculino com idade média de 39,1 anos. Utilizamos a classificação de Effendi, modificada por Levine-Edwards. Observamos fratura do tipo I em cinco pacientes (31,2%) e tipo II em oito pacientes (50%). Apenas três pacientes (18%) apresentaram fratura do tipo IIa. Não houve casos do tipo III. Mecanismo: Oito acidentes automobilísticos e quatro quedas. Outros mecanismos: atropelamento e mergulho. Tratamento: tração com halocraniano em onze pacientes. Foram usados gesso minerva e halo-gesso. Tempo de consolidação: 3,6 meses. Tempo de seguimento:9,6 meses. Discussão: Nossos resultados confirmam que fratura do enforcado apresenta bom prognóstico. Não houve necessidade de cirurgia em nenhum caso. A incidência de déficit neurológico é baixa. Nenhum paciente apresentou fratura instável, tipo III. Conclusão: Este trabalho sugere que a espondilolistese traumática do áxis continua sendo uma lesão satisfatoriamente tratada de forma conservadora na maioria dos casos. Nível de Evidência IV, Série de casos.
Palavras-chave
Axis, Spondylolisthesis, Spine, Immobilization, Áxis, Espondilolistese, Coluna Vertebral, Imobilização
Referências
  1. Barros TEP, 1999, SPINAL CORD, V37, P166, DOI 10.1038/sj.sc.3100786
  2. BENZEL EC, 1994, J NEUROSURG, V81, P206, DOI 10.3171/jns.1994.81.2.0206
  3. Brashear R Jr, 1975, J Bone Joint Surg Am, V57, P879
  4. BUCHOLZ RW, 1981, CLIN ORTHOP RELAT R, P119
  5. Coric D, 1996, J NEUROSURG, V85, P550, DOI 10.3171/jns.1996.85.4.0550
  6. CORNISH B L, 1968, Journal of Bone and Joint Surgery British Volume, V50B, P31
  7. EFFENDI B, 1981, J BONE JOINT SURG BR, V63, P319
  8. FRANCIS WR, 1981, J BONE JOINT SURG BR, V63, P313
  9. GARBER JN, 1964, J BONE JOINT SURG AM, V46, P1782
  10. Gleizes V, 2000, EUR SPINE J, V9, P386, DOI 10.1007/s005860000153
  11. GRADY MS, 1986, NEUROSURGERY, V18, P151
  12. HADLEY MN, 1985, NEUROSURGERY, V17, P281
  13. LEVINE AM, 1985, J BONE JOINT SURG AM, V67A, P217
  14. PINCZEWSKI L, 1983, AUST NZ J SURG, V53, P71, DOI 10.1111/j.1445-2197.1983.tb02400.x
  15. Samaha C, 2000, J BONE JOINT SURG BR, V82B, P1046, DOI 10.1302/0301-620X.82B7.10408
  16. Shimamura Y, 2008, INJURY, V39, P371, DOI 10.1016/j.injury.2007.09.019
  17. Sonntag V K, 1988, Clin Neurosurg, V34, P630
  18. STERNBACH G, 1989, Journal of Emergency Medicine, V7, P517, DOI 10.1016/0736-4679(89)90156-X
  19. TUITE GF, 1992, NEUROSURGERY, V30, P761