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Título: Stigma and higher rates of psychiatric re-hospitalization: Sao Paulo public mental health system
Autor: LOCH, Alexandre Andrade
Citación: REVISTA BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA, v.34, n.2, p.185-192, 2012
Resumen: Objective: The aim of this study was to assess re-hospitalization rates of individuals with psychosis and bipolar disorder and to study determinants of readmission. Methods: Prospective observational study, conducted in Sao Paulo, Brazil. One hundred-sixty-nine individuals with bipolar and psychotic disorder in need of hospitalization in the public mental health system were followed for 12 months after discharge. Their families were contacted by telephone and interviews were conducted at 1, 2, 6 and 12 months post-discharge to evaluate readmission rates and factors related. Results: One-year re-hospitalization rate was of 42.6%. Physical restraint during hospital stay was a risk factor (OR = 5.4-10.5) for readmission in most models. Not attending consultations after discharge was related to the 12-month point readmission (OR = 8.5, 95% CI 2.3-31.2) and to the survival model (OR = 3.2, 95% CI 1.5-7.2). Number of previous admissions was a risk factor for the survival model (OR = 6.6-11.9). Family's agreement with permanent hospitalization of individuals with mental illness was the predictor associated to readmission in all models (OR = 3.5-10.9) and resulted in shorter survival time to readmission; those readmitted were stereotyped as dangerous and unhealthy. Conclusions: Family's stigma towards mental illness might contribute to the increase in readmission rates of their relatives with psychiatric disorders. More studies should be conducted to depict mechanisms by which stigma increases re-hospitalization rates.

OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi avaliar a frequência de re-hospitalizações de indivíduos portadores de psicose e transtorno bipolar, para estudar os determinantes da readmissão. MÉTODOS: Estudo de observação prospectivo realizado em São Paulo, Brasil. Foram acompanhados 169 portadores de psicose e de transtorno bipolar precisando de hospitalização no sistema público de saúde mental por 12 meses após a alta. Após contato por telefone com suas famílias, foram realizadas entrevistas a 1, 2, 6 e 12 meses após a alta para se avaliar a frequência de readmissões e os fatores relacionados às mesmas. RESULTADOS: A frequência de re-hospitalizações após um ano foi de 42,6%. A contenção física durante a estadia hospitalar foi um fator de risco (RC = 5,4-10,5) de readmissão em muitos modelos. O não comparecimento às consultas após a alta foi relacionado à readmissão pontual aos 12 meses (RC = 8,5, IC 95% 2,3-31,2) e ao modelo de sobrevivência (RC = 3,2, IC 95% 1,5-7,2). O número de readmissões anteriores foi um fator de risco para o modelo de sobrevivência (RC = 6,6-11,9). A aprovação da família para a hospitalização permanente de indivíduos portadores de doença mental foi o fator de predição associado à readmissão em todos os modelos (RC = 3,5-10,9) e ocasionou tempos de sobrevivência mais curtos até a readmissão; aqueles readmitidos foram considerados de forma estereotipada como perigosos e não sadios. CONCLUSÕES: O estigma da família em relação à doença mental pode contribuir para o aumento na frequência de readmissões de seus familiares portadores de transtornos psiquiátricos. Outros estudos devem ser realizados para demonstrar os mecanismos pelos quais o estigma aumenta a frequência de re-hospitalizações.
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