Sistema FMUSP-HC: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e Hospital das Clínicas da FMUSPRODRÍGUES, Fernanda PipitoneMARTINELLI, SilvioBITTAR, Roberto EduardoFRANCISCO, Rossana Pulcineli VieiraZUGAIB, Marcelo2015-09-112015-09-112015REVISTA BRASILEIRA DE GINECOLOGIA E OBSTETRICIA, v.37, n.2, p.59-63, 20150100-7203https://observatorio.fm.usp.br/handle/OPI/10640PURPOSE: It was to compare the use of two growth curves for the diagnosis of small-for-gestational-age (SGA) infants, having the 10th percentile as reference. METHODS: In a retrospective study, data of 20,567 singleton live births from January 2003 to June 2014 were analyzed, and divided according to gestational age: (a) 23 to 26, (b) 26 to 29, (c) 29 to 32, (d) 32 to 35, (e) 35 to 38, (f) 38 to 41 and (g) >41 weeks. Data were paired and analyzed using the McNemar test, with the level of significance set at 0.05. RESULTS: The curve designed by Alexander indicated a higher percentage of diagnosis of SGA than the curve constructed by Fenton for every category of gestational age up to 41 weeks, more markedly in the 32-35 week group (18.5%). Between 37 and 40 weeks of gestational age, Alexander's curve exceeded Fenton's curve in 9.1% of the cases in the diagnosis of SGA. CONCLUSIONS: The Fenton curve provides a more accurate evaluation of an infant's growth since it is gender-specific and allows measurement of three parameters. It has also been constructed with newer data and more sophisticated statistical tools.OBJETIVO: Foi comparar a aplicação de duas curvas de crescimento para o diagnóstico de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG), utilizando o percentil 10 como referência. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com informações do parto de 20.567 recém-nascidos vivos, de gestações únicas, ocorridos entre janeiro de 2003 e junho de 2014, divididos em grupos por idade gestacional: (a) 23 a 26, (b) 26 a 29, (c) 29 a 32, (d) 32 a 35, (e) 35 a 38, (f) 38 a 41 e (g) >41 semanas. Os dados foram pareados e os grupos comparados por teste de igualdade de proporções segundo método de McNemar. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05. RESULTADOS: A curva de Alexander apresentou maior taxa de diagnóstico de PIG do que a curva de Fenton em todas as faixas de idade gestacional até a 41a semana, com maior diferença entre as curvas entre 32 e 35 semanas (18,5%). No período entre 37 e 40 semanas, o diagnóstico de PIG, empregando-se a curva de Alexander, superou o de Fenton em 9,1% dos casos. Com exceção dos grupos entre 23 e 26 semanas, todas as outras faixas de idade gestacional mostraram-se significativamente diferentes quanto ao diagnóstico de RN PIG. CONCLUSÃO: A curva de Fenton é um instrumento estatístico mais robusto, construída com informações mais recentes, e permite a avaliação do crescimento por três parâmetros e por sexo.poropenAccessFetal growth retardationInfant, small for gestational ageBirth weightPrenatal diagnosisRetardo do crescimento fetalRecém-nascido pequeno para idade gestacionalPeso ao nascerDiagnóstico pré-natalComparação entre duas curvas de crescimento para o diagnóstico de recém-nascidos pequenos para a idade gestacionalComparison between two growth curves for small for gestational age diagnosisarticleCopyright Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia10.1590/SO100-7203201400051801806-9339