Sistema FMUSP-HC: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e Hospital das Clínicas da FMUSPPONTIN, Pedro AugustoBUMLAI, Renam Urt MansurLETAIF, Olavo BiraghiDAMASCENO, Marcelo LoquetteCRISTANTE, Alexandre FogacaMARCON, Raphael MartusIUTAKA, Alexandre SadaoOLIVEIRA, Reginaldo PeriloBARROS FILHO, Tarcisio Eloy Pessoa de2017-11-272017-11-272011ACTA ORTOPEDICA BRASILEIRA, v.19, n.4, p.189-192, 20111413-7852https://observatorio.fm.usp.br/handle/OPI/23240Objective: This article describes a clinical and radiologic retrospective analysis of odontoid fractures in 20 patients accompanied by the IOT-HCFMUSP, from 2004 to 2010. Methods: These fractures were stratified according to their classification (AO/Anderson and D'Alonzo), epidemiologic profile, type of treatment, time to consolidation of the fracture, and complications. Results: It was observed that there was a higher number of odontoid fractures in males (4: 1), between the third and fourth decades of life (60%), and that the main causes of the trauma were falling from heights (60%) and car accidents (25%). Also, 15% of the cases presented neurological deficits. The most prevalent type of odontoid fracture was Type II (55%) followed by Type III (40%). The most prevalent type of treatment used for Type II and III fractures was surgical (73%) and non-surgical (87.5%), respectively. Consolidation of the fracture took place within 16 weeks in 87.5% of surgically treated cases, and in 54.5% of those treated non-surgically. No cases of pseudoarthrosis were found. Conclusion: The surgical treatment of Type II odontoid fractures showed satisfactory results in relation to time to consolidation of the fracture and low incidence of complications, as did the non-surgical treatment used for the Type III fractures. Level of Evidence: Level IV, case series.OBJETIVO: Este artigo faz a avaliação retrospectiva clínica e radiológica das fraturas do odontóide de 20 pacientes atendidos no IOT-HCFMUSP, durante o período de 2004-2010. MÉTODOS: Foi realizado a estratificação destas fraturas segundo sua classificação (AO/Anderson e D'Alonzo), perfil epidemiológico, tipo de tratamento, tempo de consolidação e complicações. RESULTADOS: Observou-se maior número de casos da fratura do odontóide em pacientes do sexo masculino (4:1), com idade entre 3ª e 4ª década de vida (60%), vítimas de quedas de altura (60%) e acidentes automobilísticos (25%) como principais mecanismos de trauma, e 15% dos casos apresentaram-se com déficit neurológico. A fraturas do odontóide de maior prevalência foram as do tipo II (55%), seguidas pelas fraturas do tipo III (40%). Os tratamentos mais empregados nas fraturas do tipo II e III foram, respectivamente, o cirúrgico (73%) e conservador (87,5%). A consolidação ocorreu em até 16 semanas para 87,5% dos casos de tratamento cirúrgico e para 54,5% dos tratados conservadoramente. Não houve casos de pseudoartrose. CONCLUSÃO: O tratamento cirúrgico das fraturas do odontóide do tipo II apresentou resultados satisfatórios em relação ao tempo consolidação e baixa incidência de complicações, bem como o tratamento conservador destinado às fraturas do tipo III.Nivel de Evidência IV, série de casos.engopenAccessSpinal fracturesOdontoid process/surgeryOdontoid process/therapyAxisFraturas da coluna vetebralProcesso odontoideÁxisscrew fixationaxis fracturesmanagementfusionTREATMENT OF ODONTOID FRACTURESTratamento das fraturas do processo odontóidearticleCopyright ATHA COMUNICACAO & EDITORAOrthopedics