Cognitive deficits in post-stroke aphasia
Carregando...
Citações na Scopus
37
Tipo de produção
article
Data de publicação
2015
Editora
ASSOC ARQUIVOS NEURO- PSIQUIATRIA
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autores
BONINI, Milena V.
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
ARQUIVOS DE NEURO-PSIQUIATRIA, v.73, n.10, p.840-847, 2015
Resumo
The assessment of aphasics' cognitive performance is challenging and such patients are generally excluded from studies that describe cognitive deficits after stroke. We evaluated aphasics' performance in cognitive tasks compared to non-aphasic subjects. A sample of 47 patients (21 aphasics, 17 non-aphasics with left hemisphere lesions and 9 non-aphasics with right hemisphere Lesions) performed cognitive tasks (attention, verbal and visual memory, executive functions, visuospatial skills and praxis). Aphasic patients performed poorer than all non-aphasics in Digit Span (p < 0.001), Clock-Drawing Test (p = 0.006), Verbal memory (p = 0.002), Visual Memory (p < 0.01), Verbal Fluency (p < 0.001), and Gesture Praxis (p < 0.001). Aphasia severity correlated with performance in Trail Making test part B (p = 0.004), Digit Span forward (p < 0.001) and backwards (p = 0.011), and Gesture Praxis (p = 0.002). Aphasia is accompanied by deficits not always easy to be evaluated by cognitive tests due to speech production and motor impairments. Assessment of cognitive functions in aphasics might contribute to optimize therapeutic intervention.
A avaliação cognitiva de afásicos é difícil e tais pacientes são frequentemente excluídos dos estudos que descrevem déficits cognitivos pós-AVC. Avaliamos o desempenho de afásicos em tarefas cognitivas comparados a não-afásicos. Um grupo de 47 indivíduos (21 afásicos, 17 não-afásicos com lesão à E e 9 não-afásicos com lesão à D) realizou testes cognitivos (atenção, memória verbal e visual, funções executivas, habilidades visoespaciais e praxias). Afásicos apresentaram pior desempenho do que não-afásicos em Extensão de Dígitos (p < 0,001), Desenho do Relógio (p = 0,006), Memória Verbal (p = 0,002), Memória Visual (p < 0,01), Fluência Verbal (p < 0,001) e Praxias Gestuais (p < 0,001). A gravidade da afasia correlacionou-se com o desempenho no Teste de Trilhas parte B (p = 0,004), Extensão de Dígitos direta (p < 0,001) e inversa (p = 0,01), e Praxias Gestuais (p = 0,002). Afasia é acompanhada por déficits difíceis de ser avaliados devido às deficiências de expressão e motoras. A avaliação das funções cognitivas em afásicos pode otimizar a intervenção terapêutica
A avaliação cognitiva de afásicos é difícil e tais pacientes são frequentemente excluídos dos estudos que descrevem déficits cognitivos pós-AVC. Avaliamos o desempenho de afásicos em tarefas cognitivas comparados a não-afásicos. Um grupo de 47 indivíduos (21 afásicos, 17 não-afásicos com lesão à E e 9 não-afásicos com lesão à D) realizou testes cognitivos (atenção, memória verbal e visual, funções executivas, habilidades visoespaciais e praxias). Afásicos apresentaram pior desempenho do que não-afásicos em Extensão de Dígitos (p < 0,001), Desenho do Relógio (p = 0,006), Memória Verbal (p = 0,002), Memória Visual (p < 0,01), Fluência Verbal (p < 0,001) e Praxias Gestuais (p < 0,001). A gravidade da afasia correlacionou-se com o desempenho no Teste de Trilhas parte B (p = 0,004), Extensão de Dígitos direta (p < 0,001) e inversa (p = 0,01), e Praxias Gestuais (p = 0,002). Afasia é acompanhada por déficits difíceis de ser avaliados devido às deficiências de expressão e motoras. A avaliação das funções cognitivas em afásicos pode otimizar a intervenção terapêutica
Palavras-chave
aphasia, stroke, memory, executive function, attention, cognition, afasia, acidente vascular cerebral, memória, função executiva, atenção, cognição
Referências
- Gorelick PB, 2011, STROKE, V42, P2672, DOI 10.1161/STR.0b013e3182299496
- BEESON PM, 1993, BRAIN LANG, V45, P253, DOI 10.1006/brln.1993.1045
- Kalbe E, 2005, J CLIN EXP NEUROPSYC, V27, P779, DOI 10.1080/13803390490918273
- Helm-Estabrooks N, 2002, J COMMUN DISORD, V35, P171, DOI 10.1016/S0021-9924(02)00063-1
- OLDFIELD RC, 1971, NEUROPSYCHOLOGIA, V9, P97, DOI 10.1016/0028-3932(71)90067-4
- Seniow J, 2009, J NEUROL SCI, V283, P91, DOI 10.1016/j.jns.2009.02.315
- Joanette Y, 2008, REV NEUROLOGIA, V46, P481
- Korda RJ, 1997, J CLIN EXP NEUROPSYC, V19, P525, DOI 10.1080/01688639708403742
- Forkel SJ, 2014, BRAIN, V137, P2027, DOI 10.1093/brain/awu113
- Murray LL, 2012, AM J SPEECH-LANG PAT, V21, pS51, DOI 10.1044/1058-0360(2012/11-0067)
- MORRIS JC, 1989, NEUROLOGY, V39, P1159
- Baddeley A, 2003, J COMMUN DISORD, V36, P189, DOI 10.1016/S0021-9924(03)00019-4
- Nicholas M, 2005, APHASIOLOGY, V19, P1052, DOI 10.1080/02687030544000245
- Laska AC, 2001, J INTERN MED, V249, P413, DOI 10.1046/j.1365-2796.2001.00812.x
- Fillingham JK, 2006, NEUROPSYCHOL REHABIL, V16, P129, DOI 10.1080/09602010443000254
- Sachdev PS, 2004, NEUROLOGY, V62, P912
- Kemper S, 2011, EXP AGING RES, V37, P198, DOI 10.1080/0361073X.2011.554513
- Gainotti G, 1994, Int J Neurosci, V78, P9
- Hilari K, 2003, STROKE, V34, P1944, DOI 10.1161/01.STR.0000081987.46660.ED
- De Renzi E, 1975, Cortex, V11, P341
- Goodglass H, 2001, BOSTON DIAGNOSTIC AP
- Greene JDW, 2005, J NEUROL NEUROSUR PS, V76, pV25, DOI 10.1136/jnnp.2005.081885
- HAMILTON M, 1980, J CLIN PSYCHIAT, V41, P21
- Helm-Estabrooks N, 2001, COGNITIVE LINGUISTIC
- Hincley JJ, 2002, APHASIOLOGY, V16
- Mesulam MM, 2000, PRINCIPLES BEHAV COG, P1
- Nitrini R., 2007, DEMENTIA NEUROPSYCHO, V1, P32
- REITAN R. M., 1958, PERCEPT MOT SKILLS, V8, P271
- SUNDERLAND T, 1989, J AM GERIATR SOC, V37, P725
- Wechsler D., 1987, WECHSLER MEMORY SCAL