Health technology assessment in Brazil: What do healthcare system players think about it?

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
11
Tipo de produção
article
Data de publicação
2011
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ASSOCIACAO PAULISTA MEDICINA
Autores
FERRAZ, Marcos Bosi
ZUCCHI, Paola
Citação
SAO PAULO MEDICAL JOURNAL, v.129, n.4, p.198-205, 2011
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
CONTEXT AND OBJECTIVES: The health technology assessment (HTA) process has been developed locally. The aim of this study was to describe, analyze and compare the opinions of participants in international health economics symposia about the HTA process used in Brazil. DESIGN AND SETTING: Observational cross-sectional study at the 2006 and 2008 International Health Economics Symposia, in Sao Paulo. METHODS: A structured questionnaire was applied. For the statistical analysis, the percentage distribution for each category was calculated, and variables were compared using tests for two-sample proportion hypotheses. RESULTS: Totals of 153 and 74 participants answered the 2006 and 2008 surveys, respectively. The response rate was better for the 2006 survey (67.1%) than for the 2008 survey (31.8%). Most interviewees were between the ages of 30 and 49 years and were managers in the healthcare system. Most of them considered that the current HTA process was incomplete and unable to meet the needs of the healthcare system. They mentioned the government, academia and experts as the three main groups of people who should be involved in the process, and selected efficiency/effectiveness, safety and disease relevance as the three main criteria to be considered in the HTA process. There is a trend towards developing decentralized regionalized HTA processes, with separate assessment and decision-making for the public and private systems. CONCLUSIONS: The HTA concept is well known. Healthcare system players feel that the process has methodological limitations. Additional surveys are needed to track the HTA process and its application in Brazil.
CONTEXTO E OBJETIVOS: O processo de avaliação de tecnologias em saúde (ATS) tem sido desenvolvido localmente. O objetivo deste estudo foi descrever, analisar e comparar as opiniões dos participantes dos simpósios internacionais de economia da saúde sobre o processo de ATS utilizado no Brasil. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo observacional transversal, realizado nos Simpósios Internacionais de Economia da Saúde de 2006 e 2008, em São Paulo. MÉTODOS: Um questionário estruturado foi aplicado. A análise estatística calculou a distribuição percentual de cada categoria e comparou as variáveis com teste de hipóteses de proporções de duas amostras. RESULTADOS: Um total de 153 e 74 participantes responderam às pesquisas de 2006 e 2008, respectivamente. A taxa de resposta foi melhor na pesquisa de 2006 (67,1%) do que na pesquisa de 2008 (31,8%). A maioria dos entrevistados estava entre 30 e 49 anos e era composta de gestores do sistema de saúde. A maioria considerou o atual processo de ATS incompleto e incapaz de satisfazer as necessidades do sistema de saúde. Entrevistados mencionaram o governo, academia e especialistas como os três principais grupos de pessoas que deveriam estar envolvidos no processo, e eficiência/efetividade, segurança e relevância da doença como os três principais critérios a serem considerados no processo de ATS. Existe a tendência de desenvolvimento de um processo de ATS descentralizado e regionalizado com avaliações e decisões separadas para o sistema público e privado. CONCLUSÕES: O conceito ATS é conhecido. Os atores do sistema de saúde acham que o processo tem limitações metodológicas. Pesquisas adicionais são necessárias para acompanhar o processo de ATS e sua aplicação no Brasil.
Palavras-chave
Technology assessment, biomedical, Health facility administrators, Decision making, organizational, Health services administration, Health policy, Avaliação da tecnologia biomédica, Administradores de instituições de saúde, Tomada de decisões gerenciais, Administração de serviços de saúde, Política de saúde
Referências
  1. Abelson J, 2007, HEALTH POLICY, V82, P37, DOI 10.1016/j.healthpol.2006.07.009
  2. Neumann PJ, 2009, VALUE HEALTH, V12, pS45, DOI 10.1111/j.1524-4733.2009.00558.x
  3. Banta D, 2009, INT J TECHNOL ASSESS, V25, P1, DOI 10.1017/S0266462309090321
  4. Atallah AN, 2009, SAO PAULO MED J, V127, P59, DOI 10.1590/S1516-31802009000200001
  5. Banta D, 2009, INT J TECHNOL ASSESS, V25, P253, DOI 10.1017/S0266462309090710
  6. Banta D, 2009, INT J TECHNOL ASSESS, V25, P255, DOI 10.1017/S0266462309090722
  7. BANTA HD, 1986, INT J HEALTH SERV, V16, P363, DOI 10.2190/7H41-XEEB-AQYY-0CN6
  8. Banta HD, 1993, HLTH CARE TECHNOLOGY
  9. Departamento de Ciencia e Tecnologia Ministerio da Saude, 2006, REV SAUDE PUBL, V40, P743, DOI 10.1590/50034-89102006000500029
  10. Departamento de Ciencia e Tecnologia Secretaria de Ciencia Tecnologia e Insumos Estrategicos Ministerio da Saude, 2010, REV SAUDE PUBL, V44, P381
  11. Drummond M, 2009, VALUE HEALTH, V12, pS8, DOI 10.1111/j.1524-4733.2009.00552.x
  12. Drummond M, 2009, INT J TECHNOL ASSESS, V25, P178, DOI 10.1017/S0266462309090618
  13. Goldbaum Moisés, 2006, Cad. Saúde Pública, V22, P470, DOI 10.1590/S0102-311X2006000300001
  14. Hailey D, 2009, INT J TECHNOL ASSESS, V25, P61, DOI 10.1017/S0266462309090436
  15. *IATS, MISS
  16. LEHOUX P, 2008, SAGE, V14, P295
  17. Lehoux P, 2000, J HEALTH POLIT POLIC, V25, P1083, DOI 10.1215/03616878-25-6-1083
  18. Menon Devidas, 2009, Value Health, V12 Suppl 2, pS14, DOI 10.1111/j.1524-4733.2009.00554.x
  19. Ministerio da Saude, 2009, DIR MET EST AV EC TE
  20. *OECD DIR SCI TECH, HLTH TECHN DEC MAK
  21. Pichon-Riviere A, 2010, INT J TECHNOL ASSESS, V26, P421, DOI 10.1017/S0266462310001042
  22. Poulsen P B, 1998, Ugeskr Laeger, V160, P5041
  23. Sorenson C, 2008, CAN IMPACT HLTH TECH
  24. Wild C, 2003, HEALTH POLICY, V63, P187, DOI 10.1016/S0168-8510(02)00065-9