Mortality in adolescents and young adults with chronic diseases during 16 years: a study in a Latin American tertiary hospital

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
19
Tipo de produção
article
Data de publicação
2019
Editora
SOC BRASIL PEDIATRIA
Indexadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Autor de Grupo de pesquisa
Editores
Coordenadores
Organizadores
Citação
JORNAL DE PEDIATRIA, v.95, n.6, p.667-673, 2019
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Objectives: To evaluate mortality in adolescents and young adult patients with chronic diseases followed in a Latin American tertiary hospital. Methods: A cross-sectional retrospective study was performed in a tertiary/academic hospital in the state of Sao Paulo, Brazil. Death occurred in 529/2850 (18.5%) adolescents and young adult patients with chronic diseases, and 25/529 (4.7%) were excluded due to incomplete medical charts. Therefore, 504 deaths were evaluated. Results: Deaths occurred in 316/504 (63%) of early adolescent patients and in 188/504 (37%) of late adolescent/young adult patients. Further comparisons between early adolescents (n=316) and late adolescent/young adult patients (n= 188) with pediatric chronic diseases at the last hospitalization showed that the median disease duration (22.0 [0-173] vs. 43.0 [0-227] months, p < 0.001) was significantly lower in early adolescents vs. late adolescent/young adult patients. The median number of previous hospitalizations was significantly lower in the former group (4.0 [1-45] vs. 6.0 [1-52], p < 0.001), whereas the last hospitalization in intensive care unit was significantly higher (60% vs. 47%, p= 0.003). Regarding supportive measures, palliative care was significantly lower in the younger group compared to the older group (33% vs. 43%, p= 0.02). The frequencies of renal replacement therapy (22% vs. 13%, p = 0.02), vasoactive agents (65% vs. 54%, p= 0.01), and transfusion of blood products (75% vs. 66%, p = 0.03) were significantly higher in the younger group. The five most important etiologies of pediatric chronic diseases were: neoplasias (54.2%), hepatic diseases/transplantation (10%), human immunodeficiency virus (5.9%), and childhood-onset systemic lupus erythematosus and juvenile idiopathic arthritis (4.9%). Autopsy was performed in 58/504 (11%), and discordance between clinical and postmortem diagnoses was evidenced in 24/58 (41.3%). Conclusions: Almost 20% of deaths occurred in adolescents and young adults with distinct supportive care and severe disease patterns. Discordance between clinical diagnosis and autopsy was frequently observed. (C) 2018 Published by Elsevier Editora Ltda. on behalf of Sociedade Brasileira de Pediatria.
RESUMO Objetivos: Avaliar a mortalidade entre adolescentes e pacientes adultos jovens com doenças crônicas acompanhados em um hospital terciário na América Latina. Métodos: Foi feito um estudo retrospectivo transversal em um hospital terciário/universitário no Estado de São Paulo, Brasil. Houve mortalidade de 529/2.850(18,5%) pacientes adolescentes e adultos jovens com doenças crônicas, porém 25/529(4,7%) foram excluídos devido a prontuários médicos incompletos. Portanto, foram avaliados 504 óbitos. Resultados: Ocorrem 316/504(63%) óbitos entre pacientes no início da adolescência e 188/504(37%) pacientes no fim da adolescência/adultos jovens. As comparações adicionais entre os pacientes no início da adolescência (n = 316) e no fim da adolescência/pacientes jovens (n = 188) com doenças crônicas pediátricas na última internação mostraram que a duração média da doença [22,0 (0-173) em comparação com 43,0 (0-227) meses, p < 0,001], foi significativamente menor nos pacientes no início da adolescência em comparação com os pacientes no fim da adolescência/adultos jovens. O número médio de internação anterior foi significativamente menor no primeiro grupo [4,0 (1-45) em comparação com 6,0 (1-52), p < 0,001], ao passo que a última internação na unidade de terapia intensiva foi significativamente maior (60% em comparação com 47%, p = 0,003). Com relação a medidas de suporte, o cuidado paliativo foi significativamente menor no grupo de pacientes no início da adolescência em comparação com o grupo de pacientes no fim da adolescência (33% em comparação com 43%, p = 0,02). As frequências de terapia de substituição renal (22% em comparação com 13%, p = 0,02), agentes vasoativos (65% em comparação com 54%, p = 0,01) e transfusão de hemoderivados (75% em comparação com 66%, p = 0,03) foram significativamente maiores no primeiro grupo. As cinco etiologias mais importantes de doenças crônicas pediátricas foram: neoplasias (54,2%), doenças hepáticas/transplante (10%), vírus da imunodeficiência humana (5,9%), lúpus eritematoso sistêmico de início na infância e artrite idiopática juvenil (4,9%). Foi feita autópsia em 58/504 (11%) e a discordância entre os diagnósticos clínico e pós-morte foi comprovada em 24/58 (41,3%). Conclusões: Quase 20% dos óbitos ocorreram em adolescentes e adultos jovens com diferentes padrões de cuidados de suporte e doenças graves. A discordância entre o diagnóstico clínico e a necropsia foi frequentemente observada.
Palavras-chave
Adolescent, Chronic diseases, Mortality, Hospitalization, Necropsy, Autopsy, Adolescente, Doenças crônicas, Mortalidade, Internação, Internação, Necropsia, Autópsia
Referências
  1. Alveno RA, 2018, J PEDIAT-BRAZIL, V94, P539, DOI 10.1016/j.jped.2017.07.014
  2. Tannuri ACA, 2016, LIVER TRANSPLANT, V22, P1006, DOI 10.1002/lt.24435
  3. Tannuri ACA, 2015, CLINICS, V70, P387, DOI 10.6061/clinics/2015(06)01
  4. Batra S, 2016, EMERG MED AUSTRALAS, V28, P419, DOI 10.1111/1742-6723.12608
  5. Brasil. Ministerio da Saude. Conselho Federal de Medicina. Centro Brasileiro de Classificacao de Doencas, 2007, DECLARACAO OBITO DOC
  6. Brunelli JB, 2017, REV BRAS REUMATOL, V57, P392, DOI 10.1016/j.rbre.2016.11.004
  7. Cardoso MP, 2006, PEDIATR CRIT CARE ME, V7, P423, DOI 10.1097/01.PCC.0000235257.86519.16
  8. Carlotti APCP, 2016, AM J CLIN PATHOL, V146, P701, DOI [10.1093/AJCP/AQW187, 10.1093/ajcp/aqw187]
  9. Crow SS, 2017, PEDIATR CRIT CARE ME, V18, pE137, DOI 10.1097/PCC.0000000000001084
  10. de Souza DC, 2016, PEDIATR CRIT CARE ME, V17, P727, DOI 10.1097/PCC.0000000000000847
  11. Faco MMM, 2007, BRAZ J MED BIOL RES, V40, P993, DOI 10.1590/S0100-879X2006005000110
  12. GOLDMAN L, 1983, NEW ENGL J MED, V308, P1000, DOI 10.1056/NEJM198304283081704
  13. Halle MP, 2015, BMC NEPHROL, V16, DOI 10.1186/s12882-015-0044-2
  14. Hernandez C, 2009, QJM-INT J MED, V102, P193, DOI 10.1093/qjmed/hcn172
  15. Litvinov N, 2015, CLIN MICROBIOL INFEC, V21, DOI 10.1016/j.cmi.2014.09.004
  16. Lobo Maria Lúcia Saraiva, 2014, Rev. bras. ter. intensiva, V26, P321, DOI 10.5935/0103-507X.20140046
  17. Lopes SRM, 2017, LUPUS, V26, P996, DOI 10.1177/0961203317690616
  18. Matida LH, 2011, CAD SAUDE PUBLICA, V27, pS93, DOI 10.1590/S0102-311X2011001300010
  19. Mokkink LB, 2008, EUR J PEDIATR, V167, P1441, DOI 10.1007/s00431-008-0697-y
  20. Murray CJL, 2015, LANCET, V386, P2145, DOI 10.1016/S0140-6736(15)61340-X
  21. Naghavi M, 2015, LANCET, V385, P117, DOI 10.1016/S0140-6736(14)61682-2
  22. Sargsyan S, 2016, J PEDIATR-US, V177, pS21, DOI 10.1016/j.jpeds.2016.04.038
  23. Silva MF, 2015, J RHEUMATOL, V42, P2296, DOI 10.3899/jrheum.150142
  24. Tannuri ACA, 2011, TRANSPL P, V43, P161, DOI 10.1016/j.transproceed.2010.11.013
  25. Volpon LC, 2016, PEDIATR CRIT CARE ME, V17, pE229, DOI 10.1097/PCC.0000000000000685